Jefferson Albuquerque Enquanto eu estava concentrado em revisar alguns documentos importantes, a porta do meu escritório se abriu e Rafael entrou, um sorriso brincando em seus lábios.— E aí, Jeff? Como vai a vida? – Ele perguntou, fechando a porta atrás de si.Eu o cumprimentei com um aceno de cabeça, sorrindo levemente.— Indo, Rafa. Indo. – Respondi, voltando minha atenção para os papéis em minha mesa. — Cara, às vezes você age como se não nos víssemos a tempos. – Ele riu divertidoRafael se aproximou, sentando-se em uma das cadeiras de frente para mim.— E como está indo a sua relação com a morena gostosa, quer dizer Everlly? – Ele perguntou casualmente, seus olhos brilhando com curiosidade genuína.Parei por um momento, ponderando sobre como responder. A relação com Everlly era algo que estava se desenvolvendo gradualmente, e embora eu desejasse que avançasse mais rápido, sabia que era importante respeitar o tempo dela.— Está indo bem, devagar. A Everlly tem seus receios, seus
Everlly Soares Estava ansiosa para uma noite tranquila, o dia hoje foi puxado e descobri que meu carro vai ficar uma semana na oficina, isso é uma merda, resolvi tomar um bom banho, longo e demorado. Estava me divertindo no banho quando a campainha começou a tocar insistentemente, decidi que iria ignorar seja lá quem for e continuar com o meu ritual, mas a pessoa continuou tocando a campainha, então me enrolei na toalha e fui até lá para ver quem estava lá, se for o David vou falar poucas e boas para ele, já que tem as minhas chaves. Fui pronta para mandá-lo para a puta que pariu, mas quando abri a porta me surpreendi ao ver Jefferson parado na porta segurando um buquê de flores e uma garrafa de vinho. — Surpresa. – Ele sorriu. — O que é isso? – Perguntei, apontando para as flores. — Um gesto simples para uma mulher incrível. Pode me deixar entrar? Fiz um gesto convidativo, e ele entrou. Nos sentamos na sala e ficamos em silêncio. — O que o traz aqui Jeff? — Você, eu queria
A luz do sol invadia o quarto, despertando-me suavemente de um sono profundo e reconfortante. Estiquei os braços e bocejei, sentindo-me revigorada e pronta para enfrentar o dia que se estendia à minha frente. Me levantei da cama e fiz minha higiene matinal, deixando a água quente do chuveiro lavar qualquer vestígio de sono que ainda pudesse existir.Ao sair do banho, me vesti com roupas confortáveis e fiz um rápido café da manhã. Quando terminei, Jefferson desceu e me abraçou por trás.— Oi, morena! Bom dia. – Ele me virou para si e beijou os meus lábios.— Bom dia, dormiu bem? – Perguntei mesmo sabendo a resposta.— Quando estou com você eu durmo muito bem.Pedi a ele que se servisse e fiz o mesmo, nos sentamos na bancada e ficamos conversando animados, até que seu celular tocou e quando ele viu o visor, franziu o cenho e disfarçou.Não é a primeira vez que percebo esse tipo de atitude da parte dele e estou ficando bem intrigada com isso.— O que foi? Está quieta. – Jeff olhou para m
O carro estava em um silêncio sepulcral, Jeff e eu estávamos perdidos em nossos próprios pensamentos, eu podia sentir seu olhar sobre mim tentando me analisar, mas eu sou muito boa em esconder meus sentimentos.— Morena, relaxa! Meus pais são ótimas pessoas e meu pai você já conheceu no dia da luta, lembra? – Ele tirou uma das mãos do volante e alisou minha coxa.— Eu sei… É que… – Deixei as palavras suspensas no ar e quando paramos em um sinal vermelho, Jeff olhou para mim.— Compartilho do mesmo sentimento, somos duas pessoas fodidas, tentando ser “normais".— Fale por você querido, eu sou uma pessoa normal. – Digo a ele que solta uma gargalhada.— Você é tudo menos normal, morena.Chegamos à casa dos pais de Jefferson e eu sentia meu estômago revirar de nervosismo enquanto ele estacionava o carro. Respirei fundo algumas vezes, tentando acalmar meus nervos, e quando saímos do carro, senti a mão de Jeff entrelaçando a minha, oferecendo-me apoio silencioso.Ao entrar na casa, fomos re
Jefferson Albuquerque Pedi a Everlly para entrar no carro e fui ao encontro de Gisele, quando me aproximei ela sorriu para mim. — Vejo que trouxe a vagabunda para conhecer seus pais, só espero que não tenha a apresentado pela nossa filha por que eu não concordei com isso. — Só conheço uma vagabunda e estou olhando para ela, e em relação a minha filha você perder todo o direito quando tentou sufocá-la. – Ela olhava para mim com um sorriso debochado e aquilo estava começando a me irritar. — O que você quer Gisele? — Você sabe o que eu quero, Jefferson, eu quero ver a minha filha. — Engraçado que você nem ligava pra ela e agora quer vê-la a todo custo, por que será? Cadê o seu amante? — Não é da sua conta. — Você está certíssima! Eu não tenho nada a ver com sua vida, e você não tem nada para fazer aqui. –Virei as costas para voltar ao carro mais Gisele me chamou. — Você sabe que posso acabar com a sua vida em um estalar de dedos. – Ela sorriu novamente e precisei contar até dez.
Everlly SoaresEnquanto eu cavalgava em Jefferson nossos gemidos se intensificaram, nós éramos uma sintonia perfeita, suas mãos fortes agarraram minha cintura me ajudando a cavalgar melhor. — Você é um tesão mulher, ele disse ofegante antes de começar a sugar um dia meus seios. — Eu sei. – Ele parou o que estava fazendo e olhou para mim de maneira sexy. De repente Jeff me surpreendeu se levantando de uma forma que eu ainda ficava encaixada em seu pau e trocamos de posição. Ele iniciou a estocada de maneira forte o que me levou a loucura. O barulho dos nossos corpos se chocando misturavam aos nossos gemidos e eu torci para que não estivesse fazendo muito barulho, pois eu poderia ser multada por barulho excessivo e perturbação da ordem. Sinceramente eu estava me fodendo para isso, deixei meus pensamentos de lado e aproveitei o momento. Algumas estocadas depois Jeff e eu gozamos juntos. Ele deitou no carpete e me puxou para deitar ao seu lado, depois que nossas respirações se acalm
Rebecca SoaresEstava em casa revendo algumas fotos das minhas filhas quando me bateu a saudade de Everlly e resolvi ligar para ela, liguei algumas vezes, mas o celular dela apenas chamou até cair na caixa postal fiquei um pouco preocupada, pois não importa a hora que eu ligue ela sempre me atende, entrei no whatsapp para ver se ela estava online e nem sinal, vi David online e enviei uma mensagem para ele que me respondeu rapidamente. “Oi, tia Becca. Tudo bem com a senhora?” “Estou bem sim e você meu menino como está? Anda bem sumido.” “Estou bem tia, não estou no Rio de Janeiro, estou em Florianópolis resolvendo alguns assuntos, volto em alguns dias. A senhora precisa de algo?” “Não consigo falar com a minha desnaturada, então pensei que estivessem juntos nessas baladas doidas que vocês vão.” A resposta demorou um pouquinho para chegar. “Não, tia. Falei com a Cat, só de manhã. Ixi! Tia, nós estamos devagar com as baladas. Acho que ela já está em casa, ela foi conhecer os pais
Jefferson AlbuquerqueNunca me senti tão envergonhado quanto me senti hoje ao ser pego em flagrante pela mãe de Everlly, para minha surpresa Rebecca foi super tranquila, quando desci e a encontrei sozinha na cozinha minha vontade era de dar meia volta, porém era um pouco tarde, Rebecca me chamou e perguntou sobre as minhas intenções com sua filha e expliquei a ela que eram as melhores possíveis e ao ouvir minhas palavras ela relaxou, enquanto conversávamos diz um resumo bem básico e rápido sobre a minha vida, contei que era divorciado e que tinha uma filha que morava com meus pais. Ela me observou por mais alguns segundos e perguntou o que eu sabia sobre sua filha e eu disse tudo que Everlly havia me contado, sobre como acabou seu noivado e de como ela sofreu com o rompimento, também contei sobre a questão do câncer e ela pareceu relaxar ainda mais. — Então ela te contou tudo mesmo. Geralmente a cat não é de contar sobre essas coisas. Ela te contou sobre a irmã? — Sim, inclusive p