As pernas não paravam de se movimentar por debaixo da mesa. Ele parecia ansioso e, mesmo que estivesse na presença de seu irmão, o que houvera pela manhã teria falado mais alto e tinha sido mais forte que sua reação. Michael encarava Woody, ainda a espera de uma resposta.
Ainda dando uma chance para o mais novo se reconciliar com sigo mesmo, seguiu com os olhos azuis penetrante para o salão ainda vazio, ocupado por pouquíssimas pessoas afastadas, naquele horário. Alguns funcionários da Efron & Red, estavam ali, jantando, ou se reencontrando formalmente mesmo após o trabalho longínquo e cansativo.
Voltou a fitar o irmão, dessa vez quebrando o silêncio e a ansiedade que brotava pelos poros e eriçavam os pubescentes do corpo dele de uma maneira abrupta, sem descanso.
— Vai me contar o que aconteceu, ou irá permanecer nessa turbulência toda, como se o mundo estivesse acabando; a terra ruindo e, acima de tudo, como
O dia para encarar Sophia Máximo, havia finalmente chego. Michael estava na presidência, aguardando para encontrar àquela que poderia ter todas as respostas para suas perguntas caso usasse os métodos que por anos nunca falharam.O rapaz estava lendo alguns contratos quando, de repente, ouviu à porta sendo aberta. Ali, na sua frente, não havia apenas uma advogada renomada em tão pouco tempo de experiência na área, mas Sophia Máximo, uma das jovens mais bela que Michael já vira em toda à sua existência.Ela usava uma roupa padrão preta, que consistia numa saia justa nas pernas iniciando um pouco acima do umbigo e descendo até abaixo das coxas. Uma camisa social da mesma cor, de mangas longas e um pouco larga nos braços.Passara levemente uma maquiagem ao redor dos olhos e uma sombra não muito chamativa. Calçava um tamanco bico fino preto de couro macio, que deixava suas unhas dos pés pintadas de vermelho, visíveis. Nos láb
— Sua casa é muito bonita, Alexander — confessou Cristian, tal qual, ainda continuava olhando para a decoração luxuosa nas paredes e estantes dispersas ao longo do salão com paredes brancas e arranjos de flores em várias partes.O rapaz sorriu.— Obrigado! — falou. — Ainda assim, não tive sequer um dedo nesta majestura toda. Minha mãe cuidou sozinha, na verdade, com ajuda de meu irmão que esforçou-se em decorar com LEDs e artes digitais — contou indicando um sofá para ambos sentarem-se.— Ficou muito bonito — Gabe comentou, sentando-se. — Seu irmão é um gênio. Cristian até tenta, apesar disso, continua o mesmo de sempre — o mais velho sorriu, olhando de esguelha para Alexander, até observar um leve indício de amabilidade nos lábios.Diante da deduração, Cristian e Gabe começaram a trocar farpas e injúrias, civilizadamente, mas Alexander interviu.— Rapazes? — ele chamou os dois. — Vamos ao que
— Rápido, Woodrow, me fale o que está acontecendo. Melhor: o que esconde de mim? — instigou o loiro, visivelmente alterado.Woodrow soluçou, mas mesmo assim respondeu.— Naquela noite, no dia em que minha mãe tentou se livrar de mim — ele fez uma breve pausa enquanto consertava a garganta. — Eu descobrir alguns dos muitos crimes e segredos de Catherine Jones.O quiçá atingiu Michael rapidamente, como se a intuição tivesse lhe condenando aos poucos.— O que descobriu? — a pergunta foi feita sem pensar.Woodrow sentiu àquelas palavras lhe cortando por dentro. Lutou para não encontrar dificuldade ao se expressar.— Você não é meu irmão — a admissão foi feita num sussurro. — Catherine te adotou depois de...— De? — Michael interrompeu, rapidamente.— Matar o próprio filho, o meu verdadeiro irmão — o loiro não conseguiu sustentar seus pés, pr
— Claro que pode entrar. — um leve indício de smile fizera-se presente nos lábios de Michael. — E sente-se, por favor — disse indicando o sofá.— Obrigado. — Alex agradeceu, caminhando com a ajuda da muleta até o lugar que Michael lhe apontou.Ele não esperava encontrar Alexander ali, não no momento turbulento e revés pelo qual passava.Michael sentou em uma poltrona, pois não sentia-se confortável em ter o namorado por perto e não poder tocá-lo. Aquele óbice lhe impedia mesmo que sua vontade fosse outra, fosse abraça-lo e beijá-lo.Os dois encararam-se por um momento, os olhos sendo movidos apressadamente, com tanta riqueza de emoção por detrás. A tensão era visível entre os dois, cada vez mais plural, contagiante e única.— Que devo a honra de sua visita? — perguntou Michael, quebrando o clima.Alexander estreitou os olhos, indo com eles em direção ao piso e unindo as
O percurso até o quarto de Michael, foi quente como o inferno. Os toques prosseguiram ao clímax que ambos expeliam através dos poros de seus corpos colados um no outro, renascendo a luxúria que por meses haviam guardados ali, entre os ossos e a pele do coração.A coragem podia não ser notada, havia um medo, mas não do que haveria a seguir quando estivessem no silêncio abrupto do quarto, contudo das coisas nada premeditadas do destino. Entre os beijos, Michael colocou Alexander contra a parede e afogou-lhe os lábios selvagemente enquanto sentia o coração bombear mais depressa o sangue pelas veias e eriçando seu saco escrotal. Seu pênis doía pela pressão contra o abdômen do mais novo, enquanto agarrava-o forte os cabelos escuros e grandes dele, na vontade única de jamais soltar.Gemidos prazerosos escapuliam instantaneamente conforme Michael beijava a boca, pescoço e têmporas de Alexander, sem parar, torturando-o de uma maneira única e calma.
Alexander bateu à porta inesperadamente, acordando Emma e Matthew que estavam dormindo no sofá-cama na sala. O garoto cruzou os braços acima dos peitos e encarou ambos com um olhar duro, sem piedade ou resquício de amabilidade no rosto.— Aconteceu alguma coisa, filho? — Emma foi a primeira a questionar.Alexander, assentiu negando com a cabeça e caminhando em direção ao quarto, sem dizer sequer uma única palavra. Emma e Matthew encararam-se preocupados, subindo logo em seguida.Caminharam até o quarto do rapaz e notaram o silêncio do outro lado da porta, rompido apenas por alguns soluços após o choro.— Quer conversar, parceiro? — Matt perguntou receoso da resposta do irmão.Houve um silêncio ainda maior, agora um pouco afrouxado quando Alexander resolveu abrir à porta do casulo e permitisse que os dois entrassem. O garoto sentou-se na beirada da cama e permaneceu sem fazer contato visu
À porta da mansão Efron se abriu. Uma leve brisa acompanhou os passos e os olhos dirigidos ao ruivo alto que ganhava uma expressão temerosa no rosto. Engoliu em seco e parou ao lado de Woodrow, colocando as mãos no bolso da calça moletom.Os olhos esverdeados de Alexander fecharam-se em absorção do que quer que o futuro lhe trouxesse a partir de então. Era vorazmente insuficiente olhar para Deniel e não senti dó, pena exata do que tornará-se. Podia até perdoar, mas o estorvo que lhe causou nunca seria esquecido.Emma, Michael e Matthew, estavam em pé, a espera ansiosa do que podiam escutar a partir de então. Woodrow seguiu até o irmão, o abraçando e um leve indício de finura foi em direção a Matt.— Posso conversar sozinho com você, Alex? — perguntou o ruivo, quebrando o longo silêncio entre eles.Emma seguiu com os olhos para o filho a espera de um não, mas sabia do coração bondoso de Alexander e sabia
— Por que ela escondeu isso da gente?— Porque a Lilian tem uma dívida com nossa mãe, Michael — assegurou o rapaz, suavemente. — Naquela noite eu revirei os papéis e documentos, notando que o acúmulo real tinha um nome.Michael, ergueu uma sobrancelha curioso pelo que ouviria a seguir.— Catherine foi quem deu o corpo da criança morta nas mãos de Lílian, afim de desviar toda a atenção da morte — ele disse baixo, evitando que a empregada escutasse. — Mamãe dobrou os dólares, deu uma quantia para que Lílian mantivesse calada por todo o resto da sua vida.— E qual o sentido dela continuar aqui...— Isso eu não sei, Michael — ouviram a voz da mulher ecoar. — Eu me arrependir do que fiz, mas faria novamente se fosse necessário. Quando Catherine me entregou àquela criança nos braços, eu realmente pensei que o garoto estivesse morto, porém não, o primeiro filho da mãe de vocês, sobreviveu.<