MAYLA
Têm uma semana que não paro, parece que os pacientes mais graves ficaram me esperando retornar para se consultarem. Ontem falei com minha prima Anelise, ela está muito feliz, acho linda a relação de amor e companheirismo dela e do Klaus, o jeito que ele a olha me faz questionar se um dia alguém irá olhar para mim assim, não apenas desejando o meu corpo, mas com sentimentos, e se isso acontecer, será que vou estar no mesmo ponto? Será que vou estar preparada para um relacionamento? Creio que não.
Sou uma devassa, uma mulher que transa a hora que quer, com quem quer. A única modalidade de sexo que não curto é o BDSM, consequentemente o sadomasoquismo, não sinto prazer na dor, para mim sexo tem que ser confortável. Geralmente vou a clubes onde se é permitido de tudo, com o consentimento do parceiro, é claro. Amo frequentar esses lugares porque não há pudores e posso agir como realmente sou, as pessoas que frequentam os clubes que costumo ir são seletas, possuem boas condições financeiras, para se tornar membro tem que ser através de indicação de algum membro ou sócio do clube, ou ser aprovado na entrevista executada por algum responsável do clube. Existem muitas casas que organizam festas com orgias, casas de swing, nas vacas magras frequentei algumas, a diferença é que nessas casas não tem o asseio necessário e frequenta qualquer tipo de pessoa.
A sociedade é muito cruel com as mulheres, se um homem transa a semana toda com mulheres diferentes, ele é exaltado, considerado garanhão, o pegador. Se uma mulher fizer o mesmo, ela é puta, piranha, prostituta, por isso que sou sócia de um clube onde posso fazer o que tenho vontade sem o julgamento dos outros.
Até agora não entendo no que deu em mim para rejeitar um homem como o Joseph, ele é um homem com todos os atributos necessários duplicados, em outra situação não ligaria para seu ego, mas algo nele me irrita, faz com que eu recue, e não me torne sua fã como cem por cento das mulheres.
Ouço o meu celular tocando quando atendo é a Verena, minha amiga de farra.
— Boa tarde doutora.
— Boa tarde V, o que manda?
— Estou querendo ir ao clube hoje, o que você acha?
— Verena, hoje estou tão cansada — Mayla, faz um tempo que você não vai ao clube, e desde que chegou de viagem não fodeu com ninguém, acho que você deve ter transado muito no Brasil, para estar rejeitando uma boa sessão de sexo.
— Que nada, a única coisa minha que foi fodida no Brasil, foi o meu juízo.
— Por quê? Me conta isso direito.
— Depois Verena, ainda tenho uma paciente para atender, depois vou para casa descansar, mais tarde a gente se encontra, realmente estou precisando transar.
— Perfeito May, te vejo no clube.
Chego em casa e cochilo por volta de duas horas, meu corpo estava precisando descansar, hoje trabalhei o tempo todo, desde a hora que coloquei meus pés na clínica não parei. Fiz um lanche rápido para conseguir atender a todos pacientes, parece que todas as mulheres resolveram passar mal por conta da gravidez no mesmo dia, atendi as consultas que estavam marcadas e as emergências que surgiram.
Assim que acordo tomo um banho, pois, quando cheguei em casa me joguei na cama do jeito que estava, só tirei o sapato. Faço uma comidinha leve, enquanto janto fico olhando as minhas redes sociais, quase não tenho tempo de ver. Há uma solicitação de amizade do Joseph, por curiosidade aceito, olho suas fotos e fico ainda mais impressionada com sua beleza, o estranho que na maioria das suas fotos ele está sozinho, algumas fotos antigas com seu irmão e seu pai, uma com sua mãe, tem bastante, fotos dos gêmeos, tem do Barin e Amélie, e algumas do casamento, ele com a Anelise, outra dele com o Klaus, senhor Anton e a Anelise juntos na mesa do bolo. Imaginei encontrar fotos dele com várias mulheres e me surpreendo por não ter nenhuma mulher em suas redes.
Recebo uma chamada de vídeo da minha prima. Ao menos uma vez por mês, conversamos.
— Como estão as coisas, prima?
— Estão bem, faz uma semana que cheguei e já estou precisando de férias, minhas pacientes duplicaram, e tenho trabalhado o dobro
— Tem visto meu sogro e meu cunhado?
— Graças a Deus não, quer dizer, o senhor Anton não tenho que reclamar dele, mas seu cunhado, quero ele bem longe de mim.
— Meu Deus May, o que Joseph te fez, vi que no meu casamento vocês se estranharam?
— Ele não me fez nada Anelise, é que eu não suporto homens do seu tipo.
— Eu não sei que você está falando May, Joseph é muito legal, ele me recebeu bem desde a primeira vez que me viu, além de ser um homem muito bonito.
— Esquece esse, cara, me conta com está vida de casada — peço e reviro os olhos, ela rir, não me vejo transando todos os dias com a mesma pessoa.
Anelise e eu conversamos mais um pouco, não quis estender o assunto sobre o Joseph porque percebi que ela é sua fã, de repente ele pode até ser um, cara legal, se colocar seu ego de lado, o que acho difícil. Quando me despeço da minha prima, começo a me arrumar, passam das dez e quero ir logo para o clube, para aproveitar o máximo possível, estou torcendo para encontrar algum homem que me atraia, um ménage à trois cairia muito bem.
— Até que enfim você chegou May, pensei que não viria — disse Verena assim que me viu
— Perdi a hora conversando com minha prima que mora no Brasil.
— Que bom que você chegou, estava pensando em sexo a, quatro o que você acha?
— Pode ser Verena, mas vamos dar uma volta e ver o que acontece.
A pista está bombando, mas não estou muito a fim de dançar, ando pelo clube para ver se alguém me interessa, infelizmente ninguém está conseguindo chamar minha atenção. Verena foi para a cama ginecológica que fica atrás do bar e está se fartando com três homens que aproveitavam do seu corpo. Ao passar pelo bar vejo um homem muito bonito, com seu cabelo loiro preso em um coque, e olhos castanhos claros, que são um convite para mim, sento-me ao seu lado na intenção de fazer nele o mesmo efeito que ele faz em mim. Estou usando um vestido curto preto que deixa minhas pernas a mostra. Outro rapaz também de cabelos compridos se sentou ao lado dele e os dois conversam, provavelmente são amigos. Julgo que não vai rolar nada, termino minha bebida e mesmo sem vontade de dançar vou para a pista.
Estou me sentindo estranha, geralmente não demoro muito a me interessar por alguém, e quando me interesso inicio meu jogo de sedução para ter quem quero aos meus pés.
Faz cinco minutos que estou na pista, os dois cabeludos me cercam, um me abraça por trás, e o outro pela frente, amo essa sensação de ser tomada por dois homens, ainda mais esses dois, altos, fortes e bonitos. O loiro levanta um pouco meu vestido e começa a roçar seu pau ereto na minha bunda, o negro me dá um beijo, ao mesmo tempo, passeia sua mão por cima da minha calcinha, estou ficando cada vez mais excitada, nos movemos no ritmo da música que é sexy, o clima fica ainda mais prazeroso.
O negro segura minha mão me conduzindo para o segundo andar aonde ficam as suítes, o loiro nos segue, o moreno paga o responsável da suíte e pega a chave, assim que entramos ele vai até o som e coloca uma música, no clube todas as suítes têm isolamento acústico, podemos fazer o barulho que for que ninguém nos ouve, em todo o andar não, ouvimos nada do andar inferior. Continuamos a nossa dança sensual, até que o moreno tira meu vestido, me deixa apenas de calcinha, ele toma meus seios alternando entre eles, enquanto isso o loiro desce minha calcinha e se perde entre minhas pernas.
A minha vida sexual, iniciei com um amigo da faculdade, namoramos por um ano, toda vez que nós transávamos eu queria sempre mais, meu desejo era que ele tivesse mais mãos e mais bocas, porque eu queria ser completamente preenchida. A primeira vez que participei de um ménage descobri o que eu realmente queria, ser preenchida em todos os lugares, e só o ménage me proporciona isso.
O negro me coloca sentada no sofá pequeno que tem na suíte, o loiro abre minhas pernas e continua a me masturbar, dessa vez ele não usa só a língua, usa os dedos que fodem minha boceta. O negro coloca seu pau em minha boca, chupo seu pau grosso com prazer, ele geme, isso me faz chupá-lo com mais vontade. Quando gozo retribuo ao loiro o orgasmo que ele me proporcionou, fico de quatro na cama e ele fica de joelhos na minha frente com seu pau grande e grosso em minha boca, enquanto faço boquete nele, o outro gostosos me penetra com estocadas lentas e prazerosas.
Terminamos a nossa foda eu cavalgando no loiro e o negro me penetrando por trás. Em alguns momentos olho para o loiro que está com seu cabelo solto, e vejo o doutor ego, o afastei dos meus pensamentos. Eu e os rapazes, caímos exaustos na cama, eles disseram que eu os surpreendi, que eles tinham apostado entre si que eu não aguentaria os dois.
— Se eu disser para vocês que eu quero mais?
— Porra mulher você é uma devassa, disse o loiro.
— Mas tem uma condição.
— O que você quiser negra gostosa, o moreno diz olhando para meu corpo de cima a baixo.
— Vai ser do meu jeito.
— Como você quiser gata, estamos ao seu dispor, o loiro disse depois de dar um pulo da cama.
Levanto-me sem falar nada e vou para o banheiro sendo seguida pelos dois que estão meia bomba, abro o chuveiro e despejo sabonete líquido em suas mãos para que lavem meu corpo, prontamente começam a deslizá-las sobre mim. Adoro homens que tem mão grande, é uma das coisas que observo em um, cara quando me interesso por ele, já me relacionei com homens com mãos médias e pequenas, mas as grandes são a minha preferência, elas cobrem todo meu seio e minha boceta, seus tapas são firmes.
Cada parte do meu corpo que eles ensaboam me excita, não vejo a hora de tê-los outra vez dentro de mim. Me enxáguo, pego o sabonete líquido e despejo sobre seus corpos, ao mesmo tempo, com a minha mão em cada um deles deslizo sobre seu corpo, dou uma atenção especial aos seus membros que estão eretos, com a mão em cada um, eu os masturbo e arranco, gemidos de seus lábios, eles dizem palavras obscenas para mim que me levam a loucura. O negro delícia enfia seu dedo longo na minha fenda, e o loiro na minha boceta, me fodem em sincronia e me masturbam, me levando a um orgasmo intenso. Saímos do banheiro, minhas pernas estão bambas, mas ainda estamos apenas começando. Subimos na cama e fico de joelhos, inicio um boquete alternando entre eles, suas mãos passeiam pelos meus seios enquanto eu me farto com o sabor deles, fui ousada colocando as duas glandes juntas em minha boca. Com as mãos manipulo suas bolas, eles urram com a minha ousadia, sinto-os inchar.
— Puta que pariu mulher!
— Isso é gostoso, muito gostoso.
Ambos dizem essas palavras, tiro suas glandes da minha boca antes que eles gozem, saímos da cama e o negro vesti sua camisinha gg, me pega em seu colo apoiando em minha bunda, enlaço sua cintura com as minhas pernas e ele me penetra, o loiro vem por trás, já vestido com sua camisinha, lubrifica minha fenda antes de penetrar. Subo e desço sentindo prazer, por estar sendo preenchida, o loiro começa a me masturbar e me leva a um orgasmo que explode com um grito alto que saí da minha garganta. Eles arremetem mais um pouco até chegarem ao clímax, desabo sobre o peito do negro que me coloca deitada sobre a cama.
Saio do clube sem condições de dirigir, chamo um Uber e deixo meu carro para pegar no dia seguinte.
JOSEPH— Bom dia doutor Joseph, seu consultório está pronto, o senhor deseja mais alguma coisa?— Não dona Norma, está ótimo, muito obrigado.Depois de uma semana entrevistando pessoas para o cargo de administrador, chego à conclusão de quetenho alguém debaixo do meu nariz, alguém que confio. Converso com meu pai e ele concorda em colocarmos meu amigo e nosso contadorBarinem meu lugar, comBarinna administração do hospital fico mais tranquilo.Essa semana, passei todas as tardes na pediatria para que pudesse voltar ao ritmo, e hoje será o primeiro dia que vou começar a tratar dos pequeninos, depois de tanto tempo. Algumas vezes, precisei ajudar na emergência, mas nada se compara a rotina diária do hospital.— Bom dia garotão tudo bem? — Entra um meni
MAYLAHoje o Joseph está diferente dos outros dias, em nenhum momento fez das suas gracinhas para me irritar, durante o jantar fiquei sabendo o motivo que acabou me surpreendendo.
JOSEPHDepois de uma semana intensa de trabalho, vou para o clube, preciso de uma boa sessão de sexo para aliviar toda a tensão que tenho acumulada. Antes do meu amigoBarinconhecerAméliee se casar com ela, ele era meu companheiro de sacanagem, aprontamos muito juntos, tivemos bons momentos no Porn.Tomo um banho caprichado, lavo meus cabelos e me arrumo para ir ao clube, coloco uma calça cargo, preta e uma blusa cinza dobrada em meus cotovelos, prendo meus cabelos no estilo samurai, pego minha carteira e minhas chaves, saio de casa com um sentimento que está noite será especial.No clube entro direto, como sócio tenho acesso livre, o frequento a tantos anos que conheço todos os funcionários fixos, já transei com a maioria das mulheres que frequentam esse lugar. Assim que entrei, como de costume algumas mulheres vieram ao meu encontro, seus corp
JOSEPHPassei um final de semana de merda, desde sexta-feira não consegui tirar Mayla dos meus pensamentos, ontem algumas mulheres me ligaram me convidando para sair, mas não tinha cabeça para isso, meu corpo pede o dela, nunca desejei tanto uma mulher a ponto de dispensar outras. Mayla desperta em mim sentimentos estranhos, a desejo desde a primeira vez que a vi, mas a forma com que ela sempre me tratou fez com que esse desejo ficasse adormecido, mas depois que provei um pouquinho do seu corpo junto ao meu, esse desejo reacendeu, e com força total, porém, não posso me entregar a ele, e isso é foda.Acordei cedo, fiz minha corrida matinal, agora irei almoçar em algum restaurante, meu coroa saiu desde ontem com o Kleber e ainda não chegou, esses dois estão saindo pior que a encomenda, eles devem ter ido a alguma orgia que provavelmente rendeu a noite toda.No restaurante sou atend
No caminho Martha se mostrou bem à vontade, conversamos sobre diversas coisas, ela me disse que trabalha no restaurante e no bar para pagar sua faculdade e seu aluguel, e que mora sozinha. Saiu de casa assim que fez dezoito anos porque seus pais não a deixavam fazer suas próprias escolhas e não via a hora de sair do lugar onde morava, perguntei o motivo, ela apenas me disse que não é um bom lugar para ela. Visita seus pais mensalmente, mas vive a sua própria vida. Chegamos no meu apartamento, que é uma cobertura, ela fica impressionada com o tamanho.— Me diz que você não é um traficante de drogas — ri alto com a sua indagação.— Não Martha, eu já te disse que sou médico.— Caramba! Irei mudar minha faculdade de design para medicina — ela disse rodando em minha sala, sorrio com sua naturalidade. — Caminho até a
MAYLATrabalhei hoje o dia todo e não vi o Joseph, pelo que as enfermeiras disseram ele não trabalhou na parte da manhã, apenas a tarde, passei duas vezes em frente seu consultório e me deparei com a porta fechada. Parece estranho, mas sinto falta da sua presença, sentia mesmo quando vivíamos nos desentendendo, é muito bom olhar aquele monumento. Uma coisa é indiscutível, o doutor ego e muito bonito, um verdadeiro deus, não tem como ficar imune a sua presença, para minha surpresa ele é muito mais que um belo corpo, Joseph tem um coração bom e é um excelente profissional, apesar de que na cama pouco me importa essas qualidades, e sim seu desempenho.Até agora não entendi porque aquele, cara que dançou comigo no clube foi embora, já passou diversas hipóteses por minha cabeça e não consigo chegar a nenhuma conclusã
JOSEPHHoje acordei com a minha decisão formada, de que não posso mais viver transando apenas para me satisfazer sexualmente. Ontem pela primeira vez consegui colocar para fora o que estou sentindo, algumas coisas que eu disse a Amélie e ao Barin, nem eu sabia que me sentia daquele jeito, a conclusão que cheguei, é que quero me estabilizar em um relacionamento, caso isso não aconteça, que eu possa desfrutar mais tempo da companhia de uma mulher, não só a levar para cama. Transei com muitas mulheres que eu não sei nem seus nomes, não me sinto mal por isso porque elas agiam da mesma forma que eu, queriam apenas dar e receber prazer nos braços de um belo homem como eu.Adorei a companhia da Martha, ela é uma bela mulher, inteligente e divertida, gostei da sua forma sincera e leve de ser, em nenhum momento ficou fazendo tipo. A noite, irei no bar que ela trabalha, preci
JOSEPHSaio da casa dos meus compadres mais de meia-noite, a nossa conversa rendeu. Em vez de ir para a mansão, vou direto para o bar buscar a Martha, se ela quiser passar a noite comigo, minha cobertura está preparada para a receber, pedi a funcionária responsável por cuidar da cobertura que abastecesse a geladeira, e que preparasse uma comida leve para nós dois, quando chegarmos, é só esquentar. Comprei uma garrafa de vinho, espero que ela goste.Pela primeira vez na vida depois de adulto que me preocupo em agradar uma mulher que não seja na cama, comecei a frequentar ao clube quando atingi minha maioridade e desde então tudo sempre foi sexo, nunca encontrei barreiras para dar e receber prazer, a cada vez que praticava, ia me tornando mais experiente e querendo cada vez mais. Sexo para mim sempre foi como um combustível, independente do meu humor, sempre foi essencial. Muitos homens q