88. Psicólogo

Stella

Estou vomitando quando escuto uma batidinha na porta, depois uma voz fofa e preocupada:

— Está tudo bem, tia Stella?

— Oi, meu amorzinho, é só um mal-estar, já vai passar. — Respondo segurando mais uma rodada de vômito.

— Deixe-me entrar, para te ajudar. — Ela diz e não consigo responder.

Outra batida a porta, desta vez mais forte.

— Me deixe entrar, Stella.

“Que grosso, nem perguntou se estou bem”.

— Minha linda, deixe-me ver como você está.

Sento no vaso sanitário, tentando recuperar a dignidade que vomitei junto do café da manhã.

— Se não abrir a porta vou derrubar. — Eduardo diz sério.

Levanto apoiando a parede, e destranco a porta, aproveito, lavo minha boca e rosto.

Sinto mãozinhas gordinhas abraçando minha perna, enquanto mãos fortes enlaçam minha cintura.

— Está tudo bem, você se machucou? O que aconteceu minha linda?

— Aconteceu que sua secretária achou que era alguma coisa sua. — Falo brava sem olhar para ele.

Ele me vira, levanta meu queixo e vê o vermelho em meu ros
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