BRENDAQuando voltamos para casa, eu sorria como bob@, os meninos ficavam a fazer brincadeiras.Tudo bem, posso estar iludida, ele pode ter apenas gostado do meu físico, me achado atraente, mas e daí, eu gosto desse cara, admiro ele desde os meus quatorze anos, falam tanto que sou uma perdida, que já fui para cama de vários, já t*** com mais um monte.Com ele eu iria, para ele eu entregava-me.Vivi esse tempo todo escondida, longe de tudo, até das pessoas que mais amo, os meus pais.Porque não ariscar, quem sabe, posso quebrar a cara, mais uma vez, porém, se dessa vez ganhar uns beijos e um algo mais, sim, irei aceitar.Passei um dia todo apenas com mamãe, ajudei na farmácia, visitei o povo da fazenda, no jantar que os quatro lembraram, que teriam que viajar amanhã cedo.Assim foi, eles saíram ainda de madrugada, para uma tal reunião na capital, chamaram, mas não quis ir.Aproveitei o dia com a minha madrinha, mas a noite, não sei o porquê nada me fez dormir.O coração acelerado, um a
BRENDAConsegui cochilar um pouco, mas acordei com o chiado do rádio, deixei Vini na cama, e afastei para falar."Cambio Brenda""Filha, como vocês estão?" -Era a voz preocupada de papai."Pai avise Ge para entrar em contacto com Valter advogado, irei precisar com urgencia. Aqui não tem como chegar, a estrada destruída, não tenho como sair com o menino a cavalo, suspeito de hérnia. Então helicóptero vai ser a solução.""Estaremos ai logo de manhã, estamos aqui na cidade com o pai do garoto, que apenas chora.""Ele ainda não chorou, vai fazer isso quando ver o filho. Pai o advogado, irei precisar, pois irei bater na c@dela da Vilma, tudo que ela disse que já bati, e com os juros do que ela fez com o menino."O rádio ficou mudo do outro lado, acho que começaram a entender o que eu estou a sentir."A mãe do menino disse que ele fugiu por não querer se alimentar corretamente.""Até amanhã pai, vou ver a febre dele."Não quis continuar a conversa, a febre não subiu, mas também não abaixou,
VICTORO desespero tomou conta de mim, ninguém iria conseguir chegar na fazenda para as buscas.Não conseguia olhar para o rosto de Vilma, queria matar essa mulher, que um dia já pensei amar.Chamei os homens da fazenda, ninguém olhava no meu rosto, também pedi que dona Rosa viesse explicar alguma coisa.— Aquela velha abandonou o serviço logo que você viajou, ela é uma porca, não quero ela aqui. — A voz enjoada de Vilma.Estranhei, Rosa não quis vir.Então entrei no carro e fui até a casa dela, chegando lá encontrei a família empacotando as coisas.-O que significa isso?— A patroa mandou a gente embora, estamos a ir. — O marido falou sem me olhar também, ele era um dos tratoristas.-Rosa!Ela olhou para mim, vi o sinal de uma mão no seu rosto, aquilo fez o meu rosto ferver, o seu que o marido não faria isso.— Vocês não irão embora, vocês são a minha família e de Vini. Por favor, ajudem-me a encontrá-lo.— O menino não está na casa?— Não, e sei que Vilma falou algo que colocou medo
VICTORNikolay assinou um documento informando que a fila ou advogado estaria a aparecer na delegacia para esclarecimento.Ele seguiu para o heliporto, pois iria com a equipe de resgate, era o que melhor saberia chegar até lá.Fui com os outros para o hospital, está apenas o rascunho do homem que sou, acabado.Na porta do hospital encontre Vilma e a sua mãe.— Onde está o meu filho? É porque a sequestradora ainda não o entregou?— Senhor Victor, sugiro não responder nada sobre o assunto, pois o mesmo corre na justiça. — Um homem asiático, parecendo um artista de série, falou firme. Depois estendeu a mão na minha direção se apresentando. — Bom dia sou o advogado Valter, represento a senhorita Brenda, nessa ação.— Bom dia! — Cumprimentei ainda em dúvida.Mas, logo Geovane e Nikolas cumprimentaram alegres o rapaz.— Com licença a todos, preciso entregar uma documentação para a gerência do hospital, para garantir a segurança e atendimento da criança.Ele entrou elegante, tirando suspiros
VICTORVilma gritava fazendo escândalo, dizendo que ia mandar prender Brenda, que o dinheiro da família dela agora não iria valer nada, acredito que dessa vez Brenda esteja em apuros realmente.A enfermeira fez o nariz dela parar de sangrar, disse que não aconteceu nada.— Enfermeira, pergunta, isso é possível? O sangue do nosso filho ser diferente do nosso?— Raro, mas sim possível.Perguntei longe de Vilma, a resposta dela, aliviou o meu peito, não posso nem imaginar Vinicius não sendo o meu filho.— Victor, agora você perdeu de vez, irei falar com o juiz, dizer que você é essa mulher que sequestraram o meu filho, para acusar-me. Adivinha em quem o juiz vai acreditar.Nem falei nada, pois o juiz e pai do amante dela.— E você advogado, avise o senhor Nikolay para ir a abrir a carteira, pois irei tirar muito dinheiro dele. Para pagar tudo que a filhinha dele fez. Essa história que o juiz deu a guarda para Brenda, nunca, eu sou a mãe.— Senhorita Vilma, deixe esclarecer uma coisa. Pri
BRENDADar aquele soco em Vilma, foi gratificante, claro que gostaria de ter batido mais, mas alguma coisa me diz que não posso, mas acho que ela está gravida.O olhar de Victor na minha direção mexe comigo, lembrar o que os meninos falaram sobre o que ele falou sobre mim. Para iludida, isso é coisa de homem.Eles falaram que ele não ficou com nem uma mulher desde o nascimento do Vini.Para Brenda, foco, agora cuidar de Vinicius, o Loirinho precisa de você.Na verdade, também preciso dele, falar com ele antes de todos.Espero que saiba guardar segredo, não poderá contar que sou a moça que ajudei ele lá no rodeio.Fiquei no quarto esperando o menino.Mas quem chegou primeiro foi o pai.Katia já havia informado que iria liberar, e contou tudo que Vilma vem fazendo com ele, acusando de coisas absurdas.Isso eu não entendo, ela fez de tudo para ficar com ele, mudou o cabelo, se passou por outra pessoa, acabou com a minha vida, espalhando mentiras por toda a cidade, claro que se realmente
BRENDAAinda suspirava com a fala dele, quando fui assustada:— É porque ele não te beijou? Achei que papai soubesse conquistar uma garota.-Vini! Loirinho você estava acordado esse tempo todo?— Não acordei quando ele começou com conversa que te acha linda, e blá=bláblá.— Poderia ter avisado, o seu pai teria ficado feliz.— E eu feliz com vocês dois se beijando. Porque não aconteceu Brenda.-Olha essas coisas não são assim! Outra hora conversamos, mas preciso conversar com sobre outro assunto.— Sim, pode falar. Estou tão feliz que a princesa que me salvou no rodeio é a filha do vovô Nikolay, assim tenho um ajudante para unir vocês.— Sobre ter salvo você no rodeio que quero falar. Você lembra o que te falei lá.Ele juntou os olhos, como quem pensava, então ficou sério.— Você disse que não estava lá.— Isso mesmo!— Então ninguém pode saber que você é a moça que me salvou?-Não pode! Você poderia guardar esse segredo para mim, fico a dever uma, e você poderá cobrar.— Não entendo,
VICTORNão terei medo, isso era o que eu pensava, quando comecei a conversar com ela no quarto do hospital, esqueci onde estávamos, e que tínhamos companhia.Claro que Vilma tinha que estragar.Tenho pensado que Vilma atrapalha há muito tempo, pois, antes dela ficar grávida, lembro o dia que chegou chorando, lembro daquela conversa, odiei Brenda naquele dia:-Por favor, prometa que vai ser ao meno o meu amigo.— Do que você está a falar.Ela chorava, agarrada a mim.-Brenda, disse que já sabe do meu amor por mim. Falou que preciso afastar-me de você, pois da mesma forma que já fez com outros rapazes da cidade, com você vai ser o mesmo, mas que com você ela vai levar a sério porque é rico. Ela até me bateu novamente.— Bateu em você novamente?— Por favor não conte para ninguém. O meu pai trabalha para o pai dela, ela falou que manda o meu pai embora, se eu contar para alguém. Mas, na casa dela, quando ninguém está ela faz com que ande apenas de joelhos, olha. Hoje ela foi mais violent