Os dias não foram tão tranquilos.

Fiorella trocava o dia pela noite, a menina sentia cólica, gases e ainda de brinde refluxo.

Dona Carmen dava todo suporte e ajudava como podia, mas temeu que o filho entrasse em crise pois ele ficava a maior parte da noite acordado com a filha sem dormir e na maioria das vezes com Fiorella chorando sem parar.

Era no colo dele, com o calor do corpo do pai que Linda como foi apelidada carinhosamente pelos tios babão Pietro e Pedro que a menina se acalmava e conseguia dormir, quando chorava sem parar.

Era pacientemente que Dante a acolhia ainda mais.

Flor era forte mas estava sensível, o puerpério dela também não estava sendo fácil.

Ela estava na intensa experiência da recuperação pós parto, chorava para amamentar a filha, porque seus seios criaram fissuras, mesmo assim ela continuava amamentando bravamente.

Uma pediatra acompanhava Fiorella, mas tentava tranquilizar Flor que tudo aquilo era normal, em especial as cólicas, pois o sistema digestivo da me