Dante tentava manter a calma enquanto acelerava pelas ruas de Los Angeles. Normalmente ele diminuiria a velocidade e atiraria naquele carro, pois o mafioso se recusava a fugir, mas Samantha estava do seu lado e ele não queria revelar a sua vida criminosa por temer a reação dela e sabia que teria que matá-la caso ela apresentasse algum perigo para a máfia. Coisa que ele detestaria ter que fazer. A detetive já havia sacado o perigo que estava correndo. Ela abre a sua bolsa e pega o seu telefone para poder chamar reforços. Dante vê aquilo e já imagina que a sua amada iria chamar a polícia. Então ele fala sem tirar os olhos da estrada: - Não precisa chamar a polícia, pois a minha segurança pessoal cuidará disso. - Por que não posso chamar a polícia? Por acaso você tem medo? Aquela pergunta pega Dante de surpresa. Ele pisca algumas vezes e quase chega a bater o carro em um poste quando faz uma curva fechada. Rapidamente ele toma o controle e continua a dirigir em alta velocidade enq
Dante chega na casa de Miranda e Samantha já leva a mão até a fechadura da porta. O mafioso segura o braço dela dizendo: - Por favor, espere. - Não precisa me dizer nada. Samantha responde séria enquanto olha para a mão dele que segurava o seu braço. - Sei que você está chateada comigo. Por favor, me deixa explicar as coisas... - Que explicação? O ataque que sofri daquele maluco do banheiro ou o que você havia dito para o Lúcio? Ela finalmente despeja tudo e Dante consegue ver o quanto que sua amada estava magoada. - Raven... Ele leva a sua mão até o rosto dela, mas Samantha desvencilha de seu toque. - Está tudo bem. Você não é o primeiro a me tratar como uma diversão fácil só porque não sou virgem. Ela sorri fraco antes de encarar ele. - Vocês homens são mesmo muito engraçados. Podem transar com metade da cidade e isso enaltece seus egos fracos. Já as mulheres... são vadias que servem somente para serem usadas sem serem levadas a sério. Dante solta o braço dela, pois não
Miranda estava sentada no sofá tomando um pouco de vinho enquanto comia os bombons que Dante havia dado para Samantha. Ela já estava ciente sobre o que havia acontecido com a detetive, mas estava calma por saber que sua equipe havia a protegido. - O bandido tem bom gosto para escolher chocolate. Ela fala enquanto come mais um bombom e depois olha para o urso. - Mas para urso... pelo amor de Deus... que urso cafona. A drag faz uma careta enquanto olha para o urso. Ela vê a luz do farol de um carro na janela e depois Samantha entra na casa com cara de poucos amigos. - Maldito mafioso machista de merda. Eu deveria quebrar a cara dele. Samantha resmunga sem perceber que a drag a observava. - Vejo que seu encontro foi uma merda. Miranda oferece uma taça vazia para Samantha e isso a irrita. - Não começa, pois não estou de bom humor. A detetive fala, indo até o enorme espelho que ficava na parede da sala e começa a verificar a marca em seu pescoço. Miranda levanta e vai até ela e
Vicenzo já esperava pela atitude hostil do filho, então ele suspira antes de responder: - Eu sou o Capo e não posso fugir das minhas responsabilidades. Houve um problema aqui em San Francisco e precisei vir com urgência. Como você estava ocupado com o seu rabo de saia, tive que trazer a menina. - Falando assim, até parece que sou um pai desnaturado. - E não é? Desde que arrumou essa namoradinha, a menina vive nas minhas costas. Aquilo faz o sangue de Dante ferver. Ele fecha a cara antes de responder: - Pai, não me venha com esse papo. Você sempre faz de tudo para ficar com a menina e até relevei muita coisa depois da sua ausência durante seis meses. - Filho... - Já que ela é um estorvo, vou aí pegar a minha filha e pode esquecer que você tem uma neta. Dante desliga o telefone enquanto bufa de raiva. Ele sabia muito bem onde o pai estava e era para lá que ele iria. - Merda! O mafioso resmunga enquanto pega a chave de seu carro nas mãos. John nota a sua intenção, ent
Era mais um dia comum na Savoia's Inc. Dante estava na sua sala olhando para aquele cronograma infernal que tinha que seguir todo santo dia. Ele estava mais frio do que de costume e alguns funcionários tinham um pouco de receio em chegar perto dele, mas isso não o importava. Dante já não era mais o mesmo desde a morte de sua esposa e a única pessoa que o mantinha de pé era sua filha. Ela acabara de completar seis meses de vida e ele ainda não havia descoberto quem havia ordenado o ataque. Neste momento o choro dela chama a sua atenção. Então ele levanta de sua cadeira e vai até ela. "- O que foi, minha bonequinha? Está com fome?" Ele a pega no colo e já prepara a sua mamadeira. Dante senta em sua cadeira enquanto dá a mamadeira para ela. Ele poderia contratar uma babá para cuidar de sua filha, mas não confiava em ninguém. Temia que fizessem mal para ela. Alguns flashes contendo algumas lembranças vem em sua mente. ******************** Pouco mais de um ano atrás. Dante havia che
Dante havia chegado em casa completamente cansado. Trabalhar e cuidar de uma bebê não estava sendo uma tarefa fácil, mas ele não se deixaria abater com isso. Assim que ele estaciona o seu carro, seu telefone toca um bipe de notificação e ele vê ser uma mensagem da máfia, pois haveria uma notificação. Dante havia chegado em casa completamente cansado. Trabalhar e cuidar de uma bebê não estava sendo uma tarefa fácil, mas ele não se deixaria abater com isso. Assim que ele estaciona o seu carro, seu telefone toca um bipe de notificação e ele vê ser uma mensagem da máfia, pois haveria uma reunião. - Bosta! Ele resmunga enquanto bate a porta do carro com raiva. Nisso, Valentina começa a chorar e Dante já a pega no colo tentando a acalmar. "- Calma. O papai não vai mais fazer isso." Ele a acalma e a coloca de volta no bebê conforto do carro. Dante volta para o carro e começa a dirigir até o local onde seria a reunião. Ele não gostava de levar a sua filha lá, mas a máfia não tolerava at
Vicenzo continuava cantando para sua netinha, que agora, havia pegado no sono. Ele, praticamente, se encantou pela criança e todo aquele sentimento de raiva que estava em seu coração havia desaparecido. - Ela tem os olhos da sua mãe. Annalisa iria gostar muito dela. - Ia sim. Dante se aproxima de seu pai e faz um leve carinho na cabeça dela. - Ela conquista o coração de qualquer um. Dante esboça um sorriso enquanto olha para sua filha. - Um dia, ela comandará tudo isso aqui. Vicenzo sorri e Dante fecha a cara o rebatendo: - De jeito nenhum! Minha filha jamais pertencerá a este mundo da máfia. Farei de tudo para que ela nunca manche as suas mãos de sangue. - Não seja hipócrita. Até parece que você lamenta profundamente a cada vida que você mesmo ceifa. - Todos eles mereceram o destino que tiveram. Mesmo assim, eu não quero que ela se contamine da mesma forma que me contaminei. Vicenzo pensa em retrucar, mas o telefone de Dante toca. Ele pega o aparelho e logo reconhece ser Na
Dante estava dirigindo sua Mercedes-Benz Classe C 300 AMG Line azul-escuro até a casa de seu pai. Ele gostava e possuía vários carros esportivos, mas ele havia comprado este carro, recentemente, para poder andar com a sua filha em segurança. Segurança. Essa havia se tornado a sua prioridade. Manter sua filha segura. Dante não media esforços e nem economizava para poder manter sua filha bem. Ele havia contratado os melhores seguranças da máfia para poder protegê-la, além de equipar toda a sua casa com os mais dispositivos de segurança. Não demora muito para que ele chegue na mansão de seu pai. Os seguranças de seu pai não reconhecem o seu carro e logo vão até ele com a mão na cintura para se defenderem de um possível ataque. Dante abaixa o vidro do seu carro e apenas mostra a tatuagem da constelação de escorpião em sua mão. O segurança reconhece a tatuagem e depois olha para Dante dizendo: - Desculpe, Don. É que não reconhecemos o seu carro. - Ele é novo. Dante responde de manei