229 - Cada verdade omitida

Hazel solta um suspiro pesado, suas mãos tremendo levemente ao repousarem ao lado do corpo. Ela sabe não haver saída para aquela situação e qualquer tentativa de argumentar será inútil. Ele não aceitará um “não”. Sem outra escolha, abre a porta do carro e entra em silêncio, o barulho seco do cinto sendo afivelado ecoando no pequeno espaço. Enquanto Hunter acelera, o vazio entre eles se expande, sufocante. A indiferença dele é cortante, penetrando fundo, fazendo com que ela se sinta nada mais do que uma sombra, invisível.

— Para onde te levo? — A voz de Hunter irrompe o silêncio como uma rajada fria, sem emoção.

— Para o meu apartamento. — Murmura Hazel, a garganta apertada.

Hunter assente brevemente, sem sequer desviar o olhar da estrada. A cada quilômetro percorrido, o desconforto de Hazel se intensifica, como um peso crescente sobre seus ombros. Ele praticamente a obrigou a entrar no carro, e agora age como se ela fosse um fantasma. Nem mesmo um olhar furtivo, nem um segundo de hes
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