O carro estava em um silêncio sepulcral, Jeff e eu estávamos perdidos em nossos próprios pensamentos, eu podia sentir seu olhar sobre mim tentando me analisar, mas eu sou muito boa em esconder meus sentimentos.— Morena, relaxa! Meus pais são ótimas pessoas e meu pai você já conheceu no dia da luta, lembra? – Ele tirou uma das mãos do volante e alisou minha coxa.— Eu sei… É que… – Deixei as palavras suspensas no ar e quando paramos em um sinal vermelho, Jeff olhou para mim.— Compartilho do mesmo sentimento, somos duas pessoas fodidas, tentando ser “normais".— Fale por você querido, eu sou uma pessoa normal. – Digo a ele que solta uma gargalhada.— Você é tudo menos normal, morena.Chegamos à casa dos pais de Jefferson e eu sentia meu estômago revirar de nervosismo enquanto ele estacionava o carro. Respirei fundo algumas vezes, tentando acalmar meus nervos, e quando saímos do carro, senti a mão de Jeff entrelaçando a minha, oferecendo-me apoio silencioso.Ao entrar na casa, fomos re
Jefferson Albuquerque Pedi a Everlly para entrar no carro e fui ao encontro de Gisele, quando me aproximei ela sorriu para mim. — Vejo que trouxe a vagabunda para conhecer seus pais, só espero que não tenha a apresentado pela nossa filha por que eu não concordei com isso. — Só conheço uma vagabunda e estou olhando para ela, e em relação a minha filha você perder todo o direito quando tentou sufocá-la. – Ela olhava para mim com um sorriso debochado e aquilo estava começando a me irritar. — O que você quer Gisele? — Você sabe o que eu quero, Jefferson, eu quero ver a minha filha. — Engraçado que você nem ligava pra ela e agora quer vê-la a todo custo, por que será? Cadê o seu amante? — Não é da sua conta. — Você está certíssima! Eu não tenho nada a ver com sua vida, e você não tem nada para fazer aqui. –Virei as costas para voltar ao carro mais Gisele me chamou. — Você sabe que posso acabar com a sua vida em um estalar de dedos. – Ela sorriu novamente e precisei contar até dez.
Everlly SoaresEnquanto eu cavalgava em Jefferson nossos gemidos se intensificaram, nós éramos uma sintonia perfeita, suas mãos fortes agarraram minha cintura me ajudando a cavalgar melhor. — Você é um tesão mulher, ele disse ofegante antes de começar a sugar um dia meus seios. — Eu sei. – Ele parou o que estava fazendo e olhou para mim de maneira sexy. De repente Jeff me surpreendeu se levantando de uma forma que eu ainda ficava encaixada em seu pau e trocamos de posição. Ele iniciou a estocada de maneira forte o que me levou a loucura. O barulho dos nossos corpos se chocando misturavam aos nossos gemidos e eu torci para que não estivesse fazendo muito barulho, pois eu poderia ser multada por barulho excessivo e perturbação da ordem. Sinceramente eu estava me fodendo para isso, deixei meus pensamentos de lado e aproveitei o momento. Algumas estocadas depois Jeff e eu gozamos juntos. Ele deitou no carpete e me puxou para deitar ao seu lado, depois que nossas respirações se acalm
Rebecca SoaresEstava em casa revendo algumas fotos das minhas filhas quando me bateu a saudade de Everlly e resolvi ligar para ela, liguei algumas vezes, mas o celular dela apenas chamou até cair na caixa postal fiquei um pouco preocupada, pois não importa a hora que eu ligue ela sempre me atende, entrei no whatsapp para ver se ela estava online e nem sinal, vi David online e enviei uma mensagem para ele que me respondeu rapidamente. “Oi, tia Becca. Tudo bem com a senhora?” “Estou bem sim e você meu menino como está? Anda bem sumido.” “Estou bem tia, não estou no Rio de Janeiro, estou em Florianópolis resolvendo alguns assuntos, volto em alguns dias. A senhora precisa de algo?” “Não consigo falar com a minha desnaturada, então pensei que estivessem juntos nessas baladas doidas que vocês vão.” A resposta demorou um pouquinho para chegar. “Não, tia. Falei com a Cat, só de manhã. Ixi! Tia, nós estamos devagar com as baladas. Acho que ela já está em casa, ela foi conhecer os pais
Jefferson AlbuquerqueNunca me senti tão envergonhado quanto me senti hoje ao ser pego em flagrante pela mãe de Everlly, para minha surpresa Rebecca foi super tranquila, quando desci e a encontrei sozinha na cozinha minha vontade era de dar meia volta, porém era um pouco tarde, Rebecca me chamou e perguntou sobre as minhas intenções com sua filha e expliquei a ela que eram as melhores possíveis e ao ouvir minhas palavras ela relaxou, enquanto conversávamos diz um resumo bem básico e rápido sobre a minha vida, contei que era divorciado e que tinha uma filha que morava com meus pais. Ela me observou por mais alguns segundos e perguntou o que eu sabia sobre sua filha e eu disse tudo que Everlly havia me contado, sobre como acabou seu noivado e de como ela sofreu com o rompimento, também contei sobre a questão do câncer e ela pareceu relaxar ainda mais. — Então ela te contou tudo mesmo. Geralmente a cat não é de contar sobre essas coisas. Ela te contou sobre a irmã? — Sim, inclusive p
David SantosTenho ido com muita frequência para Florianópolis, mas não para ver a minha família e sim para ver Pedro, temos retomado a nossa relação do passado, mas ainda tenho questões a seu respeito que preciso de um conselho e ninguém menos para isso do que minha amiga. Já de volta ao Rio passei em seu escritório e Pietra me avisou que minha amiga havia saído para almoçar com um cliente, perguntei pelos meninos e ela me disse que estavam em sua sala, então fui até lá, quando recebi o sinal entrar abri a porta. — A que devemos a honra da sua ilustre visita? – Magno perguntou sarcástico como sempre. — Vim ver Ever, mas ela saiu para almoçar com um cliente, então resolvi passar aqui para ver vocês. — Só assim para você nos visitar, amigo ingrato. – Bruno riu. — Você está bem? — Estou sim e vocês, eu não estava aqui mas já sei das novidades e estou animado para ser tio. — Embora não seja a área de Everlly, ela está nos ajudando no processo, pois nós mesmos não podemos nos represe
Everlly Soares Uma semana havia se passado e hoje estou aqui no carro com minha mãe e Jeff, ele ria das histórias que minha mãe contava para ele, enquanto eu estava animada ouvindo Alicia Keys. Chegamos na casa de seus pais e assim que desci do carro um serzinho veio correndo me abraçar. — Tia Ever, você veio. – Ela agarrou minhas pernas e a peguei no colo. — Eu senti sua falta pequena. – Toquei seu nariz e ela riu. — Como foi o seu dia na escola? — Foi chato, uma colega veio me bater e dei um socão no braço dela. – Ela fez o gesto de como fez e cai na gargalhada. — Isso ai garota – levantei a mão e ela bateu. — Oi gatinha do papai, como você está? Jefferson tentou pegá-la no colo, mas Renata se recusou dizendo que queria ficar comigo, ele olhou para mim e sorriu, minha mãe se aproximou e eu apresentei as duas. — Você é mãe da tia Ever? – Ela perguntou e minha mãe confirmou. — Você também é bonita, mas a tia Ever é mais. Jefferson ralhou com ela e minha mãe pediu para ele não
Jefferson NunesEu sabia que esse almoço seria assim, Junior é muito chato, e conseguiu levar Everlly para o seu lado e juntos começaram a zombar de mim, qualquer outra pessoa não consegue me tirar do sério, mas meu irmão tem esse dom. Já estava ficando irritando com as suas provocações quando Everlly levantou para controlar o riso e Rebecca foi atrás, quando as duas voltaram a morena já estava com outra postura, quase não abria a boca e ficava alheia a tudo, respondendo apenas quando o seu nome era chamado, ela estava visivelmente triste. Minha mãe olhava para mim e eu sabia que ela estava me culpando pelo clima está meio estranho. — Você gosta de crianças, né? – Minha mãe perguntou a Everlly que assentiu. — Ela não só ama como é voluntária em um hospital infantil. Minha mãe se interessou e as duas começaram a conversar, ela contou que era palhaça voluntária com seu melhor amigo e isso me interessou, pois não me lembro dela ter me dito isso. Ela contava sobre as crianças com tant