CAPÍTULO 51 Arthur Taylor De dentro do carro fui fazendo várias ligações. Liguei primeiramente para a delegacia de Buenos Aires, e depois para as outras mais próximas, embora todos me informaram que ela não havia aparecido, então isso me deixa muito mais preocupado, pois, significa que ela pode estar em perigo, pode ter acontecido alguma coisa, e só de pensar nessa possibilidade já fico louco. Tentei muitas vezes ligar no celular dela, e sempre constando desligado. — Ela me ligou ontem era quase dezesseis horas, mas eu só vi depois... o celular ficou com a Samantha, e ela não ouviu tocando! — dona Meg disse, e na mesma hora olhei para o Yuri e depois para a água de salsicha, que mentiu outra vez, e dei um meio sorriso pra ela. — Tá ruim do ouvido, hein cunhada! — me olhou feio, e agora me segurei para não gargalhar. — Arthur... ela não está com o seu cartão? Verifica se ela não usou! — Yuri falou, enquanto dirigia. — Acho difícil
CAPÍTULO 52 Sophia Clark Taylor O desespero estava me tomando conta, como eu iria conseguir sair dessa? Os dois que pareciam um casal, eram dois malucos e ficavam discutindo o tempo todo. E, o rapaz do meu lado, pegou a arma do outro e ficava me apontando e me comendo com os olhos, eu já estava ficando preocupada com isso, será que ele não tem outras intenções? Cheguei a pensar várias vezes em pular do carro em movimento, mas o carro estava numa BR, vazia, numa estrada escura e sem nada em vista. Eu estava sozinha, sem dinheiro, sem documentos, sem celular, e sem o cartão do Arthur, o que eu poderia fazer? — Para onde estamos indo? — perguntei quando o carro entrou numa ruazinha de chão, e agora parecia mais assustadora a minha situação, e eu precisava me acalmar, porque ficar nervosa não estava me ajudando em nada. — Vamos esperar amanhecer dondoca! Não tem nenhum lugar nesse horário para gastar! — a mulher comentou. — VÊ SE TU SE COMPORT
CAPÍTULO 52 parte 2 Dei graças a Deus quando os dois voltaram, e fiquei feliz em vê-los com sacolas. — Deu certo! Bora pro Shopping gastar com joias que dão pra vender depois! — o homem falou, e agora não sei se fico aliviada ou não... eles não me matariam já, mas o gasto do Arthur vai ser grande, e por culpa minha. — Vamos pegar leve lá... se passar a compra, a gente tem outros planos, lembra? — a mulher falou, e o cara concordou. Ambos os sem vergonhas, pareciam felizes de gastar o dinheiro do Arthur, e me jogaram umas coisas de comer em cima de mim. Eu não iria comer, estava com raiva..., mas, pensei que se o dinheiro é do meu marido, porquê eu não comeria, não é? E, outra... se for pra passar raiva, vou passar de barriga cheia, então comecei a comer, já era perto do almoço. Dessa vez, foi a mulher e o rapaz, de certa forma fiquei mais aliviada, pelo menos esse não estava tentando nada comigo. Não demorou muito e a mulher e o nojento voltaram, feli
CAPÍTULO 53 Arthur Taylor Assim que desci do carro, me aproximei do carro vermelho suspeito e comecei a observar minuciosamente cada detalhe e de forma rápida. Estava bem sujo e descuidado, certamente a pessoa que é dono dele não se importava com isso. Mas ao olhar com cuidado no banco de trás, algo me chamou muita atenção e coloquei o rosto no vidro para olhar mais de perto. — Yuri, vem aqui! — se vira me olhando e vindo até o carro. — O que foi? — Olha ali... aquela não é a aliança que comprou? Inclusive igual a minha? — questionei. — Sim... caramba, ela está aqui! — pareceu querer correr comigo até as lojas, mas o impedi. — Quebre o vidro e pegue a aliança dela! Te pago depois... — Tá... — saí correndo, deixando todos lá e feito louco fui entrando nas lojas à procura dela. Abri uma foto linda que achei no celular de tela, e fui mostrando para as pessoas perguntando por ela, até que uma moça me perguntou: — Qual
CAPÍTULO 54 Sophia Clark Taylor Assim que o policial chamou o Arthur, a minha mãe apareceu, e junto com ela veio a Samantha, e dessa vez precisei me controlar, não vou bater nela porquê está perto da minha mãe, mas não entendi o que veio fazer aqui, junto com o meu marido... bufei. — Tomara que esse policial tenha me entendido! — falei baixinho. — O Arthur tá fora da lei, e eu mesma vou contar que ele não podia estar em outra cidade! — Samantha mal falou, e meti um soco na barriga dela, com gosto. O Yuri riu alto, mas a minha mãe entrou no meio. — Que isso? Nunca foram de brigar, e agora vão ficar de palhaçada? — A Samantha quer me roubar o Arthur, e bem ou mal... ele é “MEU” marido, e já deixei bem claro isso pra ela, mas ela não perde a oportunidade de tentar sentar no colo dele! — a minha mãe abriu a boca e colocou a mão tapando. — Samantha, do céu... que história é essa? — tirou a mão da boca, e segurou nos ombros dela. — Voc
CAPÍTULO 55 Sophia Clark Taylor Assim que entramos na banheira, ele encostou o meu corpo no dele com cuidado logo que sentou. Puxou a minha cintura me fazendo sentir o seu pau completamente duro encostando na minha bunda. — Arthur... — Oi... — O que está fazendo? Estou com um pouco de dor de cabeça... — Eu não sei... sinto a sua falta... só quero ficar perto... — encostou a boca na minha nuca. — Tenho... — parou de falar, parecia ter se engasgado com as próprias palavras. — Tem o quê? — me virei pra ele. — Vontade de te sentir... eu não sei como te tocar, mas eu queria aprender, acho que estou sentindo vontade disso, é estranho... — O que é estranho? Eu sinto vontade de te tocar também, mas eu respeito os seus limites... se você quiser tentar a gente tenta... — É, que nunca senti falta! — colocou a mão no meu ombro, parecia com medo... estava leve demais. — pode repousar a mão... explore! — me virei pra e
CAPÍTULO 56 Arthur Taylor Que merda de cunhada empata foda! Eu poderia jurar que agora ia, e a desgraçada conseguiu estragar! Tá certo que adorei ficar com a Sophia na banheira, embora eu me sinta tão perdido em como me aproximar dela, e tocar como ela merece. A pele dela me parece tão sensível... as vezes tenho vontade de apertar com força, mas hoje eu queria tocar. A forma como fiz isso soou tão natural, que me senti à vontade com ela, e senti desejo de fazer outras coisas, mas com aquele grito, não deu. Precisamos parar tudo. Quando chegamos na sala, até que me senti aliviado em ver que não foi só eu que me ferrei, e a água de salsicha estava apanhando da sogrinha na sala. Ela corria em volta do sofá com uma almofada grande, e tentava se proteger da dona Meg que ganhou mais uns pontos comigo, agora. Então fiquei parado na porta da sala, e segurei a ruivinha para ouvir o barraco de camarote. — Credo, mãe... é mentira! — Samantha f
CAPÍTULO 57 Arthur Taylor Quando ela puxou o roupão vi uma marca roxa no seu ombro e outra no braço, e me lembrei que ela passou a noite toda com aqueles loucos, e dois deles eram homens, e nisso me bateu um desespero, me senti sufocado. Puxei o outro lado do roupão olhando minuciosamente para todo o seu corpo, e ela não me falava nada, estava em silêncio. Vi uns roxos mais fracos na barriga, e um bem aparente um pouco acima dos seios, pelas marcas eu entendi muito bem o que poderia ter acontecido ali e precisei me levantar, ficando de costas. Tirei o meu roupão, e peguei uma roupa, me vestindo em seguida. Peguei um pijama confortável que vi, e uma calcinha, então me virei pra ela. A olhei nos olhos, e me ajoelhei na sua frente. Segurei na sua cintura e comecei a beijar aonde estava marcado, ela ficava me olhando e de vez em quando eu dava uma olhadinha pra ela, e então vesti uma calcinha e a calça. — Está comportado, hoje...