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ATÉ EM MEIO AO LIXO, UMA FLOR PODE FLORESCER

Seis meses depois do recesso, o chá da tarde voltou a funcionar.

Zaira mergulhava no trabalho no hospital, passava algumas horas na casa de Tícia e só voltava para casa, quando estava muito cansada. Não queria manter a mente desocupada; a falta de seus pais, dos pais e irmão de Magna, a fazia quase se afogar na dor. Precisava se manter ocupada ou sucumbiria.

Morar na casa do doutor, foi a melhor coisa que fizeram. Seus filhos eram o sopro de alegria que mantinha ela e a amiga de pé.

Nani não as deixava dormir a noite. Conversas sobre namoros, os hormônios aflorados da juventude, a deixava mais elétrica e por conseguinte, as “colegas de quarto”, tinham que ouvi-la.

- Já posso dizer eu avisei? - Perguntou Frane uma noite em que jantavam e a garota não  permitia que ninguém falasse. Estava apaixonada por um rapaz e agora era para valer. Toda sema

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