Ariel Drummond
Me mexo na cama e me espreguiço na cama, meu corpo está dolorido como se algo terrivelmente pesado tivesse passado tivesse passado por cima de mim. Abro meus olhos e viro para o lado, meu lado da cama está vazio, passo a mão sobre o travesseiro e reprimindo os pensamentos voltados a ele me levando da cama, assim que eu levanto percebendo estar totalmente pelada, minha expressão muda e meus pensamentos me confundem.
O sonho da noite anterior parecia tão real, a transa que foi incrível, me pareceu tão real que acordei com minha intimidade dolorida. Cubro o meu corpo com um robe e vou para o banheiro, faço minhas necessidades e me aproximo da pia, lavo o meu rosto e escovo os dentes, volto ao quarto atrás do meu dispositivo, verifico as horas que marcava 9h da manha, me s
Ariel Drummond— Me solta Arthur! Eu vou tirar a sua vida!Ele me tem em seu ombro com os pés imobilizados enquanto ele me levava em direção ao nosso quarto, em meio às minhas palavras de ódio eu chorava, quero destruí-lo por saber que eu passei cinco anos sofrendo por alguém que estava forjando a própria morte. Passei noite desabando com o rosto escondido entre o travesseiro porque eu não conseguia superar a sua "partida".— Fique quieta! - ordena acertando um tapa na minha bunda.Ele passa pela porta da suíte, nos tranca no cômodo e se aproxima da cama, ele me joga sobre o colchão e tento me espernear para tê-lo longe de mim, mas com o seu gênio impaciente ele segura meus pulsos com força e senta ao meu lado me obrigando a olhá-lo.— A gente precisa conversar.— Conversa com meu punho.. - tento me soltar, mas ele me domina facilmente.Tento de alguma forma lutar contra ele, mas sequer os seus músculos se
Ariel DrummondArthur nos leva para a cama e na borda do colchão comigo ainda em seu colo, ele passeia suas mãos pelo meu corpo até chegar na minha bunda e apertar com vontade apertando por cima do robe.— Não acredito que está aqui. - deslizo minhas mãos por dentro do seu cabelo macio e sedoso, encaro aqueles olhos azuis.— Eu também não acredito que eu estou aqui. - ele esbanja um breve sorriso. — Sonhei tanto por isso.Naquele momento me permitir lhe abraçar sem nenhuma malícia, sinto o cheiro da sua pele natural, ele também retribuiu o abraço e me fixou em seu aperto, me sentia protegida e acolhida. Desfiz o abraço e novamente encarei seu rosto, sinto o seu pênis duro dentro da sua calça moletom acima da minha intimidade, ele estava distraído, completamente vidrado sem desviar seus olhos dos meus.— Eu não deveria, afinal ainda estou zangada com você.. - falo com a voz sedutora.Levo minhas mãos até o robe e
Ariel DrummondA água percorre é desliza pelo meu corpo até finalizar em meus pés, aperto as suas mãos que rodeiam a minha cintura e pouso a minha cabeça em seu peito. Arthur e eu transamos feito loucos para matar a dolorosa saudades que tínhamos um do outros, mas independente do que fizemos ainda pouco para recompensar os cinco anos perdidos. Estava feliz que ele tenha retornado para a minha vida, agora tudo será diferente, percebo que teremos de explicar para nossos filhos, eles receberão um choque ao ver o pai deles.— O que tanto pensa princesa? - ele me perguntou tirando-me dos pensamentos.— Em nossos filhos. - respondo — Como contaremos para eles que você está vivo?Viro-me para encara-lo, sua expressão é de preocupação, talvez ele não tenha pensado sobre isso antes, ou talvez não saiba como fazê-lo.— Eu não sei.— Eu os criei tentando ser mãe e pai deles, eu tentei ser os dois para não ouvi-los pergunta
Ariel Drummond— Você tá queimando o pano!Me aproximo rapidamente dele e ponho o pano sobre a pia ligando a torneira.— Eu não tô queimando nada, quem queimou foi o fogo e não eu!Encarei seu rosto aborrecida, estávamos na metade dos preparativos e já era a segunda vez que nos vimos em conflito outra vez, já preparamos a massa da torta e seu recheio, agora apenas esperando que a massa da lasanha está pronta e por fim levaremos ao forno.— Onde está assadeira refratária? - lhe pergunto.— E eu sei mulher. - ele anda até a geladeira e verifica dentro dela. — Aqui ela não está.— E o que uma assadeira vazia faria dentro de uma geladeira?— Não é aqui que guardam?— Arthur, você é muito inteligente em arquitetar planos, acabar com vidas e liderar uma organização, mas é burro em coisas simples.— Esqueceu de falar que sou gostoso. - ele aproxima-se de mim e da um tapa na minha bunda. — Eu não sou burro, apenas
Ariel DrummondSentados sobre o enorme tapete da sala principal, Arthur e eu comemos a nossa lasanha e torta de frango, o vinho fazia parte da refeição, a lareira estava ligada enquanto uma tempestade caia lá fora, enquanto nos alimentava conversávamos sobre os nossos filhos.— Eu não acredito, ela fez isso mesmo? - ele pergunta se referindo a Estella.— Sim, ela jogou a boneca de Suzana fora e mentiu na cara dura, jogou a culpa no irmão e a discussão já não pertencia mais a ela.— Ela sustentou a mentira?— Sim. Ela me encarou pelo retrovisor e sorriu enquanto os irmãos discutiam.— Nossa.. Tão pequena e tão manipuladora.— Ela é extremamente ciumenta, isso me lembra de alguém..— Eu não sou ciumento.— Pra quem escondeu que meu amigo estava vivo.. Qual o motivo mesmo?— Fiz isso ao meu favor, princesa. Foi a chave para que você se apaixonasse por mim.— Calado você é um poeta,
Ariel Drummond— Como se sente?— Depois dessa transa? Exausto.— Não é sobre isso que estou perguntando. — Então, sobre o que? — Como se sente sabendo que em algumas horas irá conhecer nossos filhos?— Estou nervoso.Estávamos deitado na cama enrolados nos lençóis cobrindo nosso corpo pelado, já era 6h da amanhã, dormimos a noite toda depois de deixarmos a fala principal, agora assim que acordamos, transamos na tentativa de diminuir a ansiedade em saber que os três voltarão hoje para a mansão, finalmente eles verão o pai.Me sinto irresponsável e fraca por não ter falado de Arthur para eles, mas como uma egoísta e com raiva da sua falsa morte eu preferi me calar, achei melhor fazer os dois papéis do que falar de Arthur.— Me fale sobre eles, quero que me diga do que gostam, tudo.Me levanto do colchão e me encosto na cabeceira da cama.
Arthur DrummondHá mais ou menos cinco anos atrás eu era um líder frio e cruel com todos que entrava em meu caminho, Ariel mesmo não ter feito nada contra mim conheceu esse meu lado. Fui um verme miserável que a machuquei, aprisionei em minha vida para que me desse herdeiros, príncipes da máfia. Eu não imaginava ser um pai presente e carinhoso, eu apenas os criaria e ensinaria dentro da irmandade para que fossem cruéis e perigosos como eu, que seguissem meus passos.Mas agora tudo mudou quando conheci ela, a minha doce esposa, jamais pensei que eu mudaria por uma mulher, sempre fui machista e dominante, mas algo mudou, me encontro de quatro por ela. Hoje estou outro Arthur, continuo obsessivo pela minha mulher, mas respeito suas limitações, eu a amo e dela eu quero sua entrega espontânea, nada forçado.Meu pai foi um homem presente na minha infância não para me dar amor como a minha mãe, mas para me ensinar desde criança a se
Arthur DrummondQuando meus filhos se retiraram Ariel e a empregada subiram as escadas, juntamente com o Noah, naquele momento Trevor se aproximou de mim.— Preciso falar com você.Apenas dei-lhe as costas e deixei claro para que me seguisse até o escritório, ao passarmos pela porta eu a tranquei e me aproximei da minha poltrona sentando nela.— O que aconteceu?— Um dos anciões foi assassinado nessa madrugada.— Qual deles?— Boris Hoover, o ancião mais antigo da irmandade. Ele foi encontrado sem vida na propriedade, pendurado na parede com pregos nas mãos e nos pés.Quando Trevor me contou em detalhes elas me lavaram para nove anos atrás. Quando formei a falsa aliança com a máfia tailandesa e visitei a organização de Heron, ele mostrou-me sua sala secreta de tortura, nela havia um homem totalmente nu pregado sobre a parede com pregos de made