No dia seguinte, o amor continua a preencher o quarto, e logo o espaço se enche novamente de pessoas queridas. Rodeados por amigos e familiares, todos tão diferentes entre si, mas que aprenderam a se tornar uma grande família unida e feliz, o espaço é tomado por risos e conversas animadas. Apesar de todos os cuidados minuciosos para o bem-estar de Akemi, a emoção e a felicidade transbordam no ar.— Doeu muito? — Pergunta Brooke, com um toque suave em sua barriga, agora levemente saliente pela gravidez.— Não vou mentir, cunhada, é uma dor insuportável. — Responde Hazel, com um sorriso sincero, mas cheio de ternura, os olhos fixos em Hunter, que segura a sobrinha nos braços com tanto cuidado, quase como se estivesse carregando o bem mais precioso do mundo. — Mas, quando o choro do bebê preenche o ar, é como se toda a dor simplesmente desaparecesse, se tornando irrelevante. — Afirma, com os olhos marejados, a voz embargada de tanta emoção. — E ter o apoio de quem amamos faz toda a difer
Após três dias no hospital, Hazel e a pequena bebê finalmente recebem alta, prontas para ir para casa. Akemi está uma verdadeira gracinha, vestida com sua primeira roupinha rosa, presente que Liang escolheu com tanto carinho para a filha. As irmãs, empolgadas com o momento, também não resistem e se vestem de rosa para combinar com a bebê. Kristen, radiante, segue com Akemi no carro com Liang, enquanto Hazel embarca em outro carro ao lado de Hunter.Durante o trajeto, Hazel começa a notar algo estranho. O caminho não é o usual para a casa da irmã. Ela franze a testa, a curiosidade e a expectativa crescendo em seu peito.— Para onde estamos indo? — Pergunta Hazel, os olhos atentos ao rosto de Hunter, esperando uma resposta.Hunter, por um momento, permanece em silêncio, o sorriso suave no rosto, os olhos fixos na estrada. Ele parece estar saboreando o suspense, deixando Hazel ainda mais curiosa.— Hunter, para onde estamos indo? — Insiste, com uma pitada de curiosidade.Sem tirar os olh
Os dias que se seguiram foram cheios de mudanças e adaptações para todos. Hazel, inicialmente relutante, acabou aceitando a sugestão de Hunter de ficar na casa da irmã durante sua licença-maternidade. Ele sabia que, com a rotina de trabalho intensa, não poderia estar tão presente quanto gostaria, e preferia que ela estivesse acompanhada de Kristen e Akemi, ao invés de ficar sozinha em casa. No fundo, ele queria garantir que Hazel tivesse todo o apoio necessário durante aquele período tão importante, e estar ao lado da irmã parecia a escolha perfeita.Para Hazel, essa decisão se revelou uma verdadeira bênção disfarçada. Poder participar ativamente do desenvolvimento da sobrinha trouxe um senso de realização e propósito que ela não havia previsto. Estar ao lado de Kristen durante aquele período não só a ajudava a enfrentar a pausa em sua própria vida profissional e pessoal, como também permitia que ela oferecesse um apoio indispensável à irmã, que ainda se ajustava à nova rotina como mã
Os dias continuavam passando, enquanto todos desfrutavam dos momentos simples ao lado de seus parceiros. Almoços e jantares entre os casais tornavam-se ocasiões únicas, cheias de risos e conversas que se estendiam até a noite, transformando cada encontro em algo especial. Todos valorizavam essa leveza e o carinho que preenchiam suas rotinas.— Você está cheia das intenções, Hazel. — Provoca Cassie, de braços cruzados, enquanto observa Hazel examinando um conjunto de lingerie preta nas mãos.— São oito semanas, Cassie, oito semanas. — Responde Hazel, com um tom de urgência na voz, como se isso explicasse toda a sua ansiedade. Ela olha para a lingerie em suas mãos, balança a cabeça, deixando as peças de lado. — Não parece atraente o suficiente.— Não sei por que você está tão preocupada com a lingerie, se tudo que ele quer é te ver sem ela. — Comenta, piscando para Hazel, que tenta manter a seriedade, mas acaba soltando uma risada, sabendo que, no fundo, a amiga tinha razão.— Vamos nos
Ao atravessar a porta, Hazel avista imediatamente o motorista de pé ao lado do carro, sua postura rígida e atenta transmitindo profissionalismo. O brilho suave das luzes noturnas de Tulsa reflete na superfície do veículo impecavelmente polido, intensificando a atmosfera elegante ao redor. Quando ela se aproxima, ele move-se com precisão, abrindo a porta com um gesto refinado e oferecendo-lhe a mão, um convite silencioso para que ela entrasse no carro com a mesma graça que a ocasião exigia.— Boa noite, senhor Wood. — Cumprimenta Hazel, seu sorriso pequeno, enquanto aceita a mão dele. O toque seguro do motorista a conduz suavemente para dentro do carro, onde ela se acomoda com uma elegância natural.Com um clique discreto, a porta é fechada, isolando-a do mundo exterior. O carro parte silenciosamente, fluindo pelas ruas banhadas pela iluminação amarelada das lâmpadas, como se a cidade estivesse se preparando para aquela noite tão aguardada. A cada esquina que passavam, o coração de Haz
Hunter abre uma porta, um pouco afastada da mesa onde estavam, empurrando Hazel para dentro com um movimento ágil. O som da porta trancando atrás deles ecoa como um prelúdio silencioso. Ele se encosta contra a porta, os olhos deslizando lentamente pelo corpo dela, apreciando cada detalhe com uma intenção inegável. A intensidade no olhar dele a faz estremecer, enquanto o ambiente ao redor parece desaparecer, deixando apenas o calor crescente entre os dois. Hazel, ainda ofegante, percorre com os olhos o elegante banheiro, mas sua mente está perdida nos olhares que a seguiram até ali, fazendo-a hesitar.— Você enlouqueceu? — Sussurra Hazel, a voz falhando levemente, enquanto seus olhos encontram os dele. Ela tenta manter o controle, mas a atmosfera ao redor os envolve, tornando o desejo quase inescapável.— Não saia da personagem. — Ordena Hunter com uma voz baixa e controlada, seu tom envolvente e carregado de sedução. Ele desliza um dedo pela parede, apagando algumas luzes, deixando o
Após se recomporem e saírem do banheiro, Hazel abaixa a cabeça, suas bochechas tingidas de rosa, denunciando o constrangimento que a invade. Apesar de ter aproveitado cada segundo lá dentro, seu corpo ainda pulsando com as sensações avassaladoras que Hunter lhe proporcionou, ela se sente vulnerável sob os olhares julgadores que percebe ao redor.— Levante a cabeça. — A voz firme de Hunter corta o silêncio, enquanto ele entrelaça os dedos nos dela, guiando-a de volta à mesa. Ele ignora completamente os olhares à volta, caminhando com a mesma confiança de sempre. — Obedeça. — Reforça com autoridade, seus olhos fixos nela, como quem sabe que ela não precisa se esconder. Mesmo relutante, Hazel ergue o rosto, tentando afastar o desconforto que a atinge. Quando se aproximam da mesa, Hunter puxa a cadeira para ela com elegância, inclinando-se levemente para selar seus lábios com um beijo suave, porém cheio de significado. — Eu te amo. — Murmura contra os lábios de Hazel, antes de se afasta
Na manhã seguinte, após um banho relaxante e um café regado a carícias que mantinham o clima da noite anterior, Hazel observa Hunter deitado, o corpo exposto de forma tentadoramente despreocupada. Seus olhos percorrem cada centímetro dele, desde as panturrilhas até os músculos definidos do abdômen que se contraem suavemente a cada respiração. Mordendo os lábios, ela sente o desejo crescer dentro de si. Sem hesitar, caminha até ele, seus movimentos deliberados. Ao se aproximar, ela se senta lentamente sobre ele, deixando seus corpos se alinharem de forma íntima.Suas mãos deslizam pelo abdômen rígido de Hunter, explorando cada contorno com um toque lento e apreciativo, enquanto seus quadris se movem com uma provocação sutil. Ao alcançar o rosto dele, Hazel se inclina, seus lábios se encontrando em um beijo intenso, carregado de desejo e paixão. O calor entre eles aumenta a cada segundo, os corpos respondendo mutuamente com uma necessidade que não pode ser ignorada.— Acho que podemos n