cintia Sharapova (Aneth Ferão) Amasso a massa de biscoitos com as minhas mãos, socando-a com força. O movimento é quase terapêutico, mas mesmo assim, é insuficiente para descontar a raiva que sinto daquele homem. Cada golpe na massa é uma tentativa de liberar a fúria que ferve dentro de mim, mas parece que a ira é infinita, uma chama que não se apaga tão facilmente. Ele acha que eu sou um brinquedo que comprou e pode me usar como saco de pancadas. Desde ontem, ele tem sido agressivo comigo desnecessariamente. Cada palavra dele é uma faca que corta fundo, e cada gesto brusco é um lembrete doloroso de que ele não me vê como uma pessoa, mas como algo que pode controlar e manipular. Então eu considerava a ele um príncipe Charme, de charme não tem nada. É que nem aquela frase, no início os homens tratam com todo o carinho mas após conseguirem o que querem tornam-se uns brutamontes. Eu estou cheia de tudo, se não fosse por causa daquele maldito contrato que assinei eu me ia embora.
Narrador presente Harris estava totalmente desmotivado, sentindo que todo o esforço fora em vão. As noites mal dormidas, os sacrifícios constantes e até mesmo o casamento com Cintia pareciam não ter valido a pena. A sensação de fracasso o envolvia como uma nuvem pesada, obscurecendo qualquer esperança de sucesso. Harris, com os ombros curvados pelo cansaço, caminhou até a cozinha. A luz do amanhecer filtrava-se pelas cortinas, revelando a mesa posta com um bolo caseiro e doces. Ele sabia que aquilo era obra de Cintia, sua esposa. O aroma do café recém-preparado pairava no ar, e pela primeira vez em dias, ele decidiu servir-se pessoalmente. "Consuelo, onde está a Senhora Aneth?" Perguntou lembrando que não tinha lhe visto desde ontem de tarde. "Ela saiu muito cedo disse que ia ao spar". Disse consuelo com seu sotaque característico do norte do país Ele logo ele pensou, claro só poda tinha boa vida não lhe faltava nada, enquanto ele bem preocupado com a sua situação. A úni
Cintia Sharapova Chego a casa, e escuto o barulho de gargalhadas assim que me aproximo da sala. O som vibrante de risos enche o ar, criando uma atmosfera leve e acolhedora. Sigo em direção à origem das risadas, e ao entrar na sala, vejo Harris e Cleiton. Eles estão sentados no sofá, claramente envolvidos em uma conversa animada. "Cleiton, estou muito feliz em ver-te" digo ao aproximar-se dando beijinhos na face de Cleiton. "Minha cunhada sempre linda". Declarou Cleiton, e depois olhou para Alina que parecia desconfortável com a sua presença. "Senhorita Alina, estou encantado por ve-la". Disse ele estendendo a mão e ela, a tocou, e ele a beijou gentilmente, Alina sentiu sua pele se arrepiar. Pela primeira vez Eu e Harris trocaram olhares de cumplicidade, pela interacção de Alina e Cleiton. "Cleiton podemos ir ao escritório ". Disse Harris cortando o clima de romance. "Certo, até já minha linda Cunhada ". Falou cleiton sempre gentil. os dois foram ao escritório, nos deixar
Narrador presente A noite estava tão quente, Cintia estava convicta de que Harris podia estar a dormir e não cruzaria com ele, desde que o dia que ele a tratou mal, que Cíntia evita cruzar com ele, comem á horário totalmente diferentes mas estão na mesma casa. Ela dava graças á Deus que brevemente volta a trabalhar e que dificilmente teria contacto com Harris Vestida apenas com sua camisola de seda branca, que deslizava suavemente sobre sua pele sem a proteção de um sutiã, Cíntia decidiu em seu estado semiconsciente de sono e sede, arriscar-se até a cozinha para saciar seu desejo por um copo de água gelada. A casa repousava em silêncio, as luzes cuidadosamente apagadas, como se toda a vida tivesse sido suspendida naquele instante. Mas ao adentrar a cozinha, seu coração saltou com a inesperada presença de Harris - seu tronco nu refletindo o brilho suave do luar que penetrava pela janela, enquanto ele se deleitava com um pedaço de bolo. "Eu não sabia que estava aqui". Cíntia f
Amanheceu, e o dia estava tão perfeito, com o céu limpo e uma brisa suave que trazia consigo o aroma fresco das flores do jardim. Cintia estava imersa em um sono tranquilo quando foi acordada por batidas na porta. Era Consuelo, sempre tão atenciosa. "Senhora Cintia, há um jovem no jardim esperando por você," disse Consuelo, com uma expressão de curiosidade no rosto. Cintia rapidamente vestiu o robe de dormir e dirigiu-se ao jardim. A cada passo, a expectativa aumentava. Ao chegar ao jardim, foi tomada de surpresa ao ver Victor, que a esperava com um semblante sério, mas decidido. "Victor!" exclamou ela, a surpresa evidente em sua voz. "O que faz aqui tão cedo?" Victor deu um passo à frente, olhando diretamente para Cintia. "Eu pensei muito sobre a nossa conversa de ontem. E decidi que quero aceitar a sua proposta." Cintia sentiu uma onda de alívio e satisfação. "Estou muito feliz em ouvir isso. Sabemos que não será fácil, mas estamos aqui para ajudar em cada passo do caminho
Cintia Sharapova Tudo parecia estar nos eixos, meus planos sempre funcionam, é tudo graças aos erros do passado. Eu fui uma criança e adolescente muito curiosa e ingênua. Sempre fui fascinada pelo mundo ao meu redor, querendo entender cada detalhe, descobrir cada segredo. Essa curiosidade me levou a explorar, experimentar e, inevitavelmente, cometer erros. Havia momentos em que minha ingenuidade me colocava em situações complicadas. Acreditava facilmente nas pessoas, confiava sem reservas. Isso resultou em algumas decepções e aprendizados dolorosos, mas cada erro cometido foi uma lição valiosa. Quando adolescente, essa curiosidade só aumentou. Eu me lançava em novos desafios, desde atividades extracurriculares até projetos pessoais que muitas vezes pareciam ousados demais. Houve falhas, momentos de frustração e dúvidas sobre minhas capacidades. Mas nunca deixei que esses momentos me definissem. Liguei para Harris para lhe informar que não voltaria para casa que trabalharia
Harris Davison Cheguei a casa e estava tudo silencioso, um contraste reconfortante com o dia agitado que tive. Fui à cozinha com a expectativa de comer uma fatia de bolo, algo que me traria um pouco de conforto após um dia tão cheio de emoções. Quando entrei, vi Consuelo ocupada com suas tarefas. "Consuelo, onde está o bolo? Estou morrendo de vontade de comer uma fatia," perguntei, tentando esconder minha decepção. Ela levantou os olhos e me deu um olhar de desculpas. "Sinto muito, senhor Harris, mas a senhora Aneth não fez o bolo hoje. Aliás, ela não tem parado em casa ultimamente." A notícia me pegou de surpresa. "Aneth não fez o bolo? E por que ela não tem parado em casa? Ela ainda não começou a trabalhar, então, por onde será que ela tem andado?" Consuelo deu de ombros, parecendo igualmente confusa. "Não tenho certeza, senhor . Só sei que ela sai cedo e volta tarde." Respondeu Consuelo. Essa informação me deixou irritado, o que aquela mulher tem aprontado, agora me le
Narrador presente Cláudia havia recebido o projeto escrito por Cíntia e, ao ler as primeiras páginas, ficou admirada pela capacidade demonstrada. As ideias eram inovadoras e promissoras, o que fez com que Claudia se sentisse impressionada pela mente brilhante de Cíntia. Ela lia o documento pela quinta vez, tentando encontrar algum erro, algo que justificasse sua incredulidade de que um projeto tão bem elaborado pudesse ser verdadeiramente impecável. Cada página virada só aumentava sua admiração. Os gráficos estavam perfeitamente alinhados, as propostas bem estruturadas e os argumentos incrivelmente convincentes. Cláudia não conseguia deixar de pensar em como Cíntia tinha conseguido reunir tantas ideias revolucionárias e as organizado de maneira tão coesa. A dedicação e o talento de Cíntia eram inegáveis, e Cláudia começou a vislumbrar o impacto positivo que esse projeto poderia ter se fosse implementado. Cleizy entrou de rompante no escritório, um gesto que Cláudia detestava