Dante passaria horas ouvindo o discurso de Flor, que não sairia do foco, mas os demais discursos já estavam o tirando de linha, ele folgou a gravata e não passou despercebido para Flor quando ele pegou a filha e cheirou os cabelinhos da menina que carregava um lacinho na cabeça, ele buscava controle.Felizmente estava se encerrando aquele evento, quando Flor recebeu o diploma e se sentou novamente em seu lugar, Dante saiu do espaço, ele entregou a filha para a mãe e foi buscar um pouco de ar no Jardim.Maciel viu os olhos da filha procurando pelo esposo, ele piscou para Flor que implorou com o olhar para que o pai fosse ver se Dante estava bem.A entrega dos diplomas estava acontecendo por ordem alfabética, então a família Alcântara queria esperar a vez de Rafaela, eles até perceberam Dante saindo, mas também não queriam que Rafa pensasse que era menos importante, Flor e Rafa eram tratadas igualmente pelos sogros.Maciel encontrou Dante sentado na grama do jardim, ele já havia arranca
No coffee bar, o professor sentou-se de frente para Flor, como se quisesse testar os limites de Dante, que estava visivelmente no limite. Todos os presentes fizeram seus pedidos, menos Dante e Pedro, que Atevaldo conhecia bem o suficiente para já saber o que servir. Porém, Dante não comeu nada.O professor, chamado Arthur, lançava olhares para Flor sem disfarçar seu interesse. Algumas alunas tentavam chamar sua atenção, mas ele parecia focado apenas nela. Sentindo a tensão ao lado, Flor segurou discretamente a perna de Dante sob a mesa, tentando acalmá-lo.— Florzinha, e aí, já está pensando em partir direto para o mestrado? — Arthur perguntou, sorrindo de forma que fez Dante prender a respiração. Ouvir outro homem, que não fosse Pedro, chamá-la por um apelido tão íntimo era demais para ele.— Ainda não sei, professor — respondeu Flor, com a voz serena.— Que isso, me chame de Arthur. Somos amigos agora. Só espero que não engravide novamente, hein. — Ele riu, um riso que fez o sangue
Flor viu sangue escorrer da mão de Dante.__ Meu Deus, Dante, está machucado.Ela ficou apavorada.__ Precisa de um médico, isso leva pontos.Ela ia saindo para ligar, ainda nem sabia para quem, se para Pedro ou para o Dr. Amadeu.Ele segurou na mão dela.__ Não vai ligar pra ninguém, faça a saturação você mesma.__ Eu?__ Eu sei que você sabe, já vi você fazendo com excelência. Pegue a caixa de primeiros socorros e faça a sutura.Flor subiu correndo para o quarto, pegou a caixa e desceu na velocidade da luz. Quando ela ia começar o procedimento que conhecia bem, afinal tinha feito aquilo desde menina com sua avó Iaiá e também nos trimestres que chegou a fazer de medicina, Dante falou:__ Tire a roupa, Flor.__ O quê?__ Vou ficar mais tranquilo com você nua para mim.Era como uma espécie de posse; ele queria ver que ela não estava com medo dele, que era sua porque o amava. Flor arrancou a roupa, sentou de lado no colo de Dante.__ Me dê sua mão.__ Abra as pernas e sente direito, Flo
Clima mudou completamente, Flor ainda dormia, era cedo. Dante ligou para a babá para que ela ficasse em casa, era o dia da festa de formatura de Flor. Ela tinha sido solicitada para cuidar de Linda naquele dia, mas Dante viu que não seria necessário. Ele foi buscar a filha na casa do cunhado Pietro assim que o dia clareou.Tanto ele quanto Linda precisavam seguir a rotina matinal para começarem bem o dia, então a menina foi acordada pelo pai. Por sorte, chegaram em casa antes que a chuva começasse a cair.Quando Flor acordou, foi por Dante e Linda no quarto, trazendo café da manhã na cama. Lá fora, caía uma chuva forte, com muito vento, relâmpagos e trovões, e fazia frio também.— Bom dia, meu amor.— Bom dia, meus amores.— Me perdoe por ter gritado com você.— Pediu desculpas ontem.— Pedi, mas você não me disse que perdoou.Ela deu um sorriso para ele.— Vou pensar.— Amor, não seja má.Flor pegou a filha, cheirou a menina. Linda já sentava, e Flor a colocou na cama, onde tomou o i
Dante e Flor trabalharam por algumas horas juntos, adiantaram muita coisa da Star Safe. Mesmo com Fiorella acordada, conseguiram agilizar bastante documentação. A menina estava no chiqueirinho no escritório, e quando ficava enjoadinha, Dante a pegava, brincava um pouquinho, e Fiorella voltava a se entreter com os brinquedos à sua volta.Quando pararam para almoçar, Dante ligou para pedir a comida no restaurante, e Flor foi dar banho na filha, que já tinha sido alimentada pelo pai no horário de sempre.Fiorella acabou dormindo. O clima estava bom porque fazia frio e chovia, uma combinação perfeita para dormir ou assistir a um filme, e foi exatamente isso que Flor e Dante fizeram. Depois de almoçarem e escovarem os dentes, foram assistir a uma série chamada Lupin. Foi a vez de Dante escolher; Flor quase nunca deixava.Dante estava quase deitado no sofá, e Flor, com a cabeça encostada no peito dele, praticamente deitada sobre ele. Flor percebeu que Dante não prestava muita atenção na sér
Flor pegou a filha, esperou Dante tomar banho, depois, entregou a menina para ele e foi preparar uma mamadeira pra Fiorella.Dante e Flor também aproveitaram para fazer um lanche, ela tomou um banho quente e acabou pegando no sono com a filha em sua cama. Dante pegou Fiorella sem Flor perceber, e elas estavam dormindo junta, com Fiorella segurando os cabelos da mãe.Dante colocou a menina no quarto dela e ligou a babá eletrônica.Dante se deitou ao lado de Flor sem usar nada, completamente nü.Ele a abraçou e mordeu a orelha dela.Flor resmungou ainda sonolenta.— Eiii, acorde.— Ah não, amor, vai dormir, está chovendo.A chuva ainda caía, oscilando às vezes mais fina, às vezes mais forte, e, nesse momento, chovia bastante.— Não quero dormir, quero outra coisa.Ele cutucava ela, Flor sentia o membr0 dur0 dele batendo em seu bumbum. Flor acabou sorrindo.— Depois ainda falam que eu quem sou a tarad@.Ele sussurrou no ouvido dela.— Me dá a bucetinh@, vai amor, não mat0u minha vontade
Dante colocou Flor na banheira com água morna, era pra ela não sentir dores.__ Amor estou com fome.Já era noite.__ O que quer comer meu amor?__ Bem que você poderia pedir uma pizza.__ Depois do que ganhei peço até às estrelas para você se quiser.Ela sorriu.Dante foi pedir a pizza para jantarem, Fiorella não demoraria muito a acordar.(...)Na casa de Pietro e Bia, parecia que Pietra também tinha tomado sonífero e os pais aproveitavam bem a oportunidade, o clima estava perfeito para namorar.Era pra ser apenas um lanche, mas o pega e agarra começou na cozinha e não conseguiram chegar até o quatro.Bia estava debruçada na mesa e empinada enquanto Pietro entrava sem dó e ela gritava por o nome dele.Quando ele saiu e fez menção de entrar em outro lugar mais apertadinho, ela ficou tensa, sabia qual era a intenção do marido.__ Te machucaram aqui também pequena?Bia apenas balançou a cabeça que sim, ela sentia vergonha de falar o que tinha sofrido.O progenitor de Pietra tinha machu
Dia seguinte, Dante foi para a casa dos pais com sua família. Era costume passar o domingo na casa dos pais ou na casa do sogro Maciel, precisando dividir, pois o ciúmes rolava solto. Pedro e Rafaela também foram; foi um dia agradável, de risadas, conversa, jogaram, assistiram, só não teve o churrasco de praxis porque a chuva ainda ameaçava.Aparentemente Luiz estava bem e os filhos ficaram felizes em o ver sorrindo. Fiorella, como sempre, era o centro das atenções, todo mundo queria pegar e aproveitar um pouquinho. Ela era uma menina risonha. Carmen observava que a neta era o oposto do filho nas interações. Ela havia puxado a Flor, mas na aparência, ela era a xerox do pai.No final da tarde, todos voltaram para casa, parecia que naquele dia em especial todos decidiram passear e voltavam para casa no mesmo horário. O trânsito estava péssimo. Um engarrafamento se instaurou devido a um acidente, chovia muito. Fiorella começou a chorar, estava com sono, mas não estava conseguindo dormir.