Bianca SullyvanDia do casamento.Enfim chegou o grande dia.Não aceitamos despedida de solteiro, pois Scott assim como Neal, traumatizou. Eu até gostei, pois estava cansada para festinha.Estou aqui colocando meu vestido junto com as minhas madrinhas e as daminhas mais lindas do mundo, feliz como eu nunca pensei um dia ser.Tudo está perfeito como planejei. Na verdade está muito mais perfeito, pois eu não tinha imaginado casar grávida, mas estou muito feliz em já ter meus filhos em meu ventre nesse lindo dia. Eles são a prova do meu grande amor pelo pai deles.— Está na hora, está na hora, está na hora — fala Karol batendo palma ao meu lado e me ajudando a colocar o véu.— Pronta Bia? — Pergunta Mel.— Pronta.— Ok. Vamos descer e Albert já vai subir para levar você.Contudo antes dela sair, vovó entra.— Você está tão linda, minha neta.— Obrigada vovó.— Quero te dar um presente. Seu algo velho. E seu algo azul. — Ela me entrega um lindo broche para cabelo. Ele é todo cravejado de
Melinda Sullyvan.Meus pequenos já estão com três aninhos e resolvi colocar eles para escola. Era para ter colocado desde quando completaram dois anos, mas fiquei morrendo de pena, então mesmo louca para voltar ao trabalho, aguentei ainda mais um ano cuidando dos meus amores.Depois do último ocorrido quando meus bebês nasceram, nossa vida tem estado cada vez melhor. Meus pequenos quanto mais crescem mais parecidos com conosco eles ficam. Apenas Aurora é a mais calma e a mais parecida comigo. Não que Neal tenha dado trabalho aos pais, não é isso. Ele só é decidido, focado, determinado e isso nossos filhos herdaram dele e um pouco de mim também. Convenhamos que se hoje sou quem sou é porque lutei muito para isso, não desistindo conforme as coisas ficavam difíceis. Então não temos nem o que falar um do outro.Sou grata a Deus pela minha família. Eles são tudo para mim.***Acordo cedo, apesar de ter deixado tudo arrumadinho, mas acordar três crianças e os arrumar para escola não vai ser
Melinda Sullyvan— Papaiiii.... — gritam as duas meninas quando ver o pai. Alice e Aurora correm ao encontro dele, e ele prontamente se abaixa e para pegá-las no colo sem nenhum esforço.— Bom dia princesinhas do papai. Vocês dormiram bem? — pergunta ele enchendo elas de beijo.— Sim. Mas papai não foi da Bejim em Ali. Ali tá tiste.— Lola tamém. — Aurora fala e as duas fazem bico e enchem os olhos de lágrimas.Neal senta-se no sofá e começa conversar com elas, mesmo com certa relutância elas acabam aceitando a explicação do pai de que um dia ele acorda o Pietro e no outro dia acorda elas.Depois do café seguimos para a escola deles, para deixá-los. Bennett e May nos seguirá em um outro carro, pois nós mesmos queremos levar nossos pequenos.— Amores do papai, comportem-se, e obedeçam a tia. O papai e a mamãe vão vir pegar vocês quando acabar a aula. E você Pietro, cuide das suas irmãzinhas.— Ceto papai. — Meu homenzinho responde todo sério para o pai.— Mamãe e papai ama vocês. — Be
Neal SullyvanTempos depoisCriar três filhos da mesma idade não é fácil e quando essas crianças tem a garra e a determinação dos pais e mais alguns outros adjetivos como a possessividade e o ciúme, as coisas se complicam mais um pouco.***— Neal, — Fala Linda correndo para minha sala.— Calma Baby, o que aconteceu?— A diretora da escola ligou, Pietro arrumou confusão na escola.— Como assim? Nosso filho só tem 4 anos, ok, quase 5, mas como pode arrumar confusão?— A diretora ligou e falou que ele bateu em um coleguinha.Me levanto e já seguro sua mão saindo da sala.— Alice, cancele meus compromissos de hoje e remarque-os para outro dia.— Sim senhor.****Que merda será que aconteceu?Quando chegamos na escola o caos está instalado. Tem uma mãe praticamente brigando na diretoria. Olho pra Linda e parece que a confusão é grande. Que merda meu filho fez! A mulher está muito alterada e muito estressada.— O que está acontecendo aqui? — Pergunto já dentro da sala e eles param o bate-b
Neal SullyvanTempo depois...Hoje nossos pequenos fazem 5 anos.Felicidade é o que nos definem. Temos a família que lutamos para muito para construir. Filhos maravilhosos. Sobrinhos lindos. Uma grande família unida e feliz.A Bia teve seus pequenos que é a alegria na casa dos meus pais. Não que os outros netos não sejam. Mas é diferente quando se trata dos netos que convivem diariamente com eles. Ela teve dois meninos. O Rafael e o Gabriel. Eles são gêmeos idênticos e são a mistura perfeita de Bia e do Scott.***— Papai, quando acabar o aniversário podemos ir para a casa da vovó?— Mais porquê? Vocês não estão vendo a vovó aqui!— Deixa papai. A Aninha vai também vai ser divertido. — Fala Alice e Aurora, as duas ficam pulando na minha frente como se estivesse em cima de tachinhas.— Vai deixar o papai e a mamãe sozinhos. — Faço cara de triste para elas e as duas me abraçam.— É só hoje papaizinho, fica triste não. — As duas me abraçam e me enchem de beijos. — Ou meus amores, o papai
Neal Sullyvan— Eu vou pedir mamãe. E vou pedir ao meu anjinho também.— Eu também vou. — Fala Alice.— Eu também. — Grita Aurora. E cada um que quer alisar a barriga da mãe.— Mamãe demora muito? — Pergunta Aurora.— Quando estiver próximo do aniversário de vocês.— Nossa mamãe, como demora! — Alice cruza os braços e faz bico.— Para o irmãozinho nascer forte, é preciso aguardar o tempo certo.— Tá bom. A gente espera. Vamos brincar Lola.As duas saem correndo, porém Pietro fica ainda com a mãozinha na barriga da mãe.— Está tudo bem meu amor, pode ir brincar, seu irmãozinho está bem. Nada vai acontecer com ele. — Diz Linda, como sempre entendendo nossos filhos, sem precisar que eles falem.Ainda relutante ele acompanha as outras crianças para os brinquedos. Mas quando pensávamos que não, ele estava ao nosso lado e sua mãozinha ia direto para a barriga da mãe.— Estou ferrada. Mas um Neal no meu pé 24 horas por dia. — Comenta Linda e sorrimos, pois é verdade, Pietro vai ser bem pior
Melinda SullyvanDesde quando disse que estava grávida que todos passaram a me tratar como se eu fosse me quebrar a qualquer momento. E além do Neal e dos nossos funcionários, ainda tenho meus pequenos que são super protetores comigo.— Mamãe é hoje que a senhora e o papai vão ver o meu irmãozinho que está na sua barriga? — Pergunta Pietro.— Sim meu amor. Mas ele ainda é muito pequenininho, parece uma ervilha. Quando ele estiver maiorzinho mamãe leva vocês para ver ele também.— Ebaaa... eu quero, e quando vai ser mamãe? — Pergunta Alice minha pequena espoleta sem paciência. Ou, minha, “terremoto” como diz Neal.— Demora um pouquinho. Mas a mamãe promete que quando der para ver, a mamãe leva vocês. Agora vem cá dá um beijo, que a mamãe precisa ir, e se comportem. Não vão dá trabalho para a dinda.— Lola promete. — Não sei se fico aliviada ou preocupada com essa promessa.***— Estou tão ansioso que nem parece que já temos três filhos, acho que sempre vai ser assim, como se fosse o pr
Melinda SullyvanTempos depois...Consegui levar minha gravidez até os nove meses e vou ter um parto normal. Diferente dos três primeiros, esses dois são mais calmos e tudo está sendo mais tranquilo. Também não é para menos. A diferença do que vivemos na gestação dos trigêmeos para o que estamos vivendo hoje, é enorme.Estou sentada no jardim lendo um livro enquanto vejo meus anjinhos brincarem enquanto Neal está no escritório vendo alguns projetos.Desde ontem que sinto umas dorzinhas na barriga, mas não falei nada para o Neal, se não era capaz dele querer me levar para o hospital antes da hora, só que as dores estão se intensificando e acho que a hora se aproxima.— Pietro meu amor, vai lá no escritório e chama o papai.— Tá dodói, mamãe?— Um pouquinho meu amor. Chama o papai para a mamãe.Ele corre e fico ali, resolvo me levantar para ver se aquela dor alivia. Minhas pequenas vêm logo para meu lado, me olhando como se buscassem entender o que estou sentindo.— Mamãe a senhora fez