“Você sempre estará eternamente marcado na minha pele e no meu coração.”
— É melhor pararmos com isso, antes que façamos algo errado. — sua voz sai baixa, quase não a ouço direito. Meu Deus, pra quê tanta relutância? Já fizemos algo errado, ele não consegue ver isso?
— Sei o momento de parar. — digo rebolando em seu colo, sentindo sua respiração acelerar e ele soltar um gemido baixo, segurando em meu quadril.
— Mas eu não sei, Bea, para com isso. Por favor! — pede ofegante em tom de súplica, segurando meu rosto e me fazendo olhá-lo. Posso ver o quanto está lutando contra isso, e o quanto eu estou sendo uma idiota ao tentar fazê-lo transar comigo.
Não digo nada e abro a porta do carro, saindo dele e indo para dentro da minha casa.
— Bea? Onde estava? — pergunta minha mãe me fazendo dar um sobressalto e arregalar os olhos.
— Mãe, o que tá fazendo em casa? Não disse que iria sair com a
“Não quero passar a noite sozinhaAcho que preciso de você, e eu preciso”— Não vai ir assim, né? — ergo as sobrancelhas e olho para Noah pelo espelho.Dou de ombros e continuo passando o batom vermelho escuro nos meus lábios.— Qual é o problema? — Me viro para ele e observo minha própria roupa. Talvez eu tenha exagerado, mas essa roupa nem minha é. Foi a Manu que me emprestou, porque eu não tenho roupa ousada assim.Meu vestido vermelho de latex com um decote grande me deixa desconfortável. Ele é muito curto, decotado e apertado. Meus seios ficam bem a mostra, talvez eu tenha exagerado no visual.Já Noah está apenas com uma camisa preta e uma calça de moletom da mesma cor. Um tênis branco e o cabelo levemente bagunçado... Eu até diria que está perfeito, mas estou tentando me manter nos trilhos, e idolatrar ele não vai ajudar.— Eu já esti
“Agora sempre ficará gravado em mim, te levarei comigo para sempre.”— Sabe que não é bem assim. — reviro meus olhos e finalmente me viro para ele.— Eu odeio a sua bipolaridade! — esbravejo tentando me manter firme. Estou dizendo a verdade. Odeio quando Noah parece decidido e não se importa com nada, e depois de um segundo já volta a trás e desiste de qualquer coisa que tenhamos começado.— Eu odeio a sua insistência! Não consegue entender que eu simplesmente não posso tocar em você? — ele realmente ficou irritado com isso, suas palavras são sinceras demais para mostras qualquer tipo de brincadeira.— Por quê? Por que não podemos esquecer tudo isso depois? — questiono em tom de súplica. Eu sei da promessa que fiz a mim mesma, mas eu não consigo me controlar perto dele. Eu preciso dele, e eu não me importo mais, mesmo sabendo o quanto isso é errado.— Por Deus, Beatriz... Nã
“Você está no meu sangue, você está nas minhas veias, você está na minha cabeça”— Eu gostei, mas tá doendo. — digo olhando para a tatuagem.— São só quatro letras, eu quem deveria estar reclamando. — reviro os olhos e volto a encará-lo.Sorrio ao pensar que aqui poderia ser o nosso lugar. A melhor vista da cidade, do céu e ao mesmo tempo é bem escondido pelas árvores.Aqui de cima podemos ver tudo, todas as luzes acendendo e apagando. Os carros passando rápido pelas rodovias lá embaixo. A escuridão do céu com inúmeras estrelas brilhantes.— O que tá pensando? — questiona passando as mãos nos meus cabelos. Enquanto eu continuo deitada com a cabeça em seu peitoral.— Ah, você sabe... — resmungo sentindo seus dedos se entrelaçando aos meus — Aqui poderia ser o nosso lugar.— Pra fazer o que? — pergunta com um sorr
“Não diga, não ouse dizerUma simples respiração vai quebrá-loEntão cale a boca e me percorra como um rio”— Me solta, Noah! — digo em tom firme, mesmo desejando com todas as minhas forças que ele não faça isso.Sei que já estamos ferrados. Já passa das três da manhã e continuamos aqui... No escuro, em um lugar no meio do nada. Com nossos corações tão acelerados que ainda não sei se estou sentindo o dele ou o meu.Seu corpo me prensando contra essa árvore é o que me faz permanecer imóvel.Ele não tinha o direito de me fazer isso comigo depois que eu pedi para ir embora! Agora não quero mais... Ou talvez eu queira. Mas não vou ter a minha primeira vez escorada em uma árvore... E ainda mais com ele.— Não era isso que queria? — seus olhos parecem brilhar mesmo com pouca iluminação. Um sorriso malicioso e diabólico se ilumina em seu rosto. Cada vez que o conh
"Como nos apaixonamosMais intensamente do que uma bala poderia te atingir?"Bônus: Noah Thompson- Mais devagar... - pede em um sussurro. Permanecendo com os olhos fechados e suas unhas cravadas nas minhas costas.Diminuo o ritmo, fazendo com que nossos corpos faça menos barulho. Parando de se chocar um ao outro.Vejo Beatriz chegar ao clímax, ela solta um gemido alto no meu ouvido, arqueando as costas e se prendendo mais a mim.Sua respiração está quente e ofegante, os cabelos bagunçados, com alguns fios grudados em sua testa, junto a gotículas de suor. Fica perfeita desse jeito, com o rosto corado e algumas marcas vermelhas no pescoço. Só espero que não fique marcado, ou então estou morto.Quero terminar de fodê-la, mas sei que se fizesse isso iria acabar machucando-a. Ainda posso sentir suas pernas trêmulas, o coração batendo forte e a
“Sufoque esse amor até as veias começarem a estremecerUm último suspiro até as lágrimas começarem a secar”Não consigo colocar meus pensamentos em ordem. Não sei o que falar, o que pensar, como agir... Não sei mais nem como respirar.A morena no outro lado da sala parece querer avançar no irmão. Não a julgo, se eu estivesse no lugar dela estaria do mesmo jeito. Eles acham que não estou ouvindo nada, mas infelizmente, sim, eu estou.Meu peito sobe e desce sem ritmo, meu coração parece crescer aqui dentro, me sufocando lentamente.Sinto que tudo está por um fio, tudo pode desmoronar a partir do segundo em que sairmos daqui.Olho para a tatuagem em meu braço e engulo em seco, desviando o olhar para Noah, que resmungava alguma coisa sem levar o olhar para mim.— Que porra é essa no seu braço? — A garota altera a voz e agarra tão rá
“Mãos santas, elas me tornarão uma pecadora?”— O que vai fazer? — pergunto ao sentir Noah passando os braços ao redor das minhas pernas e me pegando no colo.— Te colocar na cama e inventar alguma coisa pra dizer a sua mãe — fala subindo os degraus, empurrando a porta do meu quarto e entrando.— Não precisa me tratar como um bebê ou qualquer coisa do tipo — digo me contradizendo ao não querer tirar meus braços ao redor de seu pescoço.— Não estou te tratando desse jeito, só quero ficar com você... Antes da sua mãe chegar, das nossas tentativas falhas pra explicações e... — faz uma pausa, entrando no banheiro e me colocando no chão. — Você sabe, eu não sou bom com mentiras.— Se eu bem me lembro, você sabe mentir melhor do que qualquer pessoa — falo sorrindo ao lembrar da vez em que a velha sociopata me queimou e ele mentiu para minha mãe, dizendo que tomamos ban
“Você me disse que estava prontoPara o maior, o grande saltoEu seria o seu último eterno amor”— E o que isso quer dizer? — questiono passando de leve meus dedos em seus lábios. Sentindo ele me apertar mais ao seu corpo, o contato ardente da sua pele com a minha.— Que eu estou disposto a tudo. Se quiser contar pra sua mãe...— Eu não posso — digo antes que ele conclua.— Então podemos continuar assim... — O interrompo novamente, lhe fazendo revirar os olhos.— Não podemos continuar assim. Não vou conseguir conviver com suas mudanças de atitudes e pensamentos — murmuro com sinceridade, mordendo meus lábios ao sentir seu polegar acariciando meu clitóris. Como vou focar em alguma coisa desse jeito? — Ou talvez podemos...Ele da uma risada pela minha mudança brusca de ideia.— Já temos uma tatuagem, então nem precisamos de aliança para