Continuação... Hugo estava tão preocupado no volante, e meu celular não parava de tocar o sol batia certinho no lado da minha janela e o calor estava excessivo e eu estava somente de camisa grande. - Aconteceu alguma coisa?- pergunto. - Depois te conto tudo- ele diz atendo ao volante. - Me diz logo! aconteceu alguma coisa? - Meu filho!- ele diz sério. - Tu tem filho? olha Hugo tu é uma caixinha de surpresa viu, e desde de quando tu tem filho? porque tu tava preso não era? - Quando a gente chegar lá eu te conto toda a história agora não é hora- ele diz já na entrada do morro e na contenção estava Dado e Bruno, quando Bruno me viu começou a ri. - Dado entra e leva Gabriela em casa- minha cara ficou pulando de vergonha, ele entrou todo sério. - Bom dia! digo assim que ele entra e quando viu que eu estava somente de camisa nem me respondeu. - Eu sei que ia te dar a resposta mas.... - De boa! não diz nada- ele foi o caminho todo sério. - Olha Dado você é uma pessoa
Yuri Narrando.Estava na boca quando recebo um recado do pivete que Thamires queria falar comigo, levanto com raiva pois estava resolvendo uns bagulhos da boca.- Fala o que tu quer?- pergunto já entrando e ela estava acompanhada do pai dela.- Eu que quero falar contigo!- ele levantou.- Padrinho, de qual foi?- De qual foi? tu sabe com quem tu tá falando? como tu tem cunhão em dizer pra minha filha tirar o meu neto, tu foi a porra do homem pra fazer vai se a desgraça do homem pra assumir- ele disse pegando na gola da minha camisa.- Hahaha!- Solto um sorriso sarcástico.- Tá pensando que sou criança maluco?- empurro ele.- Tu tá pensando que minha filha é o que tio? solta a voz aí pra mim- ele ficou frente a frente comigo.- Tá querendo o que parceiro? pergunto.- Assuma o que tu fez? ela não fez com o dedo.- Vou soltar a voz pra tu! tá ligado que nós é nós né padrinho? aliás tu era o braço direito do meu coroa certo? mas tu não tem moral pra falar tá ligado, eu sei dos seus corres
Hugo Narrando.- Como assim ele teve uma piora? que desgraça de posto é esse?- já estava alterado demais.- Eu sei sua revolta! mas essa criança veio muito debilitada creio que temos que acionar o conselho tutelar pra ver o que vai ser feito, pois ele precisa ir para um hospital particular.- Conselho Tutelar? tu tá me tirando doutora? eu sou o pai dele tá ligado! eu pago o malote que for pra tu cuidar do meu filho.- Não é caso de eu cuidar... e se eu cuidar não vou ter os equipamentos necessários- ela disse com a voz trêmula.- Eu compro! tu é surda? a questão aqui não é dinheiro- digo.- Desculpa então! só acho desnecessário tu me cobrar dessa forma já fiz meu trabalho além da conta.- Tá reclamando? - Affz! - Tu não tá falando com um moleque não! tenha modos de falar comigo se não corto tua língua, já pensou? uma doutora com a língua cortada- digo frente a frente com ela.- Tudo bem! eu cuido dele mas vai custar caro senhor Hugo- ela diz com uma voz bem macia pro meu gosto.- Da
Continuação...Peguei meu carro e sair louco atrás da minha coroa, por mais que ele tenha me esquecido durante 10 anos ela é minha mãe, desci o Morro com motos atrás de mim carro com vidro fumê passei pela praia com minha mãe na linha ainda, até ver ela sentada em um banco descalça e olhando para o nada, dei o sinal e um dos meus foi lá chamar ela assim que ela viu começou a vim chorando.- Meu filho!- ela disse assim que entrou no carro e me abraçou.- O que aconteceu mãe? porque a senhora está aqui?- Me perdoa filho! me perdoa por tudo- ela disse aos prantos e eu não pude conter a porra das lágrimas.- Pô mãe assim a senhora me quebra! Claro que eu te perdoo coroa a senhora é a pessoa mais importante da minha vida.- Meu filho- ela disse soluçando- Seu irmão matou seu pai, ele matou o amor da minha vida- eu paralisei no momento e um filme passou na minha cabeça naquele momento, eu custava a acreditar que Yuri tinha feito isso, comecei a dirigir.- Pra onde tu vai? Por favor- ela c
Gabriela Narrando. Eu tinha que ir na boca arrumei meu filho e sair. - Dona Bibi eu vou ter que sair a senhora vai querer alguma coisa da rua?- perguntei e a mesma nem me respondeu, fiquei na frente dela. - Aconteceu alguma coisa? ou melhor eu fiz algo que a senhora não gostou- ela me olhou e virou a cara pro lado. - Não sei o que tu é pro meu filho... - Como assim o que eu sou? não entendi. - Essa criança é dele? - Não vem ao caso dona Bibi- digo. - Eu já vi muitas de vocês por anos da minha vida, desde de quando meu marido era vivo. - Muita de vocês? fiquei pasma. - Sim! que empurra o cara pra te sustentar com um filho, sabia Gabriela que não vou permitir isso- ela disse levantando e ficando frente a frente comigo até Hugo chegar. - Tá acontecendo alguma coisa?- ele chegou colocando a arma na mesa e eu fiquei lá parada enquanto ela saiu correndo pra abraçar ele. - O que foi Gabriela?- ele perguntou, eu estava segurando o máximo engoli seco e sorri. - Nada A
Gabriela Narrando. Acordo cedo e decido tomar um banho, tiro a roupa e ligo o chuveiro e deixo molhar primeiro os pés e depois a cabeça, fecho os meus olhos e nada que eu pense que não me faça lembrar tudo o que dona Bibi me falou, abro os olhos e Hugo estava me olhando passando uma mão na outra. - Não!- digo séria tomando meu banho quietinha. - Que bicho te picou? - Nenhum! só não estou a fim- digo. - Desde de ontem tu tá bolada- ele disse entrando debaixo do chuveiro. - O que tá pegando? - Não é nada amor! digo penteando meus cabelos com os dedos. - Meu filho vem hoje! queria tá aqui mas tenho um B.O pra resolver então conto contigo e com minha coroa- ele diz se enxugando. - Vou adorar conhecer ele - Então beleza tô saindo agora, porque vou para um lugar longe só volto na madrugada. - Então vou preparar o quarto dele logo- digo alegre indo para o quarto onde eu ficava presa, logo começou a chegar os móveis que Hugo tinha comprado nunca vi ele tão feliz e fico
Hugo Narrando - Hugo tem certeza? ele é nosso inimigo. Cobra sempre é cagão. - Ele tá me devendo um favor, ele sabe disso- digo atendo ao volante. - Sei não hein- ele diz negando com a cabeça jogando a ponta do cigarro fora. - Relaxa teu cu, não vai acontecer nada- digo parando em frente o Complexo da Maré sendo recebido por um fuzil na cara sair do carro com as mãos para cima, foi quando vi de longe que César o dono do Morro estava no fundo fumando um cigarro, deu um sinal com mão e os caras abaixaram os fuzil e logo subimos. - Tem muita coragem em pisar em território que não é teu- ele diz me olhando firme. - Não vim aqui pra tomar território de ninguém, venho apenas cobrar um favor- digo. - Hahaha aí Hugo, tu me faz ri- ele diz apagando o cigarro no rosto de uma mulher que estava muito machucada.- Sou palhaço por acaso?- pergunto já sem paciência.- Ou! abaixa a bola.César cruzou os braços olhando Sério pra mim.- Tô tirando maluco, eu sabia que mais cedo ou mais tarde t
Gabriela Narrando. Não sei o que fiz pra merecer tanta desgraça na minha vida! primeiro o pai do meu bebê me abandonou por medo do pai aquele...não vou xingar ele agora, agora Hugo aí senhor me dar uma luz, fico pensando depois que tudo acabou, Dado foi pra casa e eu me tranquei no quarto e pela janela via que o templo tava nublado e tá nublado aqui no meu coração também, lágrimas caiam sobre minha coxabe de leve passei a mão e amarrei meu cabelo pego meu celular e vejo mil mensagens de Hugo! uma delas ele dizia que ia tirar meu filho de mim, como se ele tivesse direito, fiquei a noite toda acordada até ver uma notícia. - Não pode ser!- digo alto andando de um lado para o outro, olhando o celular. - Gabriela o que foi? Mari entrou pelada no meu quarto. - Tu dorme assim? - Claro que sim! não olha pra mim, me diz o que foi? - É ele! - Ele quem mulher? - O pai do meu filho! é ele Amiga- digo toda me tremendo. - Deixa eu ver! ela pegou o celular da minha mão e ficou assu