Já era quase sete da manhã. Vesti um conjunto confortável de terno e bermuda de linho, de marca renomada com slippers dourados. Precisava descansar meus pés, pois os sapatos que usaria com vestido de noiva embora fossem confortáveis, eram altíssimos.
Não usei maquiagem, pois logo faria os procedimentos de limpeza facial.
Quando desci para o café da manhã, a mesa já estava posta... Para uma pessoa. Min-ji serviu-me de uma xícara de chocolate quente.
- Ninguém vai tomar café da manhã comigo? – Perguntei, só para confirmar o que já estava bem claro.
- Sua mãe marcou o “dia de mãe da noiva” para bem cedo, seu pai não chegou ainda da viagem e a sua irmã apareceu quase pela manhã e pediu para não ser acordada em hipótese alguma porque precisava descansar.
Suspirei, resignada:
Eu estava a remexer a comida, sem muito apetite, quando a porta de vidro automática se abriu e vi minha mãe, radiante e linda, como sempre, num belo vestido preto e sandálias da mesma cor.Calissa Rockfeller era uma mulher alta, morena, de pele clara e cabelos longos e sedosos. Os olhos eram castanho claros e ela tinha seios fartos e pernas longas. Eu e Mariane nos parecíamos com ela.- Mãe! – Nem cheguei a levantar da cadeira e ela deu-me um beijo na testa, sentando junto de mim, enquanto largava a bolsa pequena, com o enorme logo da marca, sobre a mesa.- Não pensou que eu fosse deixá-la almoçar sozinha no seu último dia de solteira, não é mesmo?- Pensei que sim... – Confessei, sorrindo feliz com a presença dela.Não demorou nem cinco minutos e foi trazido um prato para ela e a mesa foi reposta para duas pessoas. Ela logo serviu-se, elogiando a
Do Spa para noivas fui levada de volta para minha casa. Assim que entrei na sala principal, meus pais estavam esperando, já prontos.Calissa Rockfeller usava um vestido longo vermelho, com uma fenda que mostrava boa parte de suas longas pernas perfeitas. Era justo e com um decote profundo. Os cabelos escuros estavam com as laterais presas, dando um ar absolutamente requintado. Eu não esperava menos da minha mãe. Ela sempre brilhava por onde passava, dando um show de elegância e perfeição.Meu pai, por sua vez, também estava muito bem no terno azul escuro, quase preto. Jordan Rockfeller, mais conhecido por todos como J.R, estava sempre elegante. Terno era sua roupa do dia a dia, embora nem sempre fizesse uso da gravata. Ele era um homem claro, com cabelos castanhos que já ganhavam muitos fios brancos, que ele fazia questão de exibir. J.R era dez anos mais velho que minha mãe. Ainda assim a diferen&cced
No meu caso, não houve espera. Meu casamento foi planejado em dezoito meses. E embora eu soubesse todos os detalhes desde a cerimônia na igreja até a recepção e lua de mel, foram minha mãe e sogra que organizaram tudo minuciosamente. Minhas escolhas foram entre branco ou amarelo para as flores. Noriah Norte ou Sul para a lua de mel. Jantar com frutos do mar ou contratar o requintado buffet de Noah Collins. E eu não podia reclamar, afinal, me deixaram ficar com o sapato rosa que eu quis. E aceitaram praia na lua de mel, já que eu era louca pelo mar. E o vestido de noiva ninguém tocou o dedo, embora teve muita opinião e crítica. Mas nisso eu não deixei elas intervirem. Afinal, só se casava uma vez na vida.Desde sempre, os Monaghan tanto quanto os Rockfeller foram favoráveis ao casamento entre mim e Colin. Nem a minha pouca idade quando me apaixonei por ele fizeram meu pai ficar bra
Assim que cheguei na porta da igreja, as madrinhas foram entrando na ordem do ensaio, uma a uma. Mariane era a última da fila. Quando chegou a vez dela, minha irmã me encarou, incerta sobre o que fazer. - Entre, minha irmã! – Falei, tentando dar um sorriso. A parte boa de chorar de tristeza e raiva durante uma cerimônia de casamento é que todos achavam que as lágrimas eram de emoção e felicidade. Mariane tomou seu lugar e entrou por último, seguindo pelo corredor com um belo tapete vermelho, que aguardava meus pés envoltos num lindo sapato rosa pink. Meu pai deu-me seu braço, no qual segurei com minha mãe direita, aflita. O buquê tremulava na minha outra mão. O antes emocionante e agora irônico som da orquestra municipal tocando e cantando “Ave Maria” iniciou assim que eu e J.R passamos pela porta principal. A igreja catedral estava decorada lindamente, se é que precisava de flores para enfeitar um local que já era belo
- Claro... Imediatamente... – falei, deixando o altar – Continuem a cerimônia... Creio que a noiva pode ser substituída facilmente – gritei para ser ouvida por todos – É só substituir uma Rockfeller por outra. Aposto que Colin nem vai reparar a diferença.Levantei meu vestido e saí apressadamente, evitando despencar no meio do corredor. E então o sapato pink, que sequer seria visto, já marcava presença no tapete vermelho.Jamais, em toda a minha vida, imaginei deixar o meu noivo no altar. Especialmente pelo fato de ele ter me traído com minha própria irmã.Naquele momento, tudo que um dia achei sentir por Colin Monaghan se desfez por completo, como se nunca tivesse existido. Se eu queria vingança? Não. O mal já tinha sido feito e por sorte eu fui informada a tempo, antes de dar um dos passos mais importantes da minha vida em dire&
Beijei Charles imediatamente, como desejei desde o primeiro momento que o vi, ali, naquele mesmo lugar, afinando sua guitarra. Senti seus lábios consumindo os meus, o desejo tão forte e intenso quanto o que me atormentava nas últimas horas.Puxei seu pescoço ainda mais, sentindo sua língua exigente, pedindo passagem em cada canto da minha boca sedenta. Ele tinha um gosto inexplicável de quero mais, com se eu pudesse ficar ali para sempre naquele beijo. As mãos de Charles passeavam pelas minhas costas e nossos corpos estavam tão juntos que mais pareciam um só para quem nos visse de longe.Nem as palmas e gritos enlouquecidos nos fizeram parar. Aquele era o melhor beijo da minha vida. Minha língua entrou no interior da boca dele, explorando seu gosto, sentindo imediatamente seu membro endurecido dentro da calça.Eu não queria que aquele momento acabasse nunca. Era uma mistura de se
Ele abriu minhas pernas e deixou o vestido desenrolar sobre ele, cobrindo-o por completo. Fechei os olhos ao sentir sua língua na extensão da minha intimidade, enquanto um dedo apertava meu clitóris, fazendo-me gemer alto.- Me desculpe... – Falei imediatamente.- Por que desculpas? – a língua saboreou a umidade excessiva da minha boceta. – Só pode desculpar-se por demorar tantas horas para voltar... Por isso pede desculpas? – A língua entrou na minha cavidade profundamente, fazendo-me gemer novamente, sem conseguir conter-me.- Pelo... Gemido alto... – Falei, a voz quase não saindo.- Pode gemer o quanto quiser, garotinha. E gritar também... Aqui ninguém nos ouve... E eu confesso que estou a gostar dos seus gemidos... Verdadeiros, intensos.- Não viu nada... Foram contidos... Por muito tempo. – Me ouvi dizendo.- A visão daqui de
Charles pegou minha mão e foi em direção à porta, destrancando com a chave. Voltamos ao ambiente de música alta e fumaça de cigarros, regado à bebidas e pessoas que falavam todas ao mesmo tempo, quase gritando. Fomos até o bar e ele chamou um dos barman’s, falando algo no seu ouvido. O jovem rapaz sorriu e lhe entregou um chaveiro contendo algumas chaves, me observando curioso e sorridente.- Vamos! – Ele disse, me puxando entre a multidão.Enquanto eu o seguia, sentindo sua mão firme na minha, Charles foi cercado por algumas mulheres. Me aproximei dele, colocando a cabeça no seu ombro, enquanto enlaçava sua cintura, deixando claro que “eu” estava com ele.- Sua performance foi excelente hoje. – Uma delas disse, com voz languida.Eram mulheres bonitas e bem vestidas, as três beirando os trinta anos.- Obrigado. &ndas