Narrador presente Cintia ficou chocada quando soube do estado de Harris. Entrou no quarto apressada e viu Harris com a pele toda vermelha e a respiração ofegante. A preocupação tomou conta dela imediatamente. "Vamos levá-lo para o hospital," declarou Cintia, com urgência na voz, tentando manter a calma mas claramente tomada pelo pânico. "Eu liguei para o médico, ele está a caminho com sua equipe. Não é uma boa ideia levá-lo ao hospital, vai chamar a atenção de todos. Temos que manter isso em segredo," declarou Lori, tentando conter a situação com sua habitual calma e racionalidade. "Tudo bem," concordou Cintia, embora relutante, percebendo que Lori tinha razão. Precisavam agir de forma discreta. Nesse exato momento, o médico e sua equipe chegaram. Eles trouxeram equipamentos médicos e começaram a examinar Harris minuciosamente. O quarto rapidamente se transformou em um cenário de ação coordenada, com os profissionais médicos movendo-se de forma eficiente para estabilizar Ha
Cintia Sharapova É engraçado como as circunstâncias mudam tão rapidamente. Há algumas horas, estávamos em meio a uma discussão intensa, as palavras afiadas cortando o ar entre nós. Agora, aqui estou eu, ao seu lado, como se nada tivesse acontecido, unidos como se a tempestade nunca tivesse ocorrido. A ironia dessa situação não passa despercebida por mim. No entanto, por trás dessa fachada de normalidade, sinto um profundo desgaste. Cada vez que ele se encontra em apuros, sou eu quem está ao seu lado, oferecendo suporte e compreensão incondicional. E, apesar disso, quando tudo se acalma, ele volta a me tratar como se eu fosse insignificante, como se minhas ações e meu apoio não tivessem valor algum. É um ciclo que se repete, deixando-me exausta e questionando até que ponto vale a pena continuar investindo meu tempo e energia. Essa montanha-russa emocional me leva a refletir sobre o que realmente significa estar ao lado de alguém. Será que é justo continuar oferecendo apoio a quem
Harris Davison O pesadelo passou, mas ainda me restam muitas perguntas. Quem poderia estar por detrás do meu envenenamento? Há Alguém que não esteja satisfeito com a minha chegada a Limpopo.A mente vagueia por entre rostos conhecidos e desconhecidos, tentando encontrar uma lógica, um motivo. Seria alguém próximo, um amigo, um colega de trabalho? Ou talvez um inimigo oculto, alguém que guarda rancor em silêncio? As respostas parecem distantes, envoltas em um nevoeiro de incertezas. Cada pista, cada lembrança, é um fragmento de um quebra-cabeça que ainda não consigo montar. A busca pela verdade continua, uma jornada solitária em meio a sombras e suspeitas.Olho para a bela vista da praia que a varanda do meu quarto oferece. A brisa suave carrega o som das ondas quebrando suavemente na areia, criando uma melodia tranquilizante. Já estava cansado de ficar deitado na cama, dormindo e recuperando forças. Finalmente me sinto melhor, e a impaciência de voltar ao trabalho cresce dentro de mi
Eu aprendi que sempre que escolho fugir de uma determinada situação, acabo virando alvo. Parece que as dificuldades que eu tento evitar acabam me encontrando de qualquer maneira, tornando-se ainda mais desafiadoras. É como se a vida soubesse exatamente onde me encontrar, forçando-me a enfrentar aquilo que eu mais temo. Aquela pergunta que Harris me fez deixou-me desarmada. Suas palavras foram diretas, sem rodeios, atingindo-me com uma precisão que não pude prever. Enquanto ele falava, senti uma onda de vulnerabilidade se espalhar pelo meu corpo, e todas as minhas defesas caíram por terra. Harris, de maneira quase instintiva, tocou em um ponto sensível que eu tentava evitar. vale lembrar que Eu tenho um passado mal resolvido, que a qualquer dia poderei ser novamente vitima dele. Desde o inicio Harris deixou claro o que quer de mim, não vejo um futuro entre nós. "Que o beijo foi bom," eu digo, observando a surpresa surgir no rosto de Harris. "Mas não tem significado nenhum, e nem
Cintia Sharapova( Aneth Ferrão Davison)Tive uma recepção calorosa ao chegar ao escritório. Todos pareciam animados e acolhedores, o que me deixou com uma sensação de pertencimento e conforto. No entanto, uma parte de mim estava inquieta, ansiosa para descobrir mais sobre aquele malandro que apanhei em flagrante Apesar da minha curiosidade fervilhante, eu sabia que precisava me concentrar . Ainda não havia submetido o cronograma que deveria ter finalizado. Com tantas ideias flutuando na minha mente, eu precisava encontrar um foco e organizar meus pensamentos.Sentei-me à minha mesa, puxei meu laptop e comecei a digitar freneticamente. O som das teclas sendo pressionadas era quase terapêutico, ajudando-me a canalizar minha energia e criatividade para o trabalho que precisava ser feito. Conforme eu trabalhava, as peças do quebra-cabeça começavam a se encaixar, e eu conseguia visualizar um plano claro e estruturado.Um urro gutural rasgou o silêncio, ecoando pelos corredores frios. Sent
Harris Davison olho para a tela do meu computador mas não consigo me focar. Porque eu sei que a Aneth está coberta de razão. Desde a nossa última conversa ficou claro que não devemos misturar os assuntos, então é melhor que ela não se meta nos meus assuntos. Não imaginava que esse casamento seria tão dificil. contudo eu tenho assuntos mais sérios, descobrir quem me envenenou, e provar que e descobrir o autor dos desfalques que encontrei. meu celular vibra e vejo no visor Cleiton decido atender. "Então como vai tudo desse lado?" ele me pergunta. "Sinistro. recebeu o meu email?" pergunto para ele . "Sim recebi, estou a pensar em chegar ai para te ajudar com a investigação ". Diz Cleiton. "Eu queria que ninguém soube do que estamos a fazer. Então arranja uma maneira de vir para casa mas sem chamar atenção ". eu disse para ele, uma vez que o inimigo não tem rosto não posso descartar a possibilidade que Abel esteja envolvido nisso. "Eu vou ver o que vou inventar e depois
Cintia Sharapova ( Aneth Ferrão Davison) Mergulho na banheira e sinto a água quente relaxar meus músculos. É como se todo o estresse do dia começasse a se dissolver lentamente. Fecho os olhos e permito que a sensação de calmaria tome conta de mim, mas minha mente continua inquieta.Eu simplesmente não entendo o comportamento de Harris. Ele parece determinado a não me aceitar, não importa o quanto eu me esforce. É frustrante e desanimador. Fico me perguntando o que mais eu poderia fazer para mudar essa situação.Será que ele não percebe minhas capacidades e minha dedicação? Ou será que há algo mais profundo, alguma razão oculta por trás de suas atitudes? Talvez ele tenha seus próprios demônios para enfrentar, mas isso não torna as coisas mais fáceis para mim.Ele não faz ideia de quem sou realmente. Não conhece minha história, meus desafios, nem o que me trouxe até aqui.Termino o banho, sentindo a pele renovada e refrescada. Me enxugo com uma toalha macia, apreciando o momento de cal
Cintia Sharapova Chovia torrencialmente, as gotas grossas e implacáveis batiam no meu rosto, obscurecendo a minha visão. O caminho à frente era um borrão de escuridão e lama. A minha perna latejava, o machucado inflamado dificultando cada passo. Não havia alternativa senão continuar a correr, a determinação me impulsionando adiante. As luzes distantes da taberna eram minha única esperança; precisava ser forte para alcançá-las. Olhei para trás, mas não consegui mais avistar os meus perseguidores. Segui as luzes que candeiavam a estrada asfaltada, como faróis de salvação em meio à tempestade. A taberna se aproximava, um refúgio em meio ao caos. Ao entrar, fui recebida por uma agitação abafada de pessoas. O som das vozes e risadas se misturava com o tamborilar da chuva no telhado de zinco. Luzes dançantes projetavam sombras nas paredes de madeira, fazendo-me estremecer. A atmosfera era densa, carregada de segredos e histórias não contadas. Aproximei-me do balcão, as minhas ro