Queridas leitoras, Espero que estejam apreciando cada capítulo tanto quanto eu amo escrevê-los. A trama está esquentando, e as reviravoltas estão apenas começando! Já fizeram suas apostas sobre o que vem a seguir? E, claro, quem vocês acham que deve se tornar os pais do bebê? Estou ansiosa para ler suas opiniões e teorias nos comentários. Não esqueçam de deixar suas avaliações, elas são super importantes para mim! Com carinho, Tamires Coelho
No apartamento, Hazel continua a chorar nos braços de Eva, as lágrimas caindo sem controle enquanto o peso esmagador de suas escolhas e mentiras a sufoca. Cada soluço é um reflexo da dor profunda que sente, a certeza de que se tornou a pessoa mais egoísta e irresponsável do mundo. A culpa a consome, e a dor é quase insuportável. Quando finalmente se força a sentar na cama, ela tenta enxugar as lágrimas, mas a tristeza é uma presença esmagadora, difícil de dissipar.— O que aconteceu, minha filha? — Pergunta Eva, a voz carregada de preocupação, tentando entender o que está dilacerando Hazel por dentro.— Não se preocupe, estou bem. — Mente Hazel, sua voz vacilante enquanto se levanta da cama, lutando para manter uma fachada de força. — Volte para o seu quarto e vá descansar. — Ordena, tentando afastar Eva antes que seu autocontrole desmorone completamente. Ela abre a porta e sai do quarto, tentando segurar as lágrimas que ainda ameaçam cair.Hazel vaga pelo apartamento, inquieta, as lá
No dia seguinte, Hunter desperta com os raios de sol invadindo seu quarto, a luz atravessando as cortinas como lâminas. Ao abrir os olhos, a claridade o incomoda, e ele rapidamente os fecha novamente, puxando o lençol para cobrir o rosto, como se quisesse se esconder da realidade e voltar para a escuridão que pareceu oferecer algum consolo.— Droga. — Resmunga, sentindo a cabeça latejar, o mundo girando ao seu redor, consequência da bebedeira na noite anterior.Após longos minutos debaixo do lençol, Hunter finalmente se força a sentar-se na cama, ciente de que um longo e provavelmente doloroso dia o aguarda. Ele olha ao redor, os olhos semicerrados, vendo as garrafas de vinho espalhadas pelo chão do quarto. Com um suspiro pesado, ele estende a mão para o celular na cômoda ao lado e, ao desbloquear a tela, se depara com uma mensagem não lida.“Você merece alguém que possa ser completamente sincera, alguém que não esconda nada e que te ame de maneira incondicional, sem segredos. Alguém
Ao chegar em sua empresa, Hunter se tranca em seu escritório, o ambiente se tornando um refúgio silencioso enquanto ele tenta lidar com os negócios em meio ao caos que sua vida se tornou. Com um suspiro pesado, ele abre o notebook e acessa seus e-mails, tentando se concentrar nas tarefas que o aguardam. Um sorriso amargo escapa de seus lábios ao ver que os investidores aceitaram todos os seus termos e, para sua surpresa, dobraram o valor solicitado, desde que ele cumpra a programação que eles mesmos criaram.Hunter abre as informações anexadas ao e-mail, e seu olhar se fixa no detalhe que não pode ser ignorado, a viagem que ele evitou desde o início está marcada para o dia seguinte. A viagem que agora exige sua atenção, justo em um momento tão complicado de sua vida, parece uma ironia cruel do destino. Por um momento, ele considera resistir, mas a realidade se impõe com força. Não há como fugir dessa responsabilidade, não dessa vez.Decidido, Hunter fecha os olhos por um instante, ten
Na casa de Kristen, Hazel permanece no quarto, as lágrimas escorrendo silenciosamente enquanto revê os acontecimentos das últimas horas. Cada lembrança traz uma nova onda de dor, e o peso das escolhas que fez a consome. Diante das insistências de Eva e Kristen para conversarem, em um momento em que tudo o que ela deseja é ficar sozinha, Hazel finalmente se levanta. Ela toma um banho rápido, veste um vestido qualquer e um casaco, tentando se recompor. Passa uma maquiagem leve, na tentativa de esconder as olheiras e os olhos inchados de tanto chorar.— Como você está linda. — Elogia Kristen ao vê-la entrar na sala, embora a preocupação ainda esteja evidente em sua voz. — Você está bem? — Pergunta, seus olhos atentos buscando alguma resposta no rosto da irmã.— Obrigada. — Responde Hazel com um sorriso forçado, seus dedos mexendo nervosamente no celular. — Estou bem, irmã e você? — Pergunta, tentando manter a fachada de que está tudo em ordem, mesmo que por dentro sinta-se desmoronando.
Cassie continua a acariciar o cabelo de Hazel, sentindo cada soluço da amiga reverberar em seu próprio peito. O pranto de Hazel começa finalmente a ceder, mas a dor permanece ali, pesada, como se estivesse gravada em cada fibra de seu ser. Cassie a puxa para mais perto, deixando que a cabeça dela repouse em suas pernas, enquanto seus dedos deslizam pelo cabelo de Hazel com uma ternura que tenta preencher o vazio que a amiga sente.— Ele está apaixonado por mim. — Sussurra Hazel, as palavras saindo quase em um sussurro quebrado. — Hunter estava prestes a me dizer que me ama e eu não consegui deixar. — Admite, fechando os olhos com força, como se quisesse bloquear a dor que vem à tona. — Que tipo de pessoa faz isso? Estou destruindo o sonho da minha irmã, condenando-a a criar o meu filho, acreditando ser dela. — A culpa queima em cada palavra, cada sílaba carregada com um peso que ela não consegue mais suportar. — E quando conheci o Hunter, eu deveria ter me afastado, deveria ter proteg
Hazel sente o calor dos olhares sobre si, especialmente o de Hunter, que a atinge como uma onda de desconforto. Ela não esperava encontrá-lo ali, e a surpresa se mistura com uma sensação de constrangimento que a faz passar a mão pelos cabelos nervosamente. Com passos hesitantes, ela se move em direção à porta que leva aos quartos, tentando escapar da tensão que paira no ar.— Me desculpem, eu não quis atrapalhar. — Murmura Hazel, sua voz carregada de desconforto, enquanto atravessa a porta, sentindo seu coração apertar dolorosamente no peito.— Hunter, você pode me dizer o que aconteceu? — Pergunta Kristen, a voz suave, mas cheia de inquietação.— Se ela não te contou, não acho que deve ser eu a fazê-lo. — Responde Hunter, o tom de sua voz mais ríspido do que pretendia. Ele se arrepende instantaneamente, mas a dor e a frustração ainda são muito fortes. — Me desculpa, Kristen, mas acho melhor você esperar até que ela esteja pronta para falar. — Declara, levantando-se do sofá, o peso do
Hazel absorve cada palavra daquela mensagem, sentindo-as perfurar seu coração. Seu peito sobe e desce descontroladamente, a respiração acelerada quase se engasgando em soluços. Ela seca as lágrimas que escorrem pelo rosto com as costas da mão, mas elas parecem intermináveis. Com os dedos trêmulos, ela digita uma resposta, sabendo que está optando, mais uma vez, pelo caminho mais fácil, um caminho que a destrói lentamente. Jogando-se na cama, ela cobre o rosto com os travesseiros, abafando o grito silencioso que ecoa em sua alma, sentindo o peso de mais uma escolha que a arrasta ainda mais para o abismo de sua própria dor.A noite se arrasta lentamente, como se o próprio tempo estivesse conspirando para prolongar o sofrimento de ambos. Hunter finge encarar a paisagem à sua frente, mas seus olhos estão presos à tela do celular, onde a mensagem dela brilha como uma ferida exposta. Seus dedos apertam o aparelho com força, enquanto um sorriso sarcástico se forma em seus lábios, uma tentati
Após mais de doze horas de viagem, Hunter chega finalmente a Veneza, o cansaço pesando em seus ombros. Ele se dirige ao luxuoso hotel Aman Venice, onde o requinte e a opulência o recebem. Ao adentrar seu quarto, os olhos vagam pelo ambiente impecável. Um sorriso melancólico e amargo curva seus lábios enquanto sua mente, traiçoeira, o faz imaginar Hazel ao seu lado, compartilhando aquele momento, transformando a viagem em algo leve, descontraído, quase uma lua de mel.O pensamento o atinge com força, um misto de dor e desejo que ele tenta empurrar para o fundo de sua mente. Sem perder tempo, Hunter desfaz as malas com gestos rápidos e precisos, tentando se manter ocupado, tentando não pensar. Passa horas mergulhado no trabalho, organizando sua nova rotina com uma dedicação quase obsessiva, como se o esforço pudesse abafar a dor que lateja em seu peito. Mas quando finalmente busca conforto na cama, a solidão se instala de maneira implacável. O quarto luxuoso, que deveria ser um refúgio,