Harris Davison A noite se arrastava como um pesadelo interminável. Virei na cama diversas vezes, buscando em vão o sono que fugia como água entre os dedos. A imagem de Aneth pairava em minha mente, um turbilhão de desejo e frustração que me impedia de descansar. Um calor intenso percorria meu corpo, misturado com uma inquietude que me consumia. Não conseguia explicar o que se passava comigo, apenas sentia uma necessidade ardente de tê-la ao meu lado, de sentir o toque suave de seus lábios. Sem outra alternativa, busquei refúgio na masturbação, buscando aliviar a tensão que me consumia. A cada movimento, a imagem de Aneth se intensificava, alimentando ainda mais o fogo que queimava dentro de mim. Finalmente, o sono chegou, fugaz e perturbador. Ao acordar com o som estridente do despertador, senti-me como se tivesse passado a noite inteira trabalhando, o corpo suado e a mente ainda presa nos sonhos ardentes. Levantei-me com um suspiro de cansaço e frustração. O dia mal havia co
Alina Gusmane Minha vida era um mar de calmaria. Um bom emprego com patrões excepcionais, um lar aconchegante em uma zona tranquila e a segurança de que minha família desfrutava das mesmas regalias.No entanto, no meu interior, fervilhava um desejo por algo mais. Sentia a necessidade de um romance, de alguém para compartilhar meus sonhos e alegrias. E, nesse turbilhão de pensamentos, só uma figura me vinha à mente: Cleiton, com seus olhos bonitos e sorriso cativante.Ansiava por uma oportunidade de conhecê-lo melhor, de ficar sozinha com ele e explorar as possibilidades que o futuro nos reservava. Imaginava longas conversas, risadas compartilhadas e a construção de uma conexão profunda.Meus devaneios foram interrompidos pela voz abrupta de Victor."Alina está dormindo acordada?" Indaga Victor de rompante me tirando dos meus devaneios. "Bom eu estava aqui pensando.... que terei que ir a Emperious, preciso de acertar algumas coisas com Senhor Lori". Eu digo para Victor que me olhav
Cintia Sharapova ( Aneth Ferrão Davison)Meu mundo era um turbilhão de contradições: crescimento e decadência, influência e medo, paz aparente e tempestades internas. Eu ascendia como uma estrela em ascensão, mas meu passado me assombrava como um fantasma à espreita. Fazia apenas dois meses que eu havia mudado de vida, mas a sensação de que a sombra do passado me alcançaria era constante.Ao chegarmos em casa, a tensão pairava no ar. Eu não podia ficar sozinha com Harris. Ele era um perigo iminente, uma bomba-relógio prestes a explodir. A verdade era que eu não estava preparada para um romance, principalmente em meio a tantas incertezas e perigos.Com o coração batendo acelerado, me refugiei no meu quarto. Tirei os sapatos altos com pressa e enchi a banheira com água quente. Afundei no líquido morno, buscando um pouco de paz e relaxamento. A proposta de Cláudia ainda ecoava em meus ouvidos, um lembrete de quão longe eu havia chegado. Mas a dúvida me corroía: aceitar ou não? Era uma de
Cintia Sharapova Chovia torrencialmente, as gotas grossas e implacáveis batiam no meu rosto, obscurecendo a minha visão. O caminho à frente era um borrão de escuridão e lama. A minha perna latejava, o machucado inflamado dificultando cada passo. Não havia alternativa senão continuar a correr, a determinação me impulsionando adiante. As luzes distantes da taberna eram minha única esperança; precisava ser forte para alcançá-las. Olhei para trás, mas não consegui mais avistar os meus perseguidores. Segui as luzes que candeiavam a estrada asfaltada, como faróis de salvação em meio à tempestade. A taberna se aproximava, um refúgio em meio ao caos. Ao entrar, fui recebida por uma agitação abafada de pessoas. O som das vozes e risadas se misturava com o tamborilar da chuva no telhado de zinco. Luzes dançantes projetavam sombras nas paredes de madeira, fazendo-me estremecer. A atmosfera era densa, carregada de segredos e histórias não contadas. Aproximei-me do balcão, as minhas ro
Harris Davison Assim que chego em Grandes Lagos, sou recebido com um sol cálido típico da cidade. Daqui do aterro, é possível ver a beleza da cidade se estendendo à minha frente. Os arranha-céus refletem a luz, criando um espetáculo de vidro e aço. O lago, à distância, cintila como diamantes sob o sol. Vejo o Loris me esperando, A aflição está nos seus olhos, embora ele mantenha a postura ereta "A reunião do conselho está prestes a começar". Diz Lori, me mostrando a agenda da reunião. A sua voz é firme ao mencionar a agenda da reunião do conselho, mas há um leve tremor. E eu examino-a, consciente da responsabilidade que recai sobre nós. "E os relatórios já estão prontos?" Pergunto-lhe. "Está tudo pronto, fiz a questão de mandar ontem mesmo". Disse Lori, entramos no elevador. O ar é impregnado de formalidade e expectativa. O edifício do conselho se ergue à nossa frente, as suas colunas altas e janelas amplas conferindo-lhe uma aura de autoridade. Os retratos dos líderes an
Cintia Sharapova Bongavielle, é uma cidade pequena, possui uma atmosfera peculiar, mas era fácil ganhar a vida, o dinheiro que tenho nessa única conta a minha ativa dará para sobreviver até que eu me recupere. Eles bloquearam as minhas contas principais, se apoderaram de tudo o que me pertencia, até mesmo da minha vida. houvera bons momentos, que eu julgava que era a felicidade para mim até que os meus olhos abriram e o meu coração começou a pedir por mais, e decidi abdicar do poder e cause perder a minha vida para buscar um propósito. estabelecer-me não fora nada difícil, entre as sacolas que o príncipe charme deu ontem colocara uma quantia de dinheiro usei para pagar um apartamento condigno e seguro. A noite passada fora tão difícil para mim pegar no sono, ainda estou afetada com tudo. A única coisa que parece estar a sarar é a minha ferida na perna. Decido caminhar pelas ruas na busca de pão para o meu café, e alguns vegetais para o meu almoço. Sou parada por um anúncio que me c
Narrador presente. Harris, com o seu café na mão, apressado como sempre, seguiu em direcção ao heliporto para apanhar o seu voo para Bongavielle. Ao chegar ao heliporto, Harris foi recebido por uma equipe de segurança que o conduziu rapidamente até o jato particular.O ambiente estava carregado de expectativa e urgência. O som dos motores do jato ecoava, misturando-se com o zumbido da sua mente ocupada. Ele subiu a bordo, ainda segurando o café, e se acomodou em uma das poltronas de couro. O interior do jato era luxuoso e moderno. O couro macio das poltronas abraçava-o enquanto se acomodava. O som abafado dos motores transformava-se em um zumbido constante, acompanhando-o enquanto trabalhava no seu laptop. As horas passaram sem que ele percebesse, imerso em relatórios e planos.Finalmente, o jato aterrou em Bongavielle.Ao descer do jato, Harris foi recebido por uma brisa quente e o brilho do sol tropical. Um carro preto o aguardava na pista, pronto para levá-lo ao seu destino. A
Cintia Sharapova Minha avó sempre dizia que, quando não há mais nada a fazer, devemos ficar em silêncio. Ela acreditava profundamente que, em certos momentos, as situações escapam ao controle humano e que o silêncio é uma forma de reconhecer essa limitação. Para ela, calar-se era um ato de sabedoria e humildade, uma maneira de dar espaço para que forças supremas pudessem agir. Ela costumava contar histórias de tempos difíceis, quando a família enfrentava desafios aparentemente insuperáveis. Nessas horas, ela nos ensinava a importância de não insistir em soluções que não estavam ao nosso alcance. "Há momentos", dizia ela, "em que precisamos aceitar que fizemos tudo o que podíamos e que agora é hora de confiar no que está além de nós." O silêncio, segundo minha avó, não era um sinal de desistência, mas de respeito e fé. Era um convite para a reflexão e para a conexão com algo maior. Ela acreditava que, ao nos calarmos, permitíamos que a serenidade e a clareza nos envolvessem, abri