Depois do avanço que eu e Julian tivemos, nada além daquilo aconteceu. Nós voltamos para o pequeno, porém perfeito, chalé dele.
"Acho que vou ligar meu celular, preciso saber o que está acontecendo. Se minha avó ligou, se João disse algo... Já está amanhecendo e eu tenho que voltar para casa, tenho aula e um trabalho para fazer." Falei enquanto Julian estava na cozinha fazendo café.
"Eu acho que está tudo bem." Disse Julian, mas eu ainda estava preocupada.
Peguei meu celular encima da mesinha e o liguei. Após alguns minutos ele vibrou apenas duas vezes. Era uma mensagem de cada um, Florence e João.
Vovó: tudo bem queria, desculpe não poder voltar para casa hoje. Mas sua avó merece um lazer. Tenho certeza que estará bem com seus amigos. Beijo, te amo.
Como a minha avó conseguia ser tão maravilhosa? Eu n
Cheguei em casa com a respiração ofegante. O dia estava nublado mas eu senti calor por conta da pedalada rápida que eu dei. O que eu levava quinze minutos todos os dias, eu levara onze naquele dia. Eu estava estranhamente ansiosa para entrar naquela casa e descobrir mais sobre a família do Harry.Eu realmente tinha a intenção de ser amiga dele, eu não sabia muito sobre ele mas ele parecia alguém instável emocionalmente, pude perceber por algumas coisas que ele dizia sem querer. Talvez ele não tivesse a atenção de seus pais ou de sua família."Tem alguém em casa?" Perguntei assim que entrei após guardar minha bicicleta."Estou aqui, querida." Minha avó gritou da cozinha. Fui até lá e me deparei com um senhor, aparentemente mesma idade da vovó."Olá." Cumprimentei."Olá, tudo bem?" Perguntou ele."T
"Ficou muito bom!" Exclamei admirando nossa maquete da torre Eiffel montada do jeitinho que queríamos."Ficou muito melhor do que eu imaginava." Harry concordou sorrindo."Ainda bem que concluímos isso." Suspirei cansada mentalmente. Olhei para meus dedos e estavam todos sujos de tinta e cola colorida."Estava sendo torturante assim?" Perguntou ele."O que?" Perguntei confusa por estar distraída."Fazer o trabalho comigo. Foi tão ruim assim, ficar em minha companhia?" Perguntou ele, eu achei tão fofa a cara que ele fez que tudo que eu fiz foi rir."Claro que não Harry. No início você era bem rabugento, vamos ser sinceros né. Mas agora você está razoável..." Admiti."Então... Será que você aceita sair comigo?" Eu arregalei meus olhos, totalmente surpresa com a proposta dele. Harry coçou a cabeça, e olhou para o lado, pare
Julian ainda me encarava como quem não acreditava no que eu acabara de dizer. Eu dei de ombros de desviei os olhar, estava chateada pelo modo que ele havia agido comigo minutos atrás."Isso só pode ser brincadeira!" Exclamou ele visivelmente irritado."Mas não é. Quando cheguei lá fui apresentada a uma mulher alta, de cabelos escuros e muito bonita, Brenda. Logo depois perguntei a Harry o nome do pai dele, e ele me disse que era Antônio." Expliquei."Você quer, pelo amor de Deus olhar para mim?" Esbravejou irritado."Qual o seu problema Julian? Você acha que pode gritar com as pessoas e fingir que nada aconteceu? As pessoas tem coração!" Exclamei com lágrimas nos olhos e cruzei os braços olhando para fora."Você é tão linda!" Disse ele dando algumas risadas. Eu havia percebido que suas risadas eram raras.Ele começou a chegar ma
Eu sempre soube das intenções daquela nossa noite juntos, eu sabia que ela nos traria consequências no futuro, eu sabia que eu queria tanto quanto ele. Talvez eu queria até mais, nunca me senti tão desesperada por algo, naquele lindo caso, por alguém.No fundo tinha aquele medo se ser apenas uma aventura. De que depois daquela noite ele sumiria e me deixaria, mas ele disse que não o faria.Julian parou o beijo bruto e começou um calmo. Minha pele ardia com seu toque, era um ardor impossível de controlar gemidos.Ele me deitou sobre a cama com cautela, ficou parado em pé me olhando por alguns segundos sem dizer nada. Eu não queria que ele dissesse nada. Eu não diria nada. Não era preciso, não naquela hora.Ele desabotoou sua camisa pacientemente, sem nunca desviar os olhar do meu. Nossos olhos se comunicavam e não precisava ser dito qualquer palavra naqu
JulianAinda podia lembrar-me dos choques, da dor infinita e insuportável que me fazia desmaiar e senti-la até a próxima cessão. Era agoniante e horrível, eu não sabia o que havia feito para merecer aquilo, muitas vezes eu me pegava condenando-me e me achando culpado pelo ato a qual fui incriminado injustamente.Eu nunca disse que não havia feito. Não queria ser tolo e acreditar que alguém levasse em conta o que eu diria. Um maníaco assassino e estuprador.Cospiam na minha cara como eu tinha matado toda a minha família e estuprado várias jovens, era tanta pressão psicológica e física, que eu comecei a acreditar que havia mesmo feito tudo aquilo.Haviam vezes em que eu questionava minha própria saúde mental, aquele lugar fazia aquilo comigo, era um inferno viver lá. Até que um tempo eu adormeci para
JulianComecei pelo pescoço dela, onde já tinham algumas marcas vermelhas, com meus lábios a beijei e senti seu pequeno corpo estremecer com meu ato.Entrei no meio de suas pernas beijando agora seus lábios, apreciando a voluptuosidade do nosso momento. Ela se jogava para mim como um gatinha manhosa querendo carinho, meu toque a deixava em chamas, isto era nítido. Era como se todos os problemas que me rodeavam, o que não eram poucos, não existissem.Quando a preenchi pela segunda vez, ela contraiu o corpo, gemeu e fez uma cara de dor, apesar de estar molhada era sua segunda vez e ainda estava sensível, mas fora ela quem pediu.Eu fiz questão de ser cuidadoso mais uma vez com ela, ela parecia tão sensível, e era. Tão acolhedora e aconchegante, era o melhor lugar que eu já havia entrado, dentro dela. Meu pênis pulsava de tesão, e
EloíseAo todo, uma semana se passou desde o dia em que eu e Julian fizemos amor. O grande problema, foi que ele desapareceu, ele não me ligou nenhuma vez, não mandou nenhuma mensagem se quer.Todos os dias eu ia para a escola e olhava ao redor procurando por algum sinal dele, todo homem de terno elegante que esbarrava em mim, eu pensava que era ele. As noites eram piores, eu ficava horas olhando pela janela na esperança de ver algum dos carros dele passar.Eu liguei, mandei mensagens, procurei disfarçadamente na casa dele, mas ele não estava, nem o carro nem ninguém. NADA.Chorei durante todos aqueles dias, tentava disfarçar ao máximo minha tristeza perto da minha avó e dos meus amigos. Julian mentiu para mim, ele disse que não iria embora, ele disse que não me abandonaria, e o ele fez.Eu estava tão magoada que nem comia direito, t
Naquele momento eu me senti tão magoada que eu só queria chorar, ele me abandonou sem pensar em mim, sem ao menos me dizer algo, um sinal se quer, me deixou. Simples assim.Mas o dilema continuava, um impasse sem fim, com certeza Julian tinha uma explicação, ele sempre tinha, ele iria me procurar novamente, era óbvio. Ele gostava de mim, ele foi a droga do primeiro homem da minha vida."Você está bem?" Harry balbuciou. Não era possível que até ele estando bêbado, ele se preocupava comigo.Pela primeira vez decidi deixar Julian de lado um pouco, tinha alguém ali que precisava de mim e eu não poderia deixa-lo simplesmente ali para correr para os braços de Julian, mesmo que minha vontade de fazer aquilo era imensa."Estou sim, quem não está é você..." Peguei a mão dele e segui para o interior de sua casa.Na cozinha havia u