BRENDASentir os braços de mamãe, papai pegando-me no colo, os meninos fazendo as brincadeiras de sempre, que eles gostam apenas de mim, que agora que cheguei serão esquecidos, claro tudo brincadeira.Briana e Nikolay, são o amor em pessoa, o medo de decepciona-los é grande.Chegando na casa, o padrinho e a madrinha vieram com abraços, papai bravo, pois eles sabiam da minha chegada.A noite foi longa, chamaram o restante do pessoal da fazenda, o que era para ser uma noite de espetinho virou um grande churrasco.As crianças da fazenda, essas sempre que eu aparecia era uma festa, levei presente para todos, também brinquei de roda e esconde-esconde com eles.Trouxe na mala o presente que eles mais amam, um livro do "Voador", com direito a autografo e tudo.Muitos ali sempre perguntavam sobre as celebridades que iam nas boates, pessoas essas que eu não conhecia, por isso dava sempre respostas vagas, mas as crianças, achavam o máximo eu conhecer o 'Voador', o maior escritor de histórias in
BRENDANunca quis saber nada de Victor, o que já sabia era o suficiente.Mas, o seu comportamento deixou-me sem entender anda, ali na minha frente, não estava o rapaz tímido, calado, na sua, que vivia para cuidar da sua mãe, não ali com um sorriso matador, estava apenas mais um peão de rodeio galanteador.Começou com uma apresentação que mais parecia um currículo, o meu olhar foi rápido para a mão dele, sem aliança, sem sinal de anel.Será que eles não ficaram juntos, você não tem nada ver com isso, o meu subconsciente gritava, tentando dar-me juízo.Cortei a fala dele, fui grossa, áspera, mas parecia que ele queria provocar-me, conquistar-me. Ele deve fazer isso com todas, acorda mulher. Se ele não está com ela que jurou amar para sempre, deve ter virado um belo de um galinha, pegando tudo quanto é mulher, acho que ficaria mais feliz, sabendo que ele tinha casado com ela, e tornado-se um marido protetor e fiel, como sempre imaginei que ele seria.Entrei no jogo dele, nunca fui numa f
VICTORVer os irmãos saindo, cantando, e rindo da minha situação.Não podia acreditar, então levantei rápido e fui atrás, vi quando entraram na camionete que foi do avô deles, a famosa Brilhantina.Brenda, estava sentada atrás, olhando longe, eles foram-se, fiquei a ver os cabelos dela, brincando na janela do carro.Onde fui meta-me, já não estou enrolado de mais com Vilma, que fez um pequeno escândalo apenas de pensar no meu filho conhecer essa moça.Se ela sonhar, que encontrei Brenda, vai ter um pequeno ataque.Resolvi entrar no carro, e ficar parado na frente onde Vini estava.Ali, longe de todos, comecei a pensar.Quando mudei para essa região dona Briana e o senhor Nikolay deram um grande apoio.Mamãe ficou aqui ainda dois anos sozinha, após ganhar alguns rodeios internacionais, voltei, comprei outra fazenda, abri um laticínio, fiquei sócio do frigorifico da região.Era apenas trabalho, cuidar da minha mãe.Na época dos rodeios, sim, foi uma amante em cada cidade. Mas, nessa cid
BRENDAQuando voltamos para casa, eu sorria como bob@, os meninos ficavam a fazer brincadeiras.Tudo bem, posso estar iludida, ele pode ter apenas gostado do meu físico, me achado atraente, mas e daí, eu gosto desse cara, admiro ele desde os meus quatorze anos, falam tanto que sou uma perdida, que já fui para cama de vários, já t*** com mais um monte.Com ele eu iria, para ele eu entregava-me.Vivi esse tempo todo escondida, longe de tudo, até das pessoas que mais amo, os meus pais.Porque não ariscar, quem sabe, posso quebrar a cara, mais uma vez, porém, se dessa vez ganhar uns beijos e um algo mais, sim, irei aceitar.Passei um dia todo apenas com mamãe, ajudei na farmácia, visitei o povo da fazenda, no jantar que os quatro lembraram, que teriam que viajar amanhã cedo.Assim foi, eles saíram ainda de madrugada, para uma tal reunião na capital, chamaram, mas não quis ir.Aproveitei o dia com a minha madrinha, mas a noite, não sei o porquê nada me fez dormir.O coração acelerado, um a
BRENDAConsegui cochilar um pouco, mas acordei com o chiado do rádio, deixei Vini na cama, e afastei para falar."Cambio Brenda""Filha, como vocês estão?" -Era a voz preocupada de papai."Pai avise Ge para entrar em contacto com Valter advogado, irei precisar com urgencia. Aqui não tem como chegar, a estrada destruída, não tenho como sair com o menino a cavalo, suspeito de hérnia. Então helicóptero vai ser a solução.""Estaremos ai logo de manhã, estamos aqui na cidade com o pai do garoto, que apenas chora.""Ele ainda não chorou, vai fazer isso quando ver o filho. Pai o advogado, irei precisar, pois irei bater na c@dela da Vilma, tudo que ela disse que já bati, e com os juros do que ela fez com o menino."O rádio ficou mudo do outro lado, acho que começaram a entender o que eu estou a sentir."A mãe do menino disse que ele fugiu por não querer se alimentar corretamente.""Até amanhã pai, vou ver a febre dele."Não quis continuar a conversa, a febre não subiu, mas também não abaixou,
VICTORO desespero tomou conta de mim, ninguém iria conseguir chegar na fazenda para as buscas.Não conseguia olhar para o rosto de Vilma, queria matar essa mulher, que um dia já pensei amar.Chamei os homens da fazenda, ninguém olhava no meu rosto, também pedi que dona Rosa viesse explicar alguma coisa.— Aquela velha abandonou o serviço logo que você viajou, ela é uma porca, não quero ela aqui. — A voz enjoada de Vilma.Estranhei, Rosa não quis vir.Então entrei no carro e fui até a casa dela, chegando lá encontrei a família empacotando as coisas.-O que significa isso?— A patroa mandou a gente embora, estamos a ir. — O marido falou sem me olhar também, ele era um dos tratoristas.-Rosa!Ela olhou para mim, vi o sinal de uma mão no seu rosto, aquilo fez o meu rosto ferver, o seu que o marido não faria isso.— Vocês não irão embora, vocês são a minha família e de Vini. Por favor, ajudem-me a encontrá-lo.— O menino não está na casa?— Não, e sei que Vilma falou algo que colocou medo
VICTORNikolay assinou um documento informando que a fila ou advogado estaria a aparecer na delegacia para esclarecimento.Ele seguiu para o heliporto, pois iria com a equipe de resgate, era o que melhor saberia chegar até lá.Fui com os outros para o hospital, está apenas o rascunho do homem que sou, acabado.Na porta do hospital encontre Vilma e a sua mãe.— Onde está o meu filho? É porque a sequestradora ainda não o entregou?— Senhor Victor, sugiro não responder nada sobre o assunto, pois o mesmo corre na justiça. — Um homem asiático, parecendo um artista de série, falou firme. Depois estendeu a mão na minha direção se apresentando. — Bom dia sou o advogado Valter, represento a senhorita Brenda, nessa ação.— Bom dia! — Cumprimentei ainda em dúvida.Mas, logo Geovane e Nikolas cumprimentaram alegres o rapaz.— Com licença a todos, preciso entregar uma documentação para a gerência do hospital, para garantir a segurança e atendimento da criança.Ele entrou elegante, tirando suspiros
VICTORVilma gritava fazendo escândalo, dizendo que ia mandar prender Brenda, que o dinheiro da família dela agora não iria valer nada, acredito que dessa vez Brenda esteja em apuros realmente.A enfermeira fez o nariz dela parar de sangrar, disse que não aconteceu nada.— Enfermeira, pergunta, isso é possível? O sangue do nosso filho ser diferente do nosso?— Raro, mas sim possível.Perguntei longe de Vilma, a resposta dela, aliviou o meu peito, não posso nem imaginar Vinicius não sendo o meu filho.— Victor, agora você perdeu de vez, irei falar com o juiz, dizer que você é essa mulher que sequestraram o meu filho, para acusar-me. Adivinha em quem o juiz vai acreditar.Nem falei nada, pois o juiz e pai do amante dela.— E você advogado, avise o senhor Nikolay para ir a abrir a carteira, pois irei tirar muito dinheiro dele. Para pagar tudo que a filhinha dele fez. Essa história que o juiz deu a guarda para Brenda, nunca, eu sou a mãe.— Senhorita Vilma, deixe esclarecer uma coisa. Pri