BRENDADar aquele soco em Vilma, foi gratificante, claro que gostaria de ter batido mais, mas alguma coisa me diz que não posso, mas acho que ela está gravida.O olhar de Victor na minha direção mexe comigo, lembrar o que os meninos falaram sobre o que ele falou sobre mim. Para iludida, isso é coisa de homem.Eles falaram que ele não ficou com nem uma mulher desde o nascimento do Vini.Para Brenda, foco, agora cuidar de Vinicius, o Loirinho precisa de você.Na verdade, também preciso dele, falar com ele antes de todos.Espero que saiba guardar segredo, não poderá contar que sou a moça que ajudei ele lá no rodeio.Fiquei no quarto esperando o menino.Mas quem chegou primeiro foi o pai.Katia já havia informado que iria liberar, e contou tudo que Vilma vem fazendo com ele, acusando de coisas absurdas.Isso eu não entendo, ela fez de tudo para ficar com ele, mudou o cabelo, se passou por outra pessoa, acabou com a minha vida, espalhando mentiras por toda a cidade, claro que se realmente
BRENDAAinda suspirava com a fala dele, quando fui assustada:— É porque ele não te beijou? Achei que papai soubesse conquistar uma garota.-Vini! Loirinho você estava acordado esse tempo todo?— Não acordei quando ele começou com conversa que te acha linda, e blá=bláblá.— Poderia ter avisado, o seu pai teria ficado feliz.— E eu feliz com vocês dois se beijando. Porque não aconteceu Brenda.-Olha essas coisas não são assim! Outra hora conversamos, mas preciso conversar com sobre outro assunto.— Sim, pode falar. Estou tão feliz que a princesa que me salvou no rodeio é a filha do vovô Nikolay, assim tenho um ajudante para unir vocês.— Sobre ter salvo você no rodeio que quero falar. Você lembra o que te falei lá.Ele juntou os olhos, como quem pensava, então ficou sério.— Você disse que não estava lá.— Isso mesmo!— Então ninguém pode saber que você é a moça que me salvou?-Não pode! Você poderia guardar esse segredo para mim, fico a dever uma, e você poderá cobrar.— Não entendo,
VICTORNão terei medo, isso era o que eu pensava, quando comecei a conversar com ela no quarto do hospital, esqueci onde estávamos, e que tínhamos companhia.Claro que Vilma tinha que estragar.Tenho pensado que Vilma atrapalha há muito tempo, pois, antes dela ficar grávida, lembro o dia que chegou chorando, lembro daquela conversa, odiei Brenda naquele dia:-Por favor, prometa que vai ser ao meno o meu amigo.— Do que você está a falar.Ela chorava, agarrada a mim.-Brenda, disse que já sabe do meu amor por mim. Falou que preciso afastar-me de você, pois da mesma forma que já fez com outros rapazes da cidade, com você vai ser o mesmo, mas que com você ela vai levar a sério porque é rico. Ela até me bateu novamente.— Bateu em você novamente?— Por favor não conte para ninguém. O meu pai trabalha para o pai dela, ela falou que manda o meu pai embora, se eu contar para alguém. Mas, na casa dela, quando ninguém está ela faz com que ande apenas de joelhos, olha. Hoje ela foi mais violent
VICTORCombinei com os cunhados de irmos até a minha casa, lá estaríamos mais a vontade.Já na minha sala, eles ficaram olhando um para o outro.— Você é o mais velho, então começa! — Geovane provocou o irmão.-Tudo bem! Primeiro, quero dizer que você aqui nessa cidade, sempre foi considerado o homem mais honrado que já existiu. Pois saiu com a put2 que todos já tinham c***, mas queria casar.— Fui um idiotavocê não entenderia. Eu me apaixonei por uma mulher, que nunca existiu. Que apenas o papel sabe quem era. Vilma, foi uma para me fazer de idiota apaixonado, depois mostrou quem era, tanto que nunca prometi amor eterno para ela, queria apenas proteger a moça, que ela fingia ser. A donzela em perigo, que apanhava do pai, da melhor amiga, havia sido @bus@da por um vizinho.— Vilma falou tudo isso para você? — Geovane perguntou em dúvida.Apenas balancei a cabeça.— Não entendi a parte que só o papel sabe quem é?— Olha, ela deixava cartas, na porta do meu carro, chegou deixar até um p
BRIANANunca imaginei que a tal Vilma, que vivia aqui dentro da nossa casa, fosse tornar-se uma mulher tão cruel.O que ela aprontou com Victor para ficar grávida, depois abrir mão da criança por dinheiro, na verdade, aceitar ser mãe por dinheiro, porque se ele não tivesse oferecido dinheiro ela iria matar a criança no ventre.Agora volta fazendo um tumulto todo.Nas reuniões na capital ele sempre levou Vini, dessa vez foi proibido, ficou o tempo todo estranho no evento.No último dia, durante o almoço, fiz esse comentário:— Victor está até estranho longe do filho.— Realmente baixinha, nem veio conversar connosco.Os meninos começaram a rir baixinho, olhando um para o outro.-Nikolas e Geovane se não querem apanhar aqui nesse restaurante, falem o que está a acontecer.— Não precisamos falar tudo. Apenas a metade. — Geovane falou ainda rindo para o irmão.— Acho que ele está com vergonha, porque conheceu Brenda, no dia que fomos na cidade.— Droga, não era para ser assim, Vini e eu e
VICTORSempre fui muito bem recebido na família do senhor Nikolay, mas hoje, estou sentindo-me como um verdadeiro filho.Fui buscar o jantar de Brenda, estava louco para voltar ao seu lado.Quando entrei com os cunhados, encontramos dona Briana sentada no colo do senhor Nikolay, fiquei envergonhado.— Vai se acostumando, e assim direto, um grude esses dois. -Nikolas falou rindo dos pais.Pedimos a bênção deles, sempre faço isso, sinal de respeito.— Filho não irei convidar para o jantar, mas o seu jantar está aqui também, assim vocês fazem a refeição juntos.Quero um esconderijo, que vergonha.— Só está a faltar aí uma pinga com raizada que sei que os dois gostam de tomar antes da refeição, mas no hospital, e diante dessa confusão toda, acredito que melhor não.— Concordo senhor Nikolay.— Qualquer coisa basta ligar cunhado, e pense naquilo que te falei, seria bom levar o Vini para fazer alguns exames na capital, e ficar no apartamento de Brenda é uma ótima opção. — Geovane falou na f
VICTORCom Vinicius dormindo, resolvi que era momento de terminar a conversa que está atrasada, na minha opinião há anos.Enquanto ela cantarolava alisando a cabeça do meu filho, eu fiquei a olhar os cabelos dela, e se fosse ela, não Vilma, a menina da carta. Na época, ela ainda não tinha nem quinze anos, eu ia aceitar, viver um namoro de antigamente, onde poderia ficar juntos apenas com a vigilância dos pais.Iria esperar por ela, a minha vida toda, acredito, que vivia esperando ela, a minha verdade é o amor que sinto por essa menina/mulher, que já tomou todo o meu ser.— Mamãe mandou o jantar? — Ela perguntou olhando para mim.Mas, ficou corada, vendo que eu a observava, espero não ter assustado ela, pois estou puro desejo.— Sim, a minha sogra, enviou o nosso jantar.— Olha Victor, não sei qual foi o motivo de papai falar isso.— Eu sei, a v@dia espalhou que éramos amantes. Então o seu pai falou que éramos solteiros, quando iniciamos o nosso namoro. Agora precisamos fazer isso vira
VICTOROs meus olhos não paravam mais de chorar.Como alguém pode ser assim tão ruim, todas as coisas que ela falava de brande, agora faz sentido, queria manter-me longe do meu verdadeiro amor.A dor no meu peito, por todo o sofrimento que Brenda passou.No final, tudo que Vilma queria era o meu dinheiro, por pura inveja de Brenda fez ela sofrer.Agora não era o momento, agora era a hora de ser feliz, com ela que sempre foi o meu amor, sempre foi ela, por isso foi fácil, ficar apaixonado, na verdade, já estava apaixonado, já era dela.Limpei o rosto dela, o meu sorriso e sincero.— A minha arara-vermelha voltou. Brenda, não consigo imaginar o que você sofreu, ouvindo as minhas palavras, mas eu não sabia que a menina das cartas era você. Eu sempre senti que faltava algo em Vilma, tanto que ela precisou usar de drogas, para conseguir algo. Odiei-me por todos esses anos, pois acreditava amar uma mulher baixa, mesquinha, v@dia, o pior tipo de mulher, no meu coração, eu sempre senti que nã