Harris Davison Cheguei a casa e estava tudo silencioso, um contraste reconfortante com o dia agitado que tive. Fui à cozinha com a expectativa de comer uma fatia de bolo, algo que me traria um pouco de conforto após um dia tão cheio de emoções. Quando entrei, vi Consuelo ocupada com suas tarefas. "Consuelo, onde está o bolo? Estou morrendo de vontade de comer uma fatia," perguntei, tentando esconder minha decepção. Ela levantou os olhos e me deu um olhar de desculpas. "Sinto muito, senhor Harris, mas a senhora Aneth não fez o bolo hoje. Aliás, ela não tem parado em casa ultimamente." A notícia me pegou de surpresa. "Aneth não fez o bolo? E por que ela não tem parado em casa? Ela ainda não começou a trabalhar, então, por onde será que ela tem andado?" Consuelo deu de ombros, parecendo igualmente confusa. "Não tenho certeza, senhor . Só sei que ela sai cedo e volta tarde." Respondeu Consuelo. Essa informação me deixou irritado, o que aquela mulher tem aprontado, agora me le
Narrador presente Cláudia havia recebido o projeto escrito por Cíntia e, ao ler as primeiras páginas, ficou admirada pela capacidade demonstrada. As ideias eram inovadoras e promissoras, o que fez com que Claudia se sentisse impressionada pela mente brilhante de Cíntia. Ela lia o documento pela quinta vez, tentando encontrar algum erro, algo que justificasse sua incredulidade de que um projeto tão bem elaborado pudesse ser verdadeiramente impecável. Cada página virada só aumentava sua admiração. Os gráficos estavam perfeitamente alinhados, as propostas bem estruturadas e os argumentos incrivelmente convincentes. Cláudia não conseguia deixar de pensar em como Cíntia tinha conseguido reunir tantas ideias revolucionárias e as organizado de maneira tão coesa. A dedicação e o talento de Cíntia eram inegáveis, e Cláudia começou a vislumbrar o impacto positivo que esse projeto poderia ter se fosse implementado. Cleizy entrou de rompante no escritório, um gesto que Cláudia detestava
Narrador presente Era um novo dia, e Cíntia acordou revitalizada. A luz do sol penetrava pelas cortinas, preenchendo o quarto com um brilho acolhedor. A história de que sua avó estava doente era tudo parte de seu jogo estratégico. Passar a noite no seu próprio apartamento foi um alívio indescritível. Podia sentir a liberdade de novo, algo que parecia ter se tornado uma raridade em sua vida . Levantou-se da cama com um sorriso astuto no rosto, pronta para enfrentar mais um dia com a confiança de quem sabe jogar suas cartas com maestria. . Cintia decidiu que o melhor a fazer seria sair para caminhar na praia. O ar fresco do mar e o som das ondas quebradas sempre a acalmavam, ajudando-a a organizar seus pensamentos e recuperar a energia perdida. Ao chegar na areia fina, Cintia tirou as sapatilhas e deixou seus pés nus sentirem a textura macia e a temperatura gelada da água cristalina. A sensação era revigorante, um contraste com o calor sufocante da cidade. O vento suave acar
Harris Davison A noite se arrastava como um pesadelo interminável. Virei na cama diversas vezes, buscando em vão o sono que fugia como água entre os dedos. A imagem de Aneth pairava em minha mente, um turbilhão de desejo e frustração que me impedia de descansar. Um calor intenso percorria meu corpo, misturado com uma inquietude que me consumia. Não conseguia explicar o que se passava comigo, apenas sentia uma necessidade ardente de tê-la ao meu lado, de sentir o toque suave de seus lábios. Sem outra alternativa, busquei refúgio na masturbação, buscando aliviar a tensão que me consumia. A cada movimento, a imagem de Aneth se intensificava, alimentando ainda mais o fogo que queimava dentro de mim. Finalmente, o sono chegou, fugaz e perturbador. Ao acordar com o som estridente do despertador, senti-me como se tivesse passado a noite inteira trabalhando, o corpo suado e a mente ainda presa nos sonhos ardentes. Levantei-me com um suspiro de cansaço e frustração. O dia mal havia co
Alina Gusmane Minha vida era um mar de calmaria. Um bom emprego com patrões excepcionais, um lar aconchegante em uma zona tranquila e a segurança de que minha família desfrutava das mesmas regalias.No entanto, no meu interior, fervilhava um desejo por algo mais. Sentia a necessidade de um romance, de alguém para compartilhar meus sonhos e alegrias. E, nesse turbilhão de pensamentos, só uma figura me vinha à mente: Cleiton, com seus olhos bonitos e sorriso cativante.Ansiava por uma oportunidade de conhecê-lo melhor, de ficar sozinha com ele e explorar as possibilidades que o futuro nos reservava. Imaginava longas conversas, risadas compartilhadas e a construção de uma conexão profunda.Meus devaneios foram interrompidos pela voz abrupta de Victor."Alina está dormindo acordada?" Indaga Victor de rompante me tirando dos meus devaneios. "Bom eu estava aqui pensando.... que terei que ir a Emperious, preciso de acertar algumas coisas com Senhor Lori". Eu digo para Victor que me olhav
Cintia Sharapova ( Aneth Ferrão Davison)Meu mundo era um turbilhão de contradições: crescimento e decadência, influência e medo, paz aparente e tempestades internas. Eu ascendia como uma estrela em ascensão, mas meu passado me assombrava como um fantasma à espreita. Fazia apenas dois meses que eu havia mudado de vida, mas a sensação de que a sombra do passado me alcançaria era constante.Ao chegarmos em casa, a tensão pairava no ar. Eu não podia ficar sozinha com Harris. Ele era um perigo iminente, uma bomba-relógio prestes a explodir. A verdade era que eu não estava preparada para um romance, principalmente em meio a tantas incertezas e perigos.Com o coração batendo acelerado, me refugiei no meu quarto. Tirei os sapatos altos com pressa e enchi a banheira com água quente. Afundei no líquido morno, buscando um pouco de paz e relaxamento. A proposta de Cláudia ainda ecoava em meus ouvidos, um lembrete de quão longe eu havia chegado. Mas a dúvida me corroía: aceitar ou não? Era uma de
Cintia Sharapova Chovia torrencialmente, as gotas grossas e implacáveis batiam no meu rosto, obscurecendo a minha visão. O caminho à frente era um borrão de escuridão e lama. A minha perna latejava, o machucado inflamado dificultando cada passo. Não havia alternativa senão continuar a correr, a determinação me impulsionando adiante. As luzes distantes da taberna eram minha única esperança; precisava ser forte para alcançá-las. Olhei para trás, mas não consegui mais avistar os meus perseguidores. Segui as luzes que candeiavam a estrada asfaltada, como faróis de salvação em meio à tempestade. A taberna se aproximava, um refúgio em meio ao caos. Ao entrar, fui recebida por uma agitação abafada de pessoas. O som das vozes e risadas se misturava com o tamborilar da chuva no telhado de zinco. Luzes dançantes projetavam sombras nas paredes de madeira, fazendo-me estremecer. A atmosfera era densa, carregada de segredos e histórias não contadas. Aproximei-me do balcão, as minhas ro
Harris Davison Assim que chego em Grandes Lagos, sou recebido com um sol cálido típico da cidade. Daqui do aterro, é possível ver a beleza da cidade se estendendo à minha frente. Os arranha-céus refletem a luz, criando um espetáculo de vidro e aço. O lago, à distância, cintila como diamantes sob o sol. Vejo o Loris me esperando, A aflição está nos seus olhos, embora ele mantenha a postura ereta "A reunião do conselho está prestes a começar". Diz Lori, me mostrando a agenda da reunião. A sua voz é firme ao mencionar a agenda da reunião do conselho, mas há um leve tremor. E eu examino-a, consciente da responsabilidade que recai sobre nós. "E os relatórios já estão prontos?" Pergunto-lhe. "Está tudo pronto, fiz a questão de mandar ontem mesmo". Disse Lori, entramos no elevador. O ar é impregnado de formalidade e expectativa. O edifício do conselho se ergue à nossa frente, as suas colunas altas e janelas amplas conferindo-lhe uma aura de autoridade. Os retratos dos líderes an