Capítulo 3
“Os ventos sopram palavras em nossos ouvidos prendendo nossos corações com as amarras do medo, mas quando se descobre o amor essas amarras se queimam, nos fazendo livres.”-L. G. Coelho-〰️〰️〰️〰️〰️〰️〰️☘〰️〰️〰️☘〰️〰️〰️🍀〰️〰️〰️☘〰️〰️〰️☘〰️〰️〰️〰️〰️〰️〰️Acordei com o barulho de alguém batendo na porta do quarto, adormeci na banheira, a água já se encontra totalmente fria e meus dedos estão enrugados e brancos. Levanto pegando o roupão felpudo e macio de cor branca, coloco e sigo até o quarto já indo até a porta, dou uma olhada em volta vendo a janela já fechada e cama preparada.Kari deve ter passado por aqui, como não me viu ajeitou tudo e saiu, como sempre minha amiga é um lindo anjo que Deus me envio. Assim que abro a porta posso ver o sorriso contido de Louise, saio da entrada dando passagem para que ela possa entrar no quarto.Minha irmã sempre contida e tímida na frente de outros na minha frente é totalmente diferente, Louise é minha irmã do meio junto de Waiolete, seu porte é digno de uma princesa quando está com várias pessoas, mas em casa sem está sob os olhares dos outros, ela é somente minha irmãzinha bagunceira e serelepe. Louise é simplesmente o que se espera de uma boa esposa, ela sabe costura, bordado, toca vários instrumentos, cozinha, gosta de crianças e sabe lidar com elas, sabe andar a cavalo além de ser linda e inteligente para os negócios.Tudo pelo seu próprio esforço, ninguém nunca a forçou a fazer nada, ela está sempre disposta a aprender e tem uma personalidade que lhe permite aprender tudo sem ser orgulhosa sobre o que já sabe. Observo ela andando lindamente até minha cama sentando-se, depois me olha séria e b**e com a mão na cama ao seu lado, ando até lá sentando-me, já me questiono do porque dela estar aqui nesse horário.–Kathy sabe que Waiolete anda estranha? -fala devagar enquanto enrola uma pontinha do cabelo castanho caramelo no dedo. –Estou preocupado com ela.–Com estranhar quer dizer? -na verdade nós últimos dias não tenho pensado em mais nada além de mim, fui um pouco negligente com minhas irmãs e não tenho estado presente na vida delas.–Não sei se notou mas ela está mais cheinha, anda se sentindo mau o tempo todo, hoje pela manhã vi ela vomitando em um dos banheiros e ontem ela desmaiou no jardim, estou preocupada. -enquanto fala mexe as mãos em seu colo e olha para o chão parecendo ansiosa. Penso em tudo que ela diz tentando me lembrar o que quer que seja, mas nada me vem a mente, mas se Waiolete esta doente isso pode atrasar meus planos. Mas parando para pensar bem ela está assim já faz algum tempo, já esta assim faz pelo menos um mês ou dois, só que ninguém havia percebido por ela esconder muito bem o que sente.Até comentei com minha mãe que notei como ela anda mas quieta que o seu normal, uma pessoa que sempre sorri e anima todos que estão em sua volta anda calada e sozinha pela casa, hoje mesmo quando a encontrei estava contida e parecia bem fraca na verdade.–Sei que está preocupada, mas já tentou falar com ela ou algo assim? -questiono olhando minha irmã levantar o rosto com os olhos cheios de lágrimas não derramadas, oh meu Deus, ela está prestes a chorar.–Kathy tentei de tudo para que ela me falasse algo, mas não tive êxito, por isso vim aqui, por favor fale com ela antes do jantar. -diz quase aos prantos. –Ela é minha irmã e também minha melhor amiga, não sei o que está havendo, mas acho que pode ser algo grave. -completou depois de um longo suspiro e pausa por causa dos soluços de seu quase choro.–Tudo bem, irei ao quarto de Waiolete para conversar com ela, só irei me trocar. Não chore, vou resolver isso logo. -faço carinho em suas costas lhe confortando e a mesma concorda.–Obrigada Kathy. -falou já se levantado e secando o lado dos olhos, ela é sempre assim, se faz de forte mas desaba por qualquer coisa principalmente depois do que essa casa passou.–Agora vem cá, me de um abraço. -chamo e abro os braços, a mesma olha para mim e vem se aconchegando nos meus braços onde lhe aperto carinhosamente. Louise sempre foi assim, carinhosa com todos, principalmente depois que Lídia ficou muitos meses doente, nunca soube se localizar direito quando o assunto é doença, o seu medo de perder alguém é grande o suficiente para estar sempre estudando sobre medicina e outras coisas do tipo e por isso Waiolete sempre foi o seu porto seguro quando ela estava se sentindo sozinha por causa da doença de Lídia, realmente elas se apoiaram uma na outra naquela época.Deposito um beijo no topo de sua cabeça pensando em quando me tornei esse grude com as três, sempre que tinham dúvidas, segredos ou alguma novidade nos reuníamos e fazíamos uma festa do pijama, depois ficaram menos frequentes, agora são raras as vezes em que nos reunimos para conversar atoa, suspiro e solto a mesma que está mais calma.–Vou me vestir, daqui a pouco nos encontramos no jantar. Irei ate o quarto de Leta conversar com ela. -passo a mão pelos seus cachos grandes, a mesma sorri se afastando e já fica de pé, faz uma saudação exagerada e vai em direção a porta do quarto para sair.Sorrio para ela que sai do quarto sem dizer mais nada fechando a porta, me levanto da cama e vou em direção ao closet para ver um vestido, olho todos e pego um dos que gosto mais, ele é todo branco de mangas longas e justo na cintura, além de ser um estilo meio sereia. Visto me avaliando no grande espelho, nunca fui de pedir ajuda na hora de me vestir, sempre gostei de ser independente e ter meu próprio espaço para fazer o que quero, quando quero e por isso acho que estou pronta para ir embora daqui.Saio do closet e vou até a penteadeira prendo o cabelo em um rabo de cavalo alto já indo para porta, não preciso de maquiagem, não hoje pelo menos e não tenho paciência para colocar joias e falta pouco tempo para o jantar, tenho que conversar com Leta para descobrir o que há de errado e de lá ir juntas até a sala. Saio do quarto determinada a saber o que tanto afligi minha alegre borboleta, dou um sorriso ao lembrar o apelido que coloquei nela assim que a vi sorrir pra mim pela primeira vez.Ela era apenas um bebezinho sem dentes, eu devia ter uns três ou quatro anos na época, mas assim que vi aquele sorriso sem dentes, acabei chamando ela de borboleta uma lembrança borrada é tudo que tenho em minha mente. Ando calmamente pelo corredor até chegar na porta do quarto dela, cheguei em frente a porta e dei três batidas, mas não obtive resposta, bato novamente e noto que a porta esta só encostada, empurro de leve levando um susto, Waiolete está caída no chão ao lado do criado mudo perto da porta de seu banheiro, seus cabelos claros espalhados pelo chão de ladrilhos escuros.Assim que vejo Waiolete caída já penso no pior, corro ate ela me ajoelhando ao seu lado, pego em seu pulso para ver sua pulsação, esta viva, suspiro e vou até o sino de emergência que tem em todos os quartos balanço rápido e volto até Waiolete, tentando vira-la mas não tenho sucesso, então aguardo ao seu lado até que alguém chegue para me ajudar, escuto passos e me levanto rapidamente indo até a porta com pressa. Abro a porta com tudo vendo dois guardas e duas criadas vindo rápido pelo corredor, deixo a porta aberta voltando para o lado dela que ainda está no chão, seu corpo está frio e a pele está pálida como papel.–Rápido gente, Waiolete está desmaiada. -grito desesperada, vejo as duas empregadas entrar rápido pela porta para me ajudar mas pelo visto para não machucar ela mais precisamos de alguém mais forte. Um dos guardas corre até Waiolete, parece aflito, checa a pulsação e suspira aliviado então ergue ela nos braços e a leva até a cama com muito cuidado, quando ele coloca ela na cama vejo seu rosto de pavor.Tem algo errado aqui, porque está tão desesperado? Ele nem ao menos é da família e mostra tanto desespero por ela, algo esta estranho. Fico alerta, uma das criadas sai do banheiro com uma bacia com água e um pano, se aproxima da cama colocando a bacia ao lado e torceu o pano passando no rosto de Waiolete. Me aproximo sentando na beira da cama, o outro guarda não está mais aqui, então porque ele ainda não foi embora? Olho para o homem alto parado olhando para Waiolete com os olhos cheios de angústia.Na verdade ele está parada olhando para ela com um olhar não só de angústia mas também há preocupação, espero a criada se retirar o que não demora muito e então o observo, olho para o rapaz analisando, é loiro dos olhos azuis, alto, parece bem forte, mas o uniforme cobre bem seu corpo. São poucos os guardas que trabalham para a família, uns dez no mínimo, esse cara não me é familiar, nunca o vi, mesmo tentando me lembrar dele não consigo, enfim resolvo perguntar logo.–Porquê está tão aflito? Seria por causa de minha irmã? -ele parecia ter se esquecido de minha presença, me olha como se fosse a primeira vez que estivesse me vendo mesmo depois de ter olhado para min ainda parece perdido em si mesmo.–Me desculpe Srta. Katherine, não poderia estar mais desesperado, desculpe se fui indiscreto, mas não poderia deixa-la. Waiolete está esperando um filho meu, iremos nos casar e eu a amo, como nunca amei ninguém. -ele fala tudo de uma vez sem pausa, tento digerir o que ele acabou de falar e entro em choque, disse que minha Leta está grávida de um filho dele.Ó meu Deus, irei ser tia. Me levanto e começo a andar de um lado para o outro tentando formar um pensamento coerente além de que ela está grávida de um guarda, papai vai enlouquecer quando ouvir isso, o Deus tenha piedade de nossa família.–Sr. -paro porque não sei o seu nome. -Perdão mas não sei seu nome. -ele me olha com os olhos brilhando em lágrimas o medo bem marcado ali.–Sou Nicolas Sarkozy, Senhorita. -responde nervoso se dando conta do que acaba de me contar um segredo e tanto. –Sr. Nicolas, desde quando ela está grávida? Ela consultou um médico? -olho para ele que nega com a cabeça envergonhado.–Insisti para que ela procurasse um, mas ela disse que estava bem e que logo fugiríamos para longe daqui. -seu pânico é aparente após me contar todo seu plano e pensamentos. –Iriam fugir com meu sobrinho ou sobrinha pra longe. O que tem na cabeça homem? -estou os julgando mas eu irei fugir também que hipócrita da minha parte, mas mesmo assim o que dois jovens como eles iriam fazer para sobreviver ainda mais com uma criança.–Ela disse que o pai nunca aceitaria o bebê e nem o nosso casamento. Me convenceu a não contar a ninguém, por causa do bebê, ela não deve sofrer fortes emoções pode lhe fazer mau foi o que minha mãe disse, iríamos fugir hoje pela madrugada, acho que foi muito pra ela. -diz quase aos prantos enquanto se move de um lado para o outro.–Venha Nicolas Sarkozy, vamos comunicar isso a família agora, vocês não vão a lugar algum, meu pai vai ter de aceitar essa relação. -digo seria, apesar de meu pai ser duro e bruto ele não é tão insensível a ponto de rejeitar um neto que terá seu sangue.–Não seria correto que fizéssemos isso sem ela. -diz pegando na mão da minha irmã e dando um beijinho doce e logo se afasta acho que por respeito a mim, esses jovens amantes são sempre assim cheios de carinho.–Então esperaremos que ela acorde. Minha irmã não vai sair dessa casa com um filho, vocês nem devem ter para onde ir. -me olhou envergonhado, abriu a boca para falar algo mas fechou. Suspirei indo até a cama me sentando ao lado dela que ainda tem os olhos fechados, sinto Waiolete se remexer, então ela vira o rosto e chama baixinho.0–Nicolas, meu amor. Você está aqui? -meu amor? Sério mesmo isso? Nem ao menos me notou aqui, só tem olho para ele. Ele se aproxima novamente da beira da cama pegando em sua mão, levanto aos lábios de novo, já que estava um pouco afastado depois que me sentei ao lado dela na cama, ele parece um bom rapaz.–Estou aqui meu amor. -responde com carinho. Meus olhos se encheram de lagrimas com a cena, porque fiquei com inveja dos dois. Levanto e Waiolete vira o rosto em minha direção, seu rosto fica ainda mais pálido, Nicolas se aproxima e fala algo em seu ouvido passando para ela sua calma e ela parece se aquietar.–Vou deixar que conversem, esperarei pelos dois na sala de jantar. Waiolete querida não se preocupe demais, quero minha sobrinha ou sobrinho bem. -vou até ela dando um beijinho em sua testa em seguida um abraço e me dirijo para fora do quarto fechando a porta e deixando os dois sozinhos, acho que acabo de ficar uns bons meses mais velha depois dessa descoberta e meus pais vão ter uma bela surpresa.Quando começo a andar solto um longo suspiro, não esperava por isso, minha pequena Leta está grávida antes de mim e parece que ela vai se casar primeiro também. Começo a caminhar até as escadas, na porta de entrada da sala de jantar encontro uma criada, me aproximo pedindo para colocar um lugar extra na mesa e ela sai apressada. Hoje vai ser uma noite bem animada e cheia de surpresas, espero que meu pai não tenha um ataque do coração pela notícia repentina. Quero ver o que ele vai fazer quando eu fugir, se ele sobreviver a Leta grávida uma fuga não vai o fazer morrer, dou risada enquanto desço os degraus em direção a sala de estar.🌺🌺🌺🌺🌺Capítulo 4"Quem pode saber como encontrar o amor, quando mantém seus olhos focados em pessoas que já amam alguém. " 〰️〰️〰️〰️〰️〰️〰️☘〰️〰️〰️☘〰️〰️〰️🍀〰️〰️〰️☘〰️〰️〰️☘〰️〰️〰️〰️〰️〰️〰️Não achei que fosse uma coisa tão complicada de resolver é só que minha doce Waiolete está grávida, e eu irei fugir de casa logo, mas ainda assim me preocupo demais com o estado em que minha família vai estar quando eu sair daqui.–Senhorita o prato extra foi adicionado a mesa como instruído. -fecho o livro que nem ao menos estava lendo e me levanto, respiro fundo antes de entrar no salão de jantar para olhar no rosto de minha família.Vejo todos os lugares já postos e logo meus pais chegam, como diz a regra primeiro se deve sentar o patriarca e sua esposa, depois os filhos e por fim convidados e outros menos importantes.–Teremos visitas hoje? -meu pai questiona quando vê o prato a mais na mesa, mas ninguém responde, um tempo depois Waiolete aparece acompanhad
Capítulo 5“Não que eu tenha te esquecido, apenas parei de me importar com você e passei a olhar mais para mim.”-Autor Desconhecido-〰️〰️〰️〰️〰️〰️〰️☘〰️〰️〰️☘〰️〰️〰️🍀〰️〰️〰️☘〰️〰️〰️☘〰️〰️〰️〰️〰️〰️〰️Observar, tudo que tenho que fazer é observar o silêncio constrangedor que há nessa sala agora. Não que eu esteja reclamando e apenas ter que ficar sentada aqui observando, afinal eu sou boa nisso, em observar as pessoas pelo menos é o que acho que sou boa.–Senhor Viollence, digo Duque... -ele parece realmente nervoso agora na frente do meu pai, mas foi corajoso antes quando falou comigo.–Fique calado. -meu pai responde enquanto fuga seu charuto, em uma mão há o charuto pela metade e na outra um copo com uma dose de alguma bebida forte.Nos últimos quinze minutos não falamos nada e meu pai apenas olhava de Nicolas para a parede e depois voltava novamente a olhar Nicolas, acho que esta pensando em um jeito de jogá-lo na parede sem que Nicol
Capítulo 6“Queria voltar no tempo para poder novamente deitar em seus braços e chorar por ter perdido um brinquedo, agora choro por perder você mas já não há seu colo aqui para me trazer alento”-L. G. Coelho-〰️〰️〰️〰️〰️〰️〰️☘〰️〰️〰️☘〰️〰️〰️🍀〰️〰️〰️☘〰️〰️〰️☘〰️〰️〰️〰️〰️〰️〰️Desde a surpresa da gravides de minha irmã já se passaram três dias, e nesses dias houveram diversas mudanças na casa e na família. Meu pai ordenou que minhas irmãs Lídia e Louise tivessem aulas o tempo inteiro para que assim não ouvissem coisas desagradáveis pela casa enquanto ele organizava tudo, eu fui incumbida de ajudar mamãe no casamento de Waiolete.–O que acha dessa cor? -pergunto mostrando o catálogo com o tecido macio de cor rose, minha irmã já não é casta então casar de vermelho ou outra cor não é mais tão difícil assim.Geralmente em nossa tradição, as noivas casam castas de vestidos brancos cheios de ouro e pedras preciosas que são o que chamam de dote para
Capítulo 7“Pois em sua frente sou transparente, quem dera você ser o mesmo que eu.Pois contigo sou diferente, quem dera você ser assim como eu.Pois com você me fiz sentir tudo, quem dera pudesse sentir ser livre no mundo.”- L. G. Coelho - 〰️〰️〰️〰️〰️〰️〰️☘〰️〰️〰️☘〰️〰️〰️🍀〰️〰️〰️☘〰️〰️〰️☘〰️〰️〰️〰️〰️〰️〰️O que fazer quando eu quem fiquei responsável de ajudar minha mãe e irmãs no planejamento do casamento, mas então quando estive livre resolvi fugi com meu pai para a capital, agora todas estão chateadas porque não fiquei para ajudar nos preparativos para a cerimônia.–Eu irei direto ao Palácio enquanto você vai falar com a condessa. -meu pai diz quando já estamos quase nos portões da capital, a viagem de carruagem até a capital dura cerca de quatro dias e a cavalo com apenas alguns minutos de descanso leva dois e meio se os cavalos forem medianos.–Melhor passar na mansão e tomar um banho, não podemos nos apresentar vest
Capítulo 8“Mesmo em um caminho cheio de luz há traços da escuridão, porque onde há luz sempre vai ter escuridão. Já que a mesma reside dentro de cada um.”- L. G. COELHO ‐ 〰️〰️〰️〰️〰️〰️〰️☘〰️〰️〰️☘〰️〰️〰️🍀〰️〰️〰️☘〰️〰️〰️☘〰️〰️〰️〰️〰️〰️〰️–Como foram as coisas na casa da condessa? -meu pai pergunta enquanto a comida é retirada da mesa pelas criadas.–Melhor impossível. -falo sorrindo. –Ela ficou apreensiva no começo mas depois que falei dos benefícios.–Então ela mordeu a isca. -afirma quando a sobremesa é posta em nossa frente, meu pai é um homem que passo pela guerra considerado como uma muralha de ferro por muitos que o seguiram nesse caminho, queria ver a cara deles se o observassem comer um pedaço de pudim.–Com toda certeza. -falo apreciando a torta de limão, não é uma das minhas preferidas mas é melhor que nada já que meu pai reivindicou o pudim todo para ele.–Quando ficou de voltar? -pergunta já indo para o segundo prato d
Capítulo 9“O sucesso na vida vem não de ter as cartas certas, mas de jogar com as erradas corretamente.”– Joshua Dool – 〰️〰️〰️〰️〰️〰️〰️☘〰️〰️〰️☘〰️〰️〰️🍀〰️〰️〰️☘〰️〰️〰️☘〰️〰️〰️〰️〰️〰️〰️Enquanto conversa com a condessa pude repara em muitas coisas a seu respeito por fora das coisas que li no relatório que recebi dos informantes, uma mulher que parece ser fria e ter um temperamento ruim mas que é apenas uma fachada para uma mulher que apenas sofreu em sua vida.–Tem uma coisa que quero perguntar desde que cheguei, se for incomodo não precisa me responder. -falo colocando a xícara de chá sobre a mesa e me ajeitando no sofá com as mãos sob o colo.–Se for uma pergunta simples, não há mal em respondê-la. Mas eu também gostaria de saber algo em troca. -ela sorri minimamente e me pego lembrando do sorriso triste no quadro de minha falecida avó, os dois são muito semelhantes, sorrisos amargurados pela vida que tiveram.–Por
Capítulo 10“O mais forte nunca é forte demais para ser sempre o senhor, se não transformar a força em direito, e a obediência , em dever.”— ROUSSEAU, Jean-Jacques, Do Contrato Social (p. 20) —〰️〰️〰️〰️〰️〰️〰️☘〰️〰️〰️☘〰️〰️〰️🍀〰️〰️〰️☘〰️〰️〰️☘〰️〰️〰️〰️〰️〰️〰️O olhar de meu pai enquanto lê o contrato não parece bom, talvez por causa das muitas brechas que se pode abrir por coisas que não estão escritas ali, eu também fui capaz de notar as brechas do contrato mas não quis dizer nada até meu pai chegar. Sorrio fraco para a condessa porque não estou muito confiante se meu pai vai ou não aceitar os termos desse contrato meia boca.–Eu poderia até assinar esse contrato e ir embora, mas isso vai contra meu lado cavalheiro. -diz colocando o papel sobre a mesa.–Papai! -tento fazer com que ele seja menos duro, mas ele apenas me ignora levantando a mão pata que eu me cale.–Senhora Rossi, posso cumprir suas demandas em troca do nome Rossi
Capítulo 11“Apenas procure alguém que conheça a sua pior versão, mas que ao invés de te julgar e abandonar, te ajude a mudar e fique ao seu lado mesmo com todos os seus defeitos.”— Autor Desconhecido —〰️〰️〰️〰️〰️〰️〰️☘〰️〰️〰️☘〰️〰️〰️🍀〰️〰️〰️☘〰️〰️〰️☘〰️〰️〰️〰️〰️〰️〰️–Senhorita as coisas que pediu estão prontas. -assim que desço da carruagem sou recebida pela governanta com seu sorriso doce nos lábios.–Leve-os para o banho e prepare algo para que comam. ‐falo apenas passando direto por ela que confirma, também quero um bom banho para tirar a poeira do corpo além de relaxar meus músculos tensos.–Há uma visita esperando o Duque, a senhorita vai recebe-lo em seu lugar? -uma visita que não avisou que vinha? Isso é estranho, quase ninguém sabe que papai está na capital.–Quem está aqui? -pergunto ao mordomo que me segue de perto, ele deve estar realmente preocupado já que veio me informar assim que desci da carruagem.–É sua alteza o