Enquanto caminho em direção a minha mãe para poder ampara- lá, ele vai ficar com os meus irmãos no fundo da sala.Ao olhar para o meu pai no caixão, algo que eu havia evitado desde a hora que eu cheguei, sinto parte do meu coração se quebrar, uma dor incomensurável.Lágrimas transbordam de meus olhos enquanto me debruço em seu corpo frio e rígido.- Pai.. por favor me perdoe por não ter vindo antes. Me perdoe por não ter cuidado de você como o senhor cuidou de mim. Me perdoe por não ter lhe retribuido todo o carinho e o amor que o senhor me deu. Me perdoe por não ter sido a filha que o senhor merecia. Me perdoe por não ter dito todos os dias o quanto eu te amava. Me perdoe!Enquanto as lágrimas escorrem abundantemente, sinto uma mão em meu ombro.O que me faz levantar para olhar.- Mãe.. eu falhei com ele. Eu falhei com o meu pai. Eu falhei com você.Desolada ela me puxa para um abraço forte e afetuoso.- Não meu amor, você não falhou com ninguém. - diz consolando-me - Você só estava
–' Boa noite, senhor Price.Sei que vou ser muito ousada no que vou lhe propor, mas lhe prometo que é por uma boa causa.Envio e já começo a digitar o que vou propor a ele, mas antes que eu possa lhe enviar a minha proposta, eis que já recebo uma mensagem dele.–' Boa noite, delícia.Você não acha que seria bem mais fácil fazer essa tal proposta pessoalmente. Eu estou sozinho aqui na mansão.Percebo pela mensagem que ele já está pensando naquilo.— Que pena senhor Price, mas desta vez eu vou decepciona-lo.Apago a mensagem que eu ia enviar e escrevo outra.–' Desculpe senhor Price, mas eu não estou em Los Angeles neste momento.Então, por isso, eu terei que fazer essa proposta por mensagem mesmo.Ele é tão bom em digitar que rapidamente ele me retorna com outra.–' Se você não está em Los Angeles, onde é que você está?— Olha, é não é que eu o deixei curioso. — risos — Mas que pena, porque ele vai ficar só na curiosidade. Pois eu não vou dizer onde eu realmente estou.–' ??? — cobra-
–' Antes de lhe dar uma resposta eu preciso que você me envie, por foto mesmo, o valor da dívida de hipoteca para eu analisar.–' Ok! — respondo rapidamente.Desço para o escritório para falar com meu irmão Ali.— Ali, posso entrar? — bato na porta duas vezes.— Claro, entre.Abro a porta e o vejo sentado com uma pasta de documentos na mão.— Eu vim ver se você achou os papéis da dívida da hipoteca da casa.— Ah, sim. São esses aqui. — estica o braço entregando - me o papel.Eu o pego e sento de frente a ele.— Esse aqui embaixo é o valor total? — indago.— Sim, e a data de até quando devemos pagar está grifada de amarelo.— Ok!Pego meu celular, tiro uma foto e já envio para o senhor Price.— Eh.. Grace, para quem você está enviando? — olha- me atentamente.— Para o meu chefe. — respondo sem hesitar — Ele é o único nesse momento que pode nos ajudar.— Ah, sim.Alguns segundos e já o vejo digitando.–' Ok, Grace. Pagarei essa dívida para você na segunda feira, assim que você chegar aq
— Grace, por acaso há algo que está te incomodando? — olha- me atentamente.— É que Nic.. eu tenho uma coisa para te falar e acho que talvez você fique um pouco desapontado comigo.— Que coisa? — indaga.— Hum.. é que eu vou..— Bom dia, filha! — entra na cozinha, interrompendo- me.— Ah, bom dia mãe. Ela se aproxima de mim e beija a minha testa.— Você está melhor, filha?— Sim mãe, eu já estou bem melhor. E a senhora?— Maravilhosa bem.— Que bom. Isso me deixa muito feliz. — sorrio para ela. Ela, então, senta- se na mesa e pega uma xícara de café.— Bom dia, Dominic!— Bom dia, senhora Lorna!Ao vê-los se tratarem pelo primeiro nome, eu fico um pouco apreensiva.— Nic, você disse seu nome verdadeiro a minha mãe? — sussurro no ouvido dele.— Mais ou menos. — sussurra no meu.— Como assim, mas ou menos?— Eu me apresentei a ela como Anthony Dominic e disse que prefiro ser chamado pelo meu segundo nome.— Ah, sim, entendi.Eu coloco a torrada em cima da mesa enquanto ele coloca o su
Minutos depois o celular vibra outra vez.–' Grace o que aconteceu?Estou tentando falar com você e não consigo.Me liga. 'Emma'— O que aconteceu? — suspiro indignada — É muita cara de pau dela me perguntar isso.Já não aguentando mais ficar me lamentando, eu me levanto, me troco e arrumo a minha mala, pois decido ir para o aeroporto mais cedo.— Quem sabe estando lá no aeroporto, eu não fique pensando tantas besteiras como estou pensando agora.— Mas filha, eu achei que você fosse ficar mais uns dias aqui com a gente, comigo. — indaga entristecida.— Eu sei mãe, eu também queria muito ficar, mas infelizmente eu preciso voltar, eu tenho que trabalhar, entende? — Sim filha, mas é claro. — olha-me com compreensão.— E a Amélia e os meninos, onde estão? — indago — Eu queria me despedir deles.— Estão trancados no escritório já a alguns minutos e me pediram para não incomodá-los.— Ah, sim, tudo bem. Depois eu falo com eles pelo telefone.Olho- a carinhosamente e em seguida a puxo para
— Ao invés de eu dizer a você, eu prefiro que você venha comigo e veja com seus próprios olhos. — diz num tom sério.— Ok, vamos então.Depois de cinco quarteirões e meio nós duas para em frente a uma casa pintada de verde claro.— O que nós estamos fazendo aqui, Emma? — indago curiosa e um pouco confusa.— Espera, você já vai ver.Ela segura em minha mão e me leva até a varanda da casa, mas antes que ela possa bater na porta nós ouvimos gemidos alto vindo lá de dentro.— Bom, parece que hoje é o seu dia de sorte, Grace. Com isso, eu fico um pouco mais confusa do que já estava.— Eu ainda não estou entendendo nada do que você está dizendo, Emma.Ela sorri enigmaticamente e em seguida abre a porta da casa.— Emma, você está louca? — indago atônita — A dona da casa pode chamar a polícia para nós e mandar nos prender por invasão a domicílio.— Eu duvido muito que ela fará isso, quando souber quem você é.Enquanto fico sem entender nada, ela simplesmente entra dentro da casa.Eu.. para n
Assim que chego na casa do Senhor Price, já sou chamada no escritório.— Bom dia, senhor Price. A senhora Constância disse que o senhor gostaria de falar comigo?! Sobre o que seria?— Bom dia, Grace. Entre e sente- se. — diz num tom firme.— Ok! — obedeço sem questionar.— Bom, antes de eu dizer o que eu preciso de você hoje, eu preciso fazer duas perguntas a você.— Ok, faça. — digo num tom seco.— É verdade que você se divorciou e está ficando em um hotel? — olha- me atentamente..." Que m****, como esse filho de uma p*** descobriu isso?!— Ahm.. não. — nego descaradamente — Quem disse isso ao senhor?— O advogado que está cuidando do seu divórcio. — coloca o cotovelo em cima da mesa e alisa a barba bem feita — Por incrível que pareça ele é um dos advogado da minha empresa.— Tá, mas como ele descobriu que eu trabalho para o senhor? — indago olhando- o suspeitamente.— Porque acredite você ou não, ele acabou vendo uma foto sua dentro da minha carteira quando eu fui pagar uma conta n
Ela ameaça de vir para cima de mim, mas de repente a porta se abre.— Posso saber o que está acontecendo aqui? — indaga firmemente.Nem preciso me virar para saber que é o senhor Price atrás de mim.— É o seguinte Thomas, ela arrumou o closet de uma forma que eu não gostei. Eu, então, joguei tudo para o chão e pedi que ela o arrumasse tudo de novo, só que do jeito que eu gosto, é claro. Mas essa infeliz aí, está se recusando a fazer isso e ainda está sendo petulante comigo.Ele olha atentamente para mim, e em seguida volta a olhar para ela.— Então eu exijo que você a obrigue a fazer o que eu quero e do jeito que eu quero, ou a demita de uma vez por todas.O olhar dele vai diretamente para o closet, e em seguida se volta novamente para ela.— Bom, Ravena, na minha opinião essa sua atitude foi bem infantil. Eu não acho que isso seja motivo suficiente para você ter feito tudo isso aí. — aponta para o closet — Acho que nesse caso era só você ter chamado- a até aqui e explicado para ela c