Catarina pega em sua mão. “Fico feliz, agora sabe que nem todos são iguais.”“Sim. Ele me incentiva e me provoca, mas nunca forçou nada.” Catarina sorri e diz a ela.“Se eu te contar um segredo, promete não abrir a boca?” Aurora promete.“Toda agitação que sinto, este jeito impulsivo que tenho, Leonardo consegue me controlar.” Aurora arregala os olhos.“Está de brincadeira?” “Não mesmo. Meus hormônios, que me induzem a agitação, são acalmados por ele.” Aurora cai na risada.“Catarina, você é cem por cento agitada.” Diz ela sorrindo. Catarina sorri de volta. Aurora para e olha para ela.“Amiga, isso é bom, mas, ao mesmo tempo, complicado. E quando ele precisar viajar? Ou talvez, sei lá, acontecer algo que não possa ficar juntos?” “Vou pensar nisso, quando acontecer. Por agora, está tudo bem. Vamos ver o que acontece mais a frente.” Aurora balança a cabeça. “Eu não sei se tenho pena ou dou risada. Leonardo deve passar um aperto com você.” “Um pouco, mas ele não fica atrás, o
Madalena olha para eles. “Que bom que deu tudo certo. Mas e a conversa de antes? Sobre comprar mais um terreno, é uma competição entre marido e mulher?” Catarina sorri. Aurora, responde à pergunta.“Não Mada, é uma forma de duas grandes cabeças empresariais. Os dois estão negociando, um não aceita favor, no caso Catarina. O outro não quer aborrecer ela, no caso Leonardo.” Valdo olha e diz.“Não seria mais fácil, Catarina falar que se interessou por dois terrenos e Leonardo ficar com o restante?” Rafael dá uma risada.“Aí não teria graça, os dois têm uma mente muito lucrativa. Mas é só uma forma de falar dos dois. Isso acontece nos negócios.” Catarina e Leonardo sorriem.“Vida, mas gostou do terreno mesmo?” “Sim. Eu vou ver o terreno ao lado. Isso se não tiver comprado.”“Não comprei nada ainda. Só investiguei, valores e o porquê estão à venda.”“Então vou ficar com o casarão e o terreno da direita.” Alice se interessa em saber o motivo. “Foi o que conversei na sala com a Auror
Plínio sorri e fala para Alice.“Acho que devia ser decoradora.” Alice olha surpresa para ele. “Não me olhe assim. Veja o que já fez, decorou todas as casas, e gostou de planejar a decoração. Se eu fosse você pensaria nisso.” Ele fecha a porta e sobe com ela. Alice deita em seus braços. “Falou sério, ou brincou?” “Falei sério amor. Você tem bom gosto. E acho que gosta disso. Vejo o brilho quando fala em decorar, seus olhinhos brilham igual às estrelas.” Alice suspira.“Vou pensar.” Plínio ajeita, para dormirem.Catarina e Leonardo foram para casa conversar, enquanto ela fazia um café, conversavam.“Vida, vai mesmo comprar os terrenos?” Catarina perguntou, sentando à mesa.“Eu tenho certeza, que quando fizer a filial do Brasileirinho, o lugar vai valorizar. E o bufê também. Eu queria te oferecer ajuda, mas sei que vai rejeitar meu dinheiro, mesmo sabendo que tudo que tenho, também é seu.” Catarina olha para ele.“É verdade, mas acho que me entende. O restaurante é meu sonho. A
O dia, amanhece com novas promessas. Catarina vai assinar a compra do casarão e do terreno ao lado. Ela liga contando a Leonardo e falando que vão comemorar a noite. Ele parabeniza ela e diz que vai comprar as outras terras também. Catarina fica feliz. Ela desliga e liga avisando a Aurora e Madalena. “Estou saindo daqui. Avise mamãe e Plínio. Vamos comemorar hoje.” Aurora conta a todos no restaurante. Todos comemoram juntos. Aurora fala para a equipe os acalmando. “Vamos voltar ao trabalho. Catarina já está voltando, depois do trabalho brindaremos com ela.” Catarina chega mostrando a documentação da compra.“Hoje comemoramos a noite.” Todos vão trabalhar felizes. Ela liga e avisa Leonardo, da comemoração com os funcionários e que, vai para casa depois. Que vai ser rápido. Leonardo sorri e pergunta se quer que ele vá buscá-la. “Não precisa, vida, vai ser rápido.” Eles voltam ao trabalho. Leonardo, depois da compra de Catarina, manda comprar o dele. Rafael e o advogado
Plínio sorri ao falar.“Isso é fácil, pode fazer um curso, isso vai te ajudar em aperfeiçoar, bom gosto você tem. Acho que será bom.” Alice fica pensando e depois decide fazer o que ele disse.“Mas e você? Vai ficar sozinho…”“Vou não, meu amor, vou trabalhar para montar um local para você. Usar o que eu tenho de conhecimento e ver se construo um espaço para atender.” Alice começa a se empolgar.“Podemos usar minha antiga casa!” “Sim, mas se quiser ficar perto de Catarina, vejo com Leonardo um lugar próximo onde ela vai construir.” Alice fica em dúvida.“Plínio! Você agora pegou pesado. Me deixou em uma decisão terrível.” Plínio a ajuda a levantar.“Então para de pensar. Vá fazer o curso, depois vemos o resto.” Alice sorri ao dar a mão a ele. Catarina e Leonardo estão desfrutando a intimidade deles. “Amanhã, vou ligar para o arquiteto que fez o brasileirinho. Ele sabe tudo o que vou querer. Para te agradar, vou te pedir uma ajuda.” Leonardo senta e olha para ela.“Não acredito,
Leonardo pensa na sugestão do pai. “Temos poucos lugares para crianças aqui.” Ele completa.Leonardo levanta e anda um pouco. Depois pega o telefone. “Rafa? Pode dar um pulinho aqui?” Rafael não demora. Abre a porta perguntando.“Algum problema?” “Escute a sugestão do meu pai. Depois, diga o que acha.” Plínio explica tudo novamente a Rafael. Ele senta e olha o Leonardo.“Eu não sou especialista em saber, se tem lugares para crianças, mas é uma boa ideia. Eu acho que, quando se sai com filhos, sempre é bom ter um lugar onde possam brincar, e criança adora. Já fomos crianças um dia. Era sempre bom poder brincar.” Leonardo, está encostado na janela. Rafael olha sem graça para os dois. “Foi mal, gente. Acho que falei demais.” Leonardo responde.“Esquece, te chamei por isso. Eu não tenho muita experiência, mas você é diferente. Além de ter uma infância, tem sobrinhos. Por isso, quis sua opinião. Também não precisa ficar assim. Eu e meu pai, já superamos nosso passado. Pelo menos,
O câmera desliga e espera. Leonardo vai a um canto juntamente com Rafael e Valdo. O advogado diz a ele.“Infelizmente, é melhor contar a verdade, da forma que ele falou, pode deixar margem para pensar que fazem algo errado. Mesmo se tivermos a visita da receita ou uma investigação, você está limpo. Tudo é documentado e certo. Mas a dor de cabeça é imensa, não vale, a pena passar por isso. E leva meses para provar. Falando a verdade e mostrando os documentos, já corta pela raiz o problema.”“Miserável!” Leonardo fala passando a mão pelo cabelo. “Eu não queria falar sobre as esmeraldas.” “Infelizmente agora é tarde. Uma hora iria aparecer. Melhor a verdade da sua boca, que suposições infundadas.” Rafael olha para Leonardo.“Procure manter a calma. Também não precisa detalhar. Diga só o que interessa.” Valdo olha o repórter de longe.“Vai ser melhor Leonardo, repórter tem jeito para distorcer as coisas.” Leonardo respira e se ajeita.“Vamos lá. Quero terminar logo. Já estou com vont
Madalena chega perto de Valdo.“Mas, o que pode nos afetar?” Valdo olha para ela.“Senta Lena, vamos explicar o que aconteceu.” Leonardo pergunta a Catarina. “Você está bem? Teve algum problema ao sair do restaurante?” Ela não entende nada. E olha estranho para ele. Aurora conta o que aconteceu. Eles escutam e se olham. Alice está calada ouvindo ao lado de Plínio. Ele olha para o filho. “Eu acho que demorou, uma hora ia vazar a notícia. Plínio fala. Alice pondera.“Agora, não é o momento de perder a cabeça, devemos encontrar um jeito de arrumar a situação.” Catarina levanta.“E pelo visto, já estavam conversando antes.”“Sim, filha, eles chegaram cedo. De tudo que pensamos, o que achei mais viável, é vocês se afastarem. Logo aparece outra notícia e esquecem de vocês.” Catarina arregala os olhos. “Eu me recuso a fazer isso, acabei de comprar meu terreno, já liguei paro meu arquiteto. Eu não vou deixar de trabalhar.” Leonardo fica nervoso.“Mas não percebeu que vai ficar ex