O cansaço tombava a maioria dos pensamentos, conforme o sol artificial preenchia as nuvens cinza com uma aquarela de cores, que sem pressa alguma despencava do monótono horizonte. O gramado molhando tingia de verde o solo infestado de mármores, de lápides e de pessoas que se foram e não puderam e que podem voltar dos braços gelados da morte.- Eu estou treinando ele. – Admitiu depois de alguns instantes em silêncio. – Como você disse Maid eu quebrei uma promessa. – Raydon respirou fundo, sentindo o metal gelado da armadura preenchendo as costas, o vazio e o eco das próprias palavras repercutindo nos tímpanos em meio a culpa. – Não me perdoem, mas não vou assistí-lo morrer, não vou visitá-lo aqui também. – Declarou sentindo a ausência apunhalando o peito, o coração batendo apertado por ver os nomes de seus
A Morte os abraçou com seu sorriso terno, em seus lábios indefinidos, os apertou com seus braços gelados e os tomou com sua lâmina curva, suja com o sangue que o herói não quis derramar.Foi depois que Beldnor se afastou rápido demais para as suas pernas atarracadas que Milner se aproximou da grande rocha, pôs suas mãos sobre ela e com um pequeno cântico denso fez o pedregulho revelar seus obscuros segredos. Assim que a última sílabas atravessou os lábios finos e pouco rosados, as vestes largas e amplamente soltas foram movidas e envolvida por um brilho esverdeado claro, deixando o tecido branco, azul e negro e seu bordado cinza desenhando ondas ao sabor do vento, enquanto a três cores fundiam os galhos, folhas e uma frondosa árvores no quimono, takkesa, esvoaçante. Os olhos verdes se tornaram tão negros quando a pedra a sua frente, a pele alva ganhava tons cinzas e os lábios vazios soltavam frases a princípio desconexas.Aos poucos o brilho e a
Olá, tudo bem? Desculpa dar essa sumida, eu prometo tentar não desaparecer assim de novo e concluir a historia o quanto antes. Aos que não conseguiram ler até aqui ser passar por alguns capítulos incompletos ou só com alguns parágrafos chave peço que releiam os dez a cinco capítulos anteriores, esse infelizmente era um erro do site que creio eu já foi resolvido. Quanto ao erros pequenos e grandes na minha escrita peço desculpa por eles, porém esse será um problema que levará mais tempo para ser resolvido mais será eu prometo. No mais espero que continuem apreciando a história e por favor indiquem aos seus amigos, grupos de leitores, familiares. Desde o primeiro capitulo eu agradeço por acreditarem e me acompanharem nesse grande sonho. Tenham uma ótima leitura. ------ Endy entrou pisando duro assim que ouviu a porta da frente da casa bater. Não era como se tivesse muito o que fazer além de ver Orion parado dentro de um circulo cheio de ru
Ela entrou no quarto correndo, jogou alguns vestidos sobre a cama e antes de pensar em qual deles usaria foi à frente do espelho. A garota ficou observando por alguns segundos os traços infantis do rosto que davam lugar à fisionomia elegante e requintada de uma mulher. Resgatou o pó de arroz junto de outros vidros de cosméticos, escovou o cabelo tão rápido quanto pode e passou um perfume suave de jasmim sob os ombros.- Nada melhor que o básico. - Disse por fim se encarando. - Mas poderia ficar melhor. - Confessou se virando pra cama.Nela peças de roupas se confundiam facilmente, como as várias cores de uma arco-ires sobre posto a outro, não tinha como saber o que pertencia a quê se não tirasse da pilha e depois deixasse no chão. Porém mais uma vez apelou para o que era prático e resgatou da bagunça um vestido cinza de renda florida, seguiu o concelho de Raydon que ainda repercutia em seus pensamentos e, vestiu uma meia calça preta e calçou um sapato negro, de salto bai
A garota o fitou desconfiada, confusa e ressabiada com a simpatia e a prontidão do primo. Pela primeira vez estava tento todas as respostas que desejava e isso de alguma forma a assustava, a fazia se preparar pra algo ruim. Ele não era assim dado a falar demais, a explicações repleta de detalhes ou era coisa do momento, de sua cabeca ou quem sabe estava cedendo? Ou apenas estava se iludindo cada vez mais? A dúvida a invadia aos poucos criando um caos conforme teorias e mais perguntas se amotinavam em sua cabeça, até que não soube o que responder. Só havia os lábios entre abertos prontos pra dizer algo mais não sabiam o que falar, porém de alguma forma se arqueavam em um singelo sorriso mudo.Orion permaneceu apreciando seu amado silêncio ouvindo apenas o pendulo de Relg anunciando a primeira das onze badaladas, aquele silêncio tinha pancadas contadas e todos sabiam disso. Ele conse
Endy subiu os degraus aos saltos, estava ansiosa mas não sabia como nem o quê ou por que, mais sábia que não gostava de fazer sorrisos maliciosos que enfeitavam seu rosto, não completamente. Porém permitiu que ela culpasse ou jogasse fora alguns anos, pois foi revelado que Gretta tinha sido legal e que ela sentia que não estava passando por uma atração resignada. Eu não iria para a frente tão bem quanto o outro não, vá com seus sentimentos - Isso é um roubo! - Ouviu antes de cruzar para porta. - Três peças de ouro agora e o resto depois não era o combinadas. - Disse ou primo a
Assim que saiu da loja Endrelina sentiu o frio a apertando ao poucos, agora que estava parada pode sentir o dedilhado suave sobre sua pele almejando congelar seus ossos, e isso provocava uma porção desconfortável de arrepios.- Eu não demoro. - Disse ela entrando na loja mais uma vez.Orion a segui, de longe, com os olhos através da vitrine onde botas, luvas e casacos eram expostos como as peças únicas que eram, adornadas como ouro, prata, jóias e a mais alta costura e bordados. Endy conversava alguma amenidade com Gretta, estavam rindo e depois de um tempo ela saiu vestindo uma casaco cinza bonito, elegante, e que desenhava gentilmente as curvas da garota.- Obrigado por esperar. - Agradeceu ela assim que chegou. - O que achou? - Perguntou dando uma volta lenta e sexy.- Eu gosto de cinza. - Disse por fim a fitando nos olhos e vislumbrando alguns problemas a frente. - Nós vamos andar bastante. - Informou medindo os passos para que Endrelina
Ele permaneceu em silêncio evitando as avenidas principias e alguns pontos conhecidos, estava cansado de dar explicações e do som da própria voz. Mas sem perceber passou por Relg, uma construção sólida, maciça mais que aos olhos tinha uma fragilidade vítrea. Os tons claros o faziam se confundir com o céu cinza e a neve, tanto que se não olhasse direito Relg pareceria invisível e só haveria um terreno isolado. Não a construção imponente cheias de torres e algumas esferas que circundavam picos mais altos dessas estruturas. No meio uma abóboda se erguia revelando um sino grifado nele a havia um sol desenhado.- Como isso funciona? - Questionou Endy correndo para tocar Relg. Algo nele o fazia parecer irreal a tudo que já tinha visto.Ela o fitou com seus olhos brilhantes e uma expressão estranha curvava os cenhos, removendo aos poucos o sorriso gentil de criança. E isso o fez querer responder.- Cada uma das quatro torres representa uma estação, a mais alta é