MAYLA
Hoje o Joseph está diferente dos outros dias, em nenhum momento fez das suas gracinhas para me irritar, durante o jantar fiquei sabendo o motivo que acabou me surpreendendo.
— May porque você está tão pensativa? — Pergunta Amélie.
— Estava pensando na criança que o Joseph atendeu, se ele não estivesse atento, aquele menino poderia continuar sendo molestado, se fosse meu paciente não perceberia, sou muito técnica, evito contato mais pessoal com minhas pacientes.
— Muito triste e revoltante, isso me leva a pensar em tantas outras crianças e adolescentes que estão vivendo esse tipo de violência nesse momento, penso nos meus filhos, e o quanto é necessário, que eu e Barin tomarmos cuidado com as pessoas a volta deles, infelizmente como Joseph disse, em sua maioridade os abusadores são pessoas de confiança das crianças, não gosto nem de imaginar uma coisa dessas.
— Realmente, chega a ser insano pensar que acontece esse tipo de violência. A ideia do Joseph de fazer a palestra é muito boa, poderia levar esse projeto a outros lugares, não só para os pacientes, mas também para os profissionais da área para que fiquem atentos aos sinais de tamanha violência, algo tão grave não pode passar desapercebido, ele conseguirá ganhar um bom dinheiro com isso.
— Você tem razão em relação em expandir a palestra, mas conhecendo meu compadre, ele fará essas palestras voluntariamente — ficamos um tempo sem dizer nada, perdidas em nossos pensamentos até que Amélie quebrou o silêncio.
— Eu não te disse que meu compadre é um, cara legal? Não entendo por que você não gosta dele.
— Não é que não goste, seu ego elevado que acaba me irritando.
— Mayla me perdoe o que vou te dizer, te conheço apenas há alguns meses, mas pelo que tenho observado você não é muito diferente do Joseph — eu a olho com espanto e intrigada por suas palavras, percebendo isso Amélie prossegue.
— Vocês dois são excelentes profissionais em suas áreas, são responsáveis e valorizam a família, mas ao que se refere a vida pessoal são descompromissados, gostam de desfrutar a liberdade que o sexo os proporciona.
— Do que você está falando? — Me fiz de desentendida, Amélie é aquele tipo de pessoa que se acha a dona da verdade.
— Que você é uma devassa tão quanto o Joseph, reclama que ele tem o ego elevado enquanto você também tem.
— Não me compare com o doutor ego Amélie.
— Por acaso estou mentindo May? Vai me dizer que você não frequenta clubes de sexo? Você por acaso já se ouviu falando, quando estamos entre mulheres e o assunto é sexo, você sempre fala, gosto assim, tem que ser do meu jeito, sou boa pra caramba na cama, os homens têm que vir até a mim. Não que não ache que você tenha que se colocar em primeiro lugar, até porque também me coloco, o problema é que você age como fosse superior, como se para você o jogo começasse com você ganhando, creio que por isso você não se deu bem com o Joseph, por serem parecidos, e por ele te ofuscar, você sempre quer ser o centro das atenções e isso te incomoda. Você pensou quando o conheceu que faria o mesmo efeito que você causa nos outros homens, quando se deparam com sua melanina e sua beleza, que ele cederia ao seu jogo, mas só que ele agiu com você da mesma forma, e isso te pegou de surpresa, você esperava que ele ficasse aos seus pés, mas em vez disso Joseph foi fazer uma orgia com três mulheres, como as coisas não saíram do jeito que você esperava, passou a usar como arma o ataque gratuito, não fez a mínima questão de o conhecer como pessoa, tirou conclusões precipitadas, julgando-o sem motivo.
Reflito sobre suas palavras, nunca percebi que ajo dessa forma até esse momento. Uma vez Verena e eu estávamos em um clube em outra cidade e ela pediu para que fizéssemos sexo a, quatro, ela adora transar dessa forma, já não sou muito fã por gostar da atenção dos homens todas voltadas a mim, mas para agradá-la e aproveitar o lugar que estávamos indo à primeira vez, concordei.
Haviam dois rapazes conversando e observando o local provavelmente procurando alguém que os interessassem, Verena quis ir até eles para os convidar para nossa pequena orgia, na hora disse que não, que eles que deveriam vir até nós, por mais que me interessasse por alguém sempre agi dessa forma, me mostrava interessada e a pessoa que tinha que vir até a mim. Verena com cólera nos olhos me levou até um local com menos barulho e falou asperamente comigo, me disse que me achava superior, que sempre agia assim como se todos tivessem que estar aos meus pés, e que me colocava acima das outras mulheres, por causa da minha cor. Meu ego era elevado, por ter nascido em um país que a maioria da sua população é de pele clara, havendo poucos negros, me sentia melhor do que as outras mulheres.
Essa foi a única vez que eu e Verena nos desentendemos, mesmo sendo dura suas palavras, para mim, ela ficou daquele jeito por eu não ter topado ir nos, caras e por causa da bebida, mas agora ouvindo Amélie falando me dou conta de que o que a Verena disse tem fundamento, e que minha amiga deveria se sentir inferior a mim por causa do meu ego elevado.
— Apesar de ter exagerado em alguns pontos, você tem razão Amélie, nunca tinha parado para pensar desse jeito — Amélie e eu conversamos um pouco mais até que os rapazes se juntam a nós, eles haviam ido até ao bar enquanto caminhamos para a sala.
— Quando é que você finalmente irá aceitar o meu convite e vai trabalhar conosco?
— Perguntou o senhor Anton que há muito tempo me convida para trabalhar no hospital da sua família, por pura infantilidade não aceitei, interferindo assim na minha vida profissional. O hospital Hensel é o maior hospital do país, seus especialistas são reconhecidos em toda a Europa, nunca havia aceitado por causa da minha implicância com o Joseph.— Será uma honra trabalhar com vocês — Então seja muito bem-vinda.
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Refleti muito sobre o que Amélie me disse semana passada no jantar na mansão dos Hoffman, infelizmente não havia me dado conta que agia de uma maneira tão egocêntrica. Minha prima Anelise sempre diz que antes de apontar um dedo para alguém não esquecer que tem quatro apontados em nossa direção, e ela está correta, desde que conheci o Joseph, critiquei seus defeitos e esqueci dos meus.
Hoje é o meu primeiro dia no hospital Hensel e pretendo começar uma nova história com o Joseph, podemos não nos tornar amigos, mas ter uma convivência saudável, já que ele vai ser o meu patrão, não diretamente, mas ele é dono do hospital.
— Bom dia Mayla, tudo bem? — Tudo Barin, apenas estou um pouco ansiosa, minha experiência em hospital foi no período da minha residência, depois disso fui trabalhar na clínica que trabalhei até esses dias, sei que a rotina é completamente diferente.
— Não se preocupe vai dar tudo certo, você é uma excelente profissional, por isso que a contratamos, temos certeza de que você saíra muito bem.
Barin me mostrou minha sala, onde os exames laboratoriais são realizados, me apresentou algumas enfermeiras, doutores, a maior parte das dependências do hospital já conhecia, no dia em que meu pai veio acertar a sua contratação o acompanhei e o senhor Anton fez questão de mostrar todo o hospital para nós dois, achei muito gentil de sua parte, fiquei impressionada com a estrutura desse lugar.
Atendo poucas pacientes, pois, é meu primeiro dia e ainda não tenho muitas consultas agendadas, são onze e meia quando me despeço da minha última paciente, pego minha bolsa e saio do meu consultório, sigo pelo corredor em direção ao elevador para subir até a sala do meu pai. Quando entro no elevador há duas enfermeiras, dou bom dia e fito os meus olhos no meu celular, ele fica uns minutos parado até se movimentar novamente.
— Menina nem estou acreditando que o doutor gostosão está finalmente trabalhando entre nós.
— Nem fala, esse mês, trabalhei feliz da vida, olhar para ele alegra meus dias. Às duas enfermeiras conversavam chamando minha atenção, sabia muito bem de quem elas estavam falando.
— Fiquei sabendo que ele já transou com a maioria das enfermeiras e doutoras.
— Quem me dera ter essa oportunidade.
Ao ouvir suas palavras, uma raiva se apoderou de mim, por sorte o elevador parou e ambas saíram, será que é verdade que Joseph transa com essas mulheres aqui no hospital, ou é fofoca de corredor? Pensando bem, vindo dele não duvido nada, no Brasil ele nos deixou no restaurante para sair com aquelas mulheres.
Meu Deus! O que estou dizendo!
Estou apontando o dedo outra vez, se eu estivesse em seu lugar e algum homem que eu desejasse me quisesse, foderia com ele em meu consultório sem pensar duas vezes, a sensação do perigo muito me excita, já transei na clínica que trabalhei, com um ortopedista delicioso, ele foi em minha sala no final do expediente e acabou me comendo sobre minha mesa.
Do lado de fora do escritório do meu pai, ouço os risos que vem de dentro dela, bato na porta e abro, Kleber, Barin e o senhor Anton riem feitos adolescentes.
— Por aqui ninguém trabalha? — Os indago — estamos de saída para o almoço quer nos acompanhar?
— Muito obrigada! Mas combinei de almoçar com Amélie.
— Minha esposa nem avisou que não almoçaria comigo, estão ouvindo isso? Não se faz mais esposa como antigamente — Barin diz se fazendo de coitado e todos riem.
— Amélie deve estar cansada de olhar para essa sua cara feia — depois de dizer essas palavras meu pai começou a rir e o senhor Anton o acompanhou.
— Para de drama Barin. Estou indo encontrar minha amiga, beijos.
Aguardo o elevador, Amélie trabalha no segundo andar, fiquei de passar em sua sala, como terminei mais cedo as consultas, resolvi dá um oi para meu pai. As portas do elevador se abrem e revelam um Joseph cada vez mais lindo — não brigue com ele Mayla, agora ele é seu patrão, repito isso mentalmente.
— Bom dia Joseph — Hum! Bom dia quase, boa tarde, sorri — Verdade — Está vindo da sala do seu pai?
— Sim, atendi minha última paciente e passei para dar um oi — Nós vamos sair daqui a pouco para almoçar quer ir conosco?
— Não obrigada, os três mosqueteiros me convidaram, mas combinei de almoçar com Amélie.
— Pelo, o que saiba, os três mosqueteiros são quatro, na verdade.
— Você está certíssimo, o quarto acabou de chegar, ele riu — Posso saber qual dos mosqueteiros que sou?
— Vou pensar e depois te falo, pisquei para ele que mostrou outra vez seus lindos dentes.
— Por que vocês duas não vão conosco? — Precisamos conversar.
— Tudo bem. Como está sendo seu primeiro dia? — Por enquanto tranquilo.
— Não se iluda, as coisas podem mudar de uma hora para outra, se precisar de auxílio é só falar.
— Muito obrigada! Agora preciso ir, Amélie está me esperando, chamo de novo o elevador que desceu assim que Joseph saiu dele — Até logo!
Me despeço e entro no elevador, que chega logo em seguida, fico pensando que foi a primeira vez que eu e o Joseph, trocamos palavras sem ficar tentando nos atingir, ele se mostrou o, cara legal que todos dizem ser. A minha conversa com Amélie me fez enxergar o quanto estava sendo injusta, se desde que o conheci tivesse o tratado como tratei agora, nossa convivência teria sido bem melhor!
Chegamos no restaurante, e logo que nos sentamos falo com Amélie que refleti muito sobre a nossa conversa, o garçom nos interrompe e fazemos o nosso pedido, quando ele sai continuo a desenvolver o assunto.
— Amélie ser uma cidadã alemã negra, no nosso país, aonde mais de noventa por cento da sua população é branca não é nada fácil, mesmo que minha mãe seja uma alemã legítima, o fato do meu pai ser imigrante e negro e eu ser negra me fez sofrer muitos preconceitos, humilhações, tive que lutar muito para conseguir chegar onde estou hoje, a minha história de vida não foi tão difícil como a da minha prima Anelise, porque tive o amor e o apoio do meu pai, que lutou muito para financiar meus estudos e sempre esteve ao meu lado, mas tive que conviver com o racismo, preconceito e a discriminação, vivia uma guerra diária — O garçom traz nossos pratos e os coloca sobre a mesa, escolhemos nossas bebidas e ele sai novamente.
— Teve um dia que falei para mim mesma que não aceitaria mais ser humilhada por ninguém e que a partir daquele dia em diante eu me amaria a cima de tudo e não me importaria mais com o preconceito das outras pessoas em relação a mim, me posicionei como mulher negra que sou, sem me esconder, sem abaixar a cabeça, a partir daí as pessoas passaram a me respeitar, eu não mais ficava calada, ia em busca dos meus direitos como cidadã, conheci um rapaz na faculdade que me disse que muitos homens fariam qualquer coisa para ficar comigo, começamos a sair e namoramos por um ano. Com ele, aprendi a dar e receber prazer, comecei a descobrir minha feminidade, terminei o namoro porque queria mais do que ele me proporcionava, e fui em busca do que realmente gosto. — Nossas bebidas são postas sobre a mesa.
— Com a minha mudança, as coisas foram acontecendo, me tornei mais forte e passei a me amar mais, a gostar do meu corpo e ser feliz com a minha cor, me descobri cada vez mais no sexo e com isso atrair os homens que antes me olhavam com desprezo passaram a me olhar com desejo, ainda existem os preconceituosos, mas eles não interferem mais na minha vida, a forma com que sou desejada e a sensação de poder me faz bem, me sinto realizada desse jeito.
— Sei o que os negros passam em nosso país, entendo e compreendo tudo o que você disse May, você é uma pessoa admirável, uma mulher como poucas, mas você acabou levando essas questões para sua vida íntima, a relação entre um homem e uma mulher não é uma luta, onde quem for mais forte vence, entende o que quero dizer?
— Entendo, e você está certa.
— Não é errado você ser a rainha do sexo, e fazer com que os homens façam conforme o seu desejo, mas quando escolhemos alguém, ou permitimos que alguém toque o nosso corpo, isso só é possível porque o outro permite que aconteça, a sensação de estar no comando é maravilhosa, mas acontece porque o outro permitiu ser comandado.
— Nunca tinha pensado dessa forma.
— Meu compadre, por exemplo, é a perfeição da natureza, um homem que não precisa fazer o menor esforço para conquistar alguém, mas a culpa não é dele, as mulheres simplesmente se jogam aos seus pés, ele acabou se acostumando com isso, você foi a primeira mulher que ele desejou e que não se rendeu aos seus encantos, com certeza feriu seu ego, porque foi uma situação atípica para ele, mas mesmo sendo cobiçado e muitas vezes adorado, ele sabe que tem o outro lado, que é uma troca. Tem algumas coisas que Joseph não gosta de fazer no sexo, mas abre mão para satisfazer sua parceira. Nem sempre se trata só da gente May.
Fico impressionada com as palavras de Amélie, ela é uma mulher sábia e muito inteligente, não é à-toa que é a responsável da área da assistência social do hospital, minha amiga sabe como ninguém lhe dar com as questões mais complexas. O que também me impressiona é a intimidade que ela tem com Joseph, porque o que ela disse são coisas para quem tem uma relação muito íntima, queria fazer algumas perguntas, porém, nosso tempo acabou, temos que voltar ao trabalho.
Uma coisa Amélie tem toda razão, Joseph não tem culpa de ter nascido perfeito, tudo nele é lindo, seu corpo transmite muita sexualidade, quando está sem barba parece um galã de cinema, com barba ele me lembra um viking, e essa mistura o faz ainda mais lindo e sexy.
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Depois de um dia de trabalho a única coisa que quero, é tomar um banho e descansar. Encosto minha cabeça no travesseiro repasso toda minha conversa com Amélie, também fiquei pensando no Joseph, concluo que me interessei por ele desde a primeira vez que o vi, e que por ter me reconhecido nele usei o ataque como minha arma. Depois da nossa primeira conversa civilizada e de o conhecer um pouco mais, esse interesse está crescendo dentro de mim, o quero, quero ele em minha cama, me fazendo gritar de tanto prazer, garantidamente ele vai se render a mim, se for necessário jogar para que isso aconteça, jogarei.
JOSEPHDepois de uma semana intensa de trabalho, vou para o clube, preciso de uma boa sessão de sexo para aliviar toda a tensão que tenho acumulada. Antes do meu amigoBarinconhecerAméliee se casar com ela, ele era meu companheiro de sacanagem, aprontamos muito juntos, tivemos bons momentos no Porn.Tomo um banho caprichado, lavo meus cabelos e me arrumo para ir ao clube, coloco uma calça cargo, preta e uma blusa cinza dobrada em meus cotovelos, prendo meus cabelos no estilo samurai, pego minha carteira e minhas chaves, saio de casa com um sentimento que está noite será especial.No clube entro direto, como sócio tenho acesso livre, o frequento a tantos anos que conheço todos os funcionários fixos, já transei com a maioria das mulheres que frequentam esse lugar. Assim que entrei, como de costume algumas mulheres vieram ao meu encontro, seus corp
JOSEPHPassei um final de semana de merda, desde sexta-feira não consegui tirar Mayla dos meus pensamentos, ontem algumas mulheres me ligaram me convidando para sair, mas não tinha cabeça para isso, meu corpo pede o dela, nunca desejei tanto uma mulher a ponto de dispensar outras. Mayla desperta em mim sentimentos estranhos, a desejo desde a primeira vez que a vi, mas a forma com que ela sempre me tratou fez com que esse desejo ficasse adormecido, mas depois que provei um pouquinho do seu corpo junto ao meu, esse desejo reacendeu, e com força total, porém, não posso me entregar a ele, e isso é foda.Acordei cedo, fiz minha corrida matinal, agora irei almoçar em algum restaurante, meu coroa saiu desde ontem com o Kleber e ainda não chegou, esses dois estão saindo pior que a encomenda, eles devem ter ido a alguma orgia que provavelmente rendeu a noite toda.No restaurante sou atend
No caminho Martha se mostrou bem à vontade, conversamos sobre diversas coisas, ela me disse que trabalha no restaurante e no bar para pagar sua faculdade e seu aluguel, e que mora sozinha. Saiu de casa assim que fez dezoito anos porque seus pais não a deixavam fazer suas próprias escolhas e não via a hora de sair do lugar onde morava, perguntei o motivo, ela apenas me disse que não é um bom lugar para ela. Visita seus pais mensalmente, mas vive a sua própria vida. Chegamos no meu apartamento, que é uma cobertura, ela fica impressionada com o tamanho.— Me diz que você não é um traficante de drogas — ri alto com a sua indagação.— Não Martha, eu já te disse que sou médico.— Caramba! Irei mudar minha faculdade de design para medicina — ela disse rodando em minha sala, sorrio com sua naturalidade. — Caminho até a
MAYLATrabalhei hoje o dia todo e não vi o Joseph, pelo que as enfermeiras disseram ele não trabalhou na parte da manhã, apenas a tarde, passei duas vezes em frente seu consultório e me deparei com a porta fechada. Parece estranho, mas sinto falta da sua presença, sentia mesmo quando vivíamos nos desentendendo, é muito bom olhar aquele monumento. Uma coisa é indiscutível, o doutor ego e muito bonito, um verdadeiro deus, não tem como ficar imune a sua presença, para minha surpresa ele é muito mais que um belo corpo, Joseph tem um coração bom e é um excelente profissional, apesar de que na cama pouco me importa essas qualidades, e sim seu desempenho.Até agora não entendi porque aquele, cara que dançou comigo no clube foi embora, já passou diversas hipóteses por minha cabeça e não consigo chegar a nenhuma conclusã
JOSEPHHoje acordei com a minha decisão formada, de que não posso mais viver transando apenas para me satisfazer sexualmente. Ontem pela primeira vez consegui colocar para fora o que estou sentindo, algumas coisas que eu disse a Amélie e ao Barin, nem eu sabia que me sentia daquele jeito, a conclusão que cheguei, é que quero me estabilizar em um relacionamento, caso isso não aconteça, que eu possa desfrutar mais tempo da companhia de uma mulher, não só a levar para cama. Transei com muitas mulheres que eu não sei nem seus nomes, não me sinto mal por isso porque elas agiam da mesma forma que eu, queriam apenas dar e receber prazer nos braços de um belo homem como eu.Adorei a companhia da Martha, ela é uma bela mulher, inteligente e divertida, gostei da sua forma sincera e leve de ser, em nenhum momento ficou fazendo tipo. A noite, irei no bar que ela trabalha, preci
JOSEPHSaio da casa dos meus compadres mais de meia-noite, a nossa conversa rendeu. Em vez de ir para a mansão, vou direto para o bar buscar a Martha, se ela quiser passar a noite comigo, minha cobertura está preparada para a receber, pedi a funcionária responsável por cuidar da cobertura que abastecesse a geladeira, e que preparasse uma comida leve para nós dois, quando chegarmos, é só esquentar. Comprei uma garrafa de vinho, espero que ela goste.Pela primeira vez na vida depois de adulto que me preocupo em agradar uma mulher que não seja na cama, comecei a frequentar ao clube quando atingi minha maioridade e desde então tudo sempre foi sexo, nunca encontrei barreiras para dar e receber prazer, a cada vez que praticava, ia me tornando mais experiente e querendo cada vez mais. Sexo para mim sempre foi como um combustível, independente do meu humor, sempre foi essencial. Muitos homens q
MARTHAFico surpresa quando Joseph me leva para sua casa, o carro para em frente a um enorme portão, até que o segurança abra, depois percorre um longo caminho até a frente da casa que está toda iluminada, estou boquiaberta com sua grandiosidade, nunca estive em uma mansão antes, nem passei na porta, me sinto uma personagem de filme.— Ual Joseph! Você mora aqui? — Ele como sempre acha graça.— Moro Ma, está é a casa onde nasci e vivo até hoje. Estive por um tempo morando na cobertura, mas retornei, qualquer dia conto para você o que me levou a morar na cobertura — Por que você me trouxe aqui?— Me deu vontade de ter você na minha casa, no meu quarto. Quero que você conheça meu canto e um pouco mais de mim.Ao ouvir suas palavras, fico um pouco temerosa, estamos nos vendo a um mês e o que temos
MAYLASaio do hospital muito, chateada com Amélie, ela ficou toda irritadinha porque chamei sua mais nova pupila de sonsa. Estávamos conversando e me referi a Martha como sonsa e ela não gostou, estou tão acostumada de chamá-la assim no particular que nem percebi que falei em voz alta. Faz quatro meses que Martha está trabalhando no hospital, a sonsa é sua assistente, desde então às duas se tornaram melhores amigas.Marco com a Verena no clube, uma boa sessão de sexo será ótima para aliviar o estresse. Pena que não será o Joseph, o homem que desfrutará do meu corpo hoje. Cada dia que passa o desejo mais, não vejo a hora de desfrutar do seu maravilhoso corpo.Desde o dia que o conheci que tenho tesão nele, nunca fiquei tanto tempo, fascinada por uma pessoa como sou no loiro, me arrependo de não ter cedido aos seus encan