Dante suspira enquanto pensa em consertar o que havia dito para Samantha. Ele gostava e muito da detetive, porém não queria aprofundar as coisas tão cedo e queria explicar isso para ela. - Deus, por que isso tem que ser tão complicado? Ele questiona em voz baixa enquanto olha para o bar, mas algo chama a sua atenção. Aquele homem suspeito havia sumido e Dante já estava desconfiado daquele comportamento, pois o homem sempre desviava o olhar quando o mafioso olhava para ele. - Merda... Dante fecha a cara enquanto levanta da mesa e começa a caminhar na direção do banheiro a passos largos. ------------- No banheiro, Samantha estava travando uma luta pela sua vida, pois o ar começava a faltar em seus pulmões. Ela olha pelo espelho e vê seu agressor a enforcando. Atrás dele, a detetive vê uma das paredes que dividia os vasos sanitários, então ela já começa a pensar em como se salvaria. A detetive ergue as duas pernas e apoia os seus pés na pia do banheiro. Ela impulsiona o seu
Dante abre a porta para que Samantha entre no carro. Ela entra sem olhar na cara dele e isso o faz deduzir que os dois teriam muito o que conversar. Então ele fecha a porta do carro e já começa a pensar em qual história mirabolante teria que inventar para poder mascarar a sua vida dupla e explicar aquele ataque ao mesmo tempo que fizesse tudo parecer convincente. O mafioso começa a caminhar em direção à porta do motorista, mas ele para assim que vê Lúcio na porta do restaurante o olhando com cara de poucos amigos. "Eu mereço..." Dante suspira indo na direção de seu amigo enquanto Samantha se limita a apenas observar. "- Seja o que for, por favor, fale em italiano." Dante olha ao redor para ver se não tinha ninguém por perto. Então Lúcio cruza os braços enquanto o encara sério. "- Eu não sei nem por onde começar..." Lúcio descruza os braços enquanto busca manter a calma. Dante apenas o olhava, pois sabia muito bem o quanto que seu amigo odiava tudo relacionado a máfia por ela "
Dante tentava manter a calma enquanto acelerava pelas ruas de Los Angeles. Normalmente ele diminuiria a velocidade e atiraria naquele carro, pois o mafioso se recusava a fugir, mas Samantha estava do seu lado e ele não queria revelar a sua vida criminosa por temer a reação dela e sabia que teria que matá-la caso ela apresentasse algum perigo para a máfia. Coisa que ele detestaria ter que fazer. A detetive já havia sacado o perigo que estava correndo. Ela abre a sua bolsa e pega o seu telefone para poder chamar reforços. Dante vê aquilo e já imagina que a sua amada iria chamar a polícia. Então ele fala sem tirar os olhos da estrada: - Não precisa chamar a polícia, pois a minha segurança pessoal cuidará disso. - Por que não posso chamar a polícia? Por acaso você tem medo? Aquela pergunta pega Dante de surpresa. Ele pisca algumas vezes e quase chega a bater o carro em um poste quando faz uma curva fechada. Rapidamente ele toma o controle e continua a dirigir em alta velocidade enq
Dante chega na casa de Miranda e Samantha já leva a mão até a fechadura da porta. O mafioso segura o braço dela dizendo: - Por favor, espere. - Não precisa me dizer nada. Samantha responde séria enquanto olha para a mão dele que segurava o seu braço. - Sei que você está chateada comigo. Por favor, me deixa explicar as coisas... - Que explicação? O ataque que sofri daquele maluco do banheiro ou o que você havia dito para o Lúcio? Ela finalmente despeja tudo e Dante consegue ver o quanto que sua amada estava magoada. - Raven... Ele leva a sua mão até o rosto dela, mas Samantha desvencilha de seu toque. - Está tudo bem. Você não é o primeiro a me tratar como uma diversão fácil só porque não sou virgem. Ela sorri fraco antes de encarar ele. - Vocês homens são mesmo muito engraçados. Podem transar com metade da cidade e isso enaltece seus egos fracos. Já as mulheres... são vadias que servem somente para serem usadas sem serem levadas a sério. Dante solta o braço dela, pois não
Miranda estava sentada no sofá tomando um pouco de vinho enquanto comia os bombons que Dante havia dado para Samantha. Ela já estava ciente sobre o que havia acontecido com a detetive, mas estava calma por saber que sua equipe havia a protegido. - O bandido tem bom gosto para escolher chocolate. Ela fala enquanto come mais um bombom e depois olha para o urso. - Mas para urso... pelo amor de Deus... que urso cafona. A drag faz uma careta enquanto olha para o urso. Ela vê a luz do farol de um carro na janela e depois Samantha entra na casa com cara de poucos amigos. - Maldito mafioso machista de merda. Eu deveria quebrar a cara dele. Samantha resmunga sem perceber que a drag a observava. - Vejo que seu encontro foi uma merda. Miranda oferece uma taça vazia para Samantha e isso a irrita. - Não começa, pois não estou de bom humor. A detetive fala, indo até o enorme espelho que ficava na parede da sala e começa a verificar a marca em seu pescoço. Miranda levanta e vai até ela e
Vicenzo já esperava pela atitude hostil do filho, então ele suspira antes de responder: - Eu sou o Capo e não posso fugir das minhas responsabilidades. Houve um problema aqui em San Francisco e precisei vir com urgência. Como você estava ocupado com o seu rabo de saia, tive que trazer a menina. - Falando assim, até parece que sou um pai desnaturado. - E não é? Desde que arrumou essa namoradinha, a menina vive nas minhas costas. Aquilo faz o sangue de Dante ferver. Ele fecha a cara antes de responder: - Pai, não me venha com esse papo. Você sempre faz de tudo para ficar com a menina e até relevei muita coisa depois da sua ausência durante seis meses. - Filho... - Já que ela é um estorvo, vou aí pegar a minha filha e pode esquecer que você tem uma neta. Dante desliga o telefone enquanto bufa de raiva. Ele sabia muito bem onde o pai estava e era para lá que ele iria. - Merda! O mafioso resmunga enquanto pega a chave de seu carro nas mãos. John nota a sua intenção, ent
Era mais um dia comum na Savoia's Inc. Dante estava na sua sala olhando para aquele cronograma infernal que tinha que seguir todo santo dia. Ele estava mais frio do que de costume e alguns funcionários tinham um pouco de receio em chegar perto dele, mas isso não o importava. Dante já não era mais o mesmo desde a morte de sua esposa e a única pessoa que o mantinha de pé era sua filha. Ela acabara de completar seis meses de vida e ele ainda não havia descoberto quem havia ordenado o ataque. Neste momento o choro dela chama a sua atenção. Então ele levanta de sua cadeira e vai até ela. "- O que foi, minha bonequinha? Está com fome?" Ele a pega no colo e já prepara a sua mamadeira. Dante senta em sua cadeira enquanto dá a mamadeira para ela. Ele poderia contratar uma babá para cuidar de sua filha, mas não confiava em ninguém. Temia que fizessem mal para ela. Alguns flashes contendo algumas lembranças vem em sua mente. ******************** Pouco mais de um ano atrás. Dante havia che
Dante havia chegado em casa completamente cansado. Trabalhar e cuidar de uma bebê não estava sendo uma tarefa fácil, mas ele não se deixaria abater com isso. Assim que ele estaciona o seu carro, seu telefone toca um bipe de notificação e ele vê ser uma mensagem da máfia, pois haveria uma notificação. Dante havia chegado em casa completamente cansado. Trabalhar e cuidar de uma bebê não estava sendo uma tarefa fácil, mas ele não se deixaria abater com isso. Assim que ele estaciona o seu carro, seu telefone toca um bipe de notificação e ele vê ser uma mensagem da máfia, pois haveria uma reunião. - Bosta! Ele resmunga enquanto bate a porta do carro com raiva. Nisso, Valentina começa a chorar e Dante já a pega no colo tentando a acalmar. "- Calma. O papai não vai mais fazer isso." Ele a acalma e a coloca de volta no bebê conforto do carro. Dante volta para o carro e começa a dirigir até o local onde seria a reunião. Ele não gostava de levar a sua filha lá, mas a máfia não tolerava at