- Gui, vamos escolher o nome da nossa irmãzinha? – Ela convidou.
- Eu... Acho que isso não somos nós que escolhemos. – Ele me olhou.
- Podem escolher. Eu... Ficaria feliz se fizessem isso vocês dois... Juntos. – Fui sincera.
- Realmente não se importa?
- Não... Ficaria lisonjeada.
- Eu pensei em Melody II. O que você acha?
Nós dois começamos a rir.
- Eu acho que ela não vai querer ter o mesmo nome que você. – Ele explicou.
- Mas Melody é um nome bonito. – Ela disse seriamente.
- Eu acho Melody um nome lindo. Mas a bebê precisa ter um nome só dela.
- Mas tem vários Guilhermes. Então você não tem um nome só seu. – Argumentou.
Balancei a cabeça, achando engraçada a discussão deles, deixando Guilherme resolver o problema.
Apertei a mãozinha de Melody, instantaneamente. Os olhinhos dela se fixaram nos do irmão, que a pegou no colo, mudando completamente a expressão. Deu-lhe um beijo no rosto e olhou para a mãe, Kelly:- “Nós” não faremos nada – disse firmemente – Porque a metade da casa é “minha” e não “sua”. Eu não quero. Na verdade, nunca quis nada... Porque dinheiro não vai resolver o meu problema. Quando você vai entender isso?Kelly ficou incrédula, olhando para o filho, sem reação. Ele continuou, olhando para Melody:- Esta linda casa é de Medy... – sorriu – Alice... E Sabrina – me olhou – E eu não vou fazer absolutamente nada contra elas... Porque são minha família, tanto quanto você e minha avó.Deus! Respirei fundo, aliviada. Eu imaginei que um dia Guilherme iria se livrar das garras daquela mulher, que o sufocava com suas vontades sem sentido. O garoto sempre foi inteligente, dedicado e altruísta. Ele me defendeu quando todos me julgaram com o vídeo... Pegou minha mão, me tirando do quase “ape
Saí do banho e peguei a toalha, me enxugando com um pouco de dificuldade. Meus pés estavam inchados e os lábios também. Enquanto penteava os cabelos, senti um líquido quente escorrendo pelas minhas pernas.Meu coração acelerou. Fui até o quarto e disse para Charles, que estava lendo um livro para Melody, deitados na cama:- “El cantante”... Eu acho que Alice quer conhecer a família.Os dois me olharam imediatamente:- Como assim? – Ele perguntou.- Eu quis dizer que está na hora do parto, porra! – Gritei.Ele levantou imediatamente. Melody saiu correndo, gritando:- Vai nascer! Alice vai nascer!Charles veio até mim, fazendo perguntas aleatórias, sem tomar nenhuma atitude. Quando percebi, Yuna, Min-ji, minha mãe e Colin estavam ali, todos falando ao mesmo tempo, me deixando zonza.- Eu acho que temos que chamar uma ambulância. É perigoso levá-la ao Hospital no carro. E se o bebê nasce no meio do caminho? – Colin sugeriu.- Teríamos que fazer o parto? – Charles enrugou a testa, confuso
Guilherme olhou para Charles e não disse nada. Depois me fitou, em seguida vindo até mim e entregando as rosas:- São... Para você.- O-obrigada pela gentileza. – Minha voz saiu fraca.- É o mínimo que posso lhe dar... – olhou para Melody e Alice – Depois de ter feito colocado no mundo estas duas preciosidades.Entreguei as rosas para minha mãe, que foi providenciar um vaso.- Posso pegar um pouquinho? – Ele pediu para Melody.Ela assentiu com a cabeça e ele pegou a bebê firmemente dos braços dela.Percebi o quanto Guilherme estava emocionado com aquele momento e gostaria tanto de saber o que passava na cabeça dele enquanto via a irmã e parte da sua família reunida ali.Nossos olhos se encontraram e ele disse, sem jeito:- Ela é parecida com você.- Espero que isso seja bom. – Brinque
- Um processo lento... E com muitos escândalos. – Yuna disse, sentando-se, suspirando.- Não teve mais notícias de J.R? – Colin perguntou para Calissa.- Felizmente não. Creio que possa ter fugido.- Ele não pode sair do país. – Colin garantiu.- Mamãe ganhou a mansão Rockfeller na Justiça. – Yuna comentou.Olhei-os incrédula.- Sim, foi isso que viemos contar. – Colin disse, sorrindo feliz.- Como assim? – Mamãe sentou ao meu lado.- Foram décadas trabalhando na mansão, servindo aos Rockfeller, por um bom salário... E nenhum de seus direitos depositados.- Mas... Não é possível... – Calissa ficou aturdida e surpresa.- Mariane roubou Jordan, que roubava todo mundo. – Colin foi direito.- Meu Deus! Que homem desgraçado. – Falei.
- Eu quero voltar a trabalhar.Ele gargalhou. Enruguei a testa, confusa com a atitude dele.- Está debochando de mim? Eu sou capaz.Ele riu ainda mais um tempo antes de dizer:- Eu... Quase morri, pensando que você iria dizer que estava farta da nossa vida em família.- Eu não estou farta da nossa vida em família. Acho que jamais isso vai acontecer.- Lembra que você falou uma vez sobre dar aulas na faculdade?- Sim... – Sorri, feliz por ele lembrar.- É isso que precisa fazer, meu amor. Seguir adiante com seus planos. Não podemos parar eles pelas crianças.- Acha que damos conta de tudo? Cuidar de Medy, da Alice... Eu voltar a estudar, a casa... Mamãe não vai mais estar aqui. E estamos sem dinheiro. Nem sei quando vamos conseguir vender aquele prédio.- A gente dá um jeito, meu amor... – Ele me enlaçou pela
Ela disse que era urgente. Então é óbvio que eu desci também, curiosa.Charles estava anda no telefone quando pegou o controle da TV e ligou no canal aberto de notícias. Foi quando vimos a imagem do Jordan Rockfeller, o poderoso empresário e dono da um dia maior gravadora de Noriah Norte, sendo preso, encontrado escondido em um Hotel “fuleiro” de beira de estrada.A imagem não me surpreendeu: algemado de paletó, gravata e óculos escuros. Aquele era J.R: perdia a liberdade, mas não a pose.- Acusado de estelionato, envolvimento direto na prisão injusta do cantor Charlie B., violência contra mulher, inclusive a própria esposa e filhas... – Dizia a repórter.Fiquei olhando e sentindo um alívio percorrer meu corpo. Finalmente estávamos livres das maldades do meu pai. E no fim, as investigações encontraram mais coisas d
Charles abriu as pernas e ajoelhou-se, com meu corpo sob o dele.- Ainda estamos bem próximos da nossa casa – me olhou, a claridade da lua iluminando seus pupilas claras, destacando o rosto perfeito – Mas não vou aguentar esperar mais um minuto para fodê-la, meu amor... – Disse pegando minha mão e fazendo-me sentir sua ereção sob a calça jeans.- Diga novamente “foder” e eu gozo aqui e agora. – Confessei.- Não... Não pode gozar antes de eu me enfiar em você, garotinha. – Disse enquanto levantava minha blusa, deixando o sutiã aparente.Charles contornou a meia taça da lingerie com o dedo indicador, sem pressa, fazendo minha pele arrepiar-se. Pus os braços para cima da cabeça, sentindo a areia fina debaixo deles. Meus cabelos estavam imersos nos minúsculos grãos e eu pouco me importava. Só queria transar com meu “el cantante”. Porque eu estava feliz... Muito feliz.Ele desceu a cabeça, tocando minha barriga com seus lábios quentes, descendo vagarosamente até o umbigo, onde senti sua lí
- Tudo bem? – Ele perguntou.- Tudo bem sobre você me comer na água? – Respondi com outra pergunta, rindo.- Tudo bem sobre eu comer você todos os dias, em diferentes lugares?- Eu ainda sinto frio na barriga quando olho para você. – Confessei.- Eu ainda sinto desejo, carinho, vontade de ficar agarrado em você para sempre... Como quando a vi pela primeira vez.- Me beija, Charles... Me beija até enjoar da minha boca.- Jamais vou enjoar da sua boca... – Ele mordeu meu lábio inferior, puxando com os dentes vagarosamente.Sorri, enquanto envolvia a boca dele dentro da minha, procurando sua língua quente e macia, que me pertencia inteiramente.Eu era completamente louca de amor por aquele homem.¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨- Bem, o Estado reconhece a culpa pela sua prisão de forma injusta, Charles. – Colin falou.- E o que pretendem fazer quanto a isto?- O chefe de Polícia da cidade, que fez a sua prisão e investigação será af