Hannah Mond Me levantei sentindo o suor pingando do meu rosto, que sonho esquisito, o pânico que eu senti foi surreal. Eu estava presa em uma bolha ou sei lá o que seja e do outro lado eu via o Dominik quase lutando com um lobo negro, não havia somente ele, mais muitos lobos, Porém em um deles havia além da sua pelagem negra, fumaça escura a sua volta eu sabia que havia uma maldição nele, mas não entendo como. Deus o sonho foi tão real que o Dominik do outro lado conseguiu ouvir o meu grito... Olhei para o meu lado e ele ainda não voltou não consigo contatar ele mentalmente. Bufei tirando o cobertor de cima do meu corpo, joguei minhas penas para fora da cama e me levantei.— Eu também não consigo falar com o Drago Hannah! — Ayla suspirou pesadamente. Me deixando ainda mais aflita. Passei a mão pelo meu rosto caminhei até o banheiro, entrei tirando minhas roupas e segui tomar um banho. Já é tarde da noite e eu não tenho notícias de ninguém, nem sei o que acontece
Hannah Mond — Não é possível!!! — arregalei meus olhos, sentindo o meu corpo ficar imóvel sobre a cama. — Como assim filhotes? — Não saiu nada mais do que um sussurro pelos meus lábios Drago me olhou e demonstrou que Dominik também estava ali. Eu suspirei pesadamente, começando a sentir minhas mãos trêmulas. Minha respiração começou a ficar pesada, eu estava começando a hiperventilar. Me sentei olhando para os meus pés. Dominik voltou a forma humana rapidamente me abraçando.— Calma pequena!! — Tentei manter meu coração calmo, ouvindo sua voz, mas ele parecia que ia saltar por um buraco no meu peito a qualquer momento — Hannah calma! Vamos ser mamães!! — Ayla gritou super empolgada na minha mente. Oh! Ela sempre me implorou por isso.— Como assim mãe? Não pode ser... Isso é surreal... Não faz sentido! — minha voz saiu fina e alta, com o pânico, enquanto me mexo nos braços dele sem direção.— Hannah somos seres sobrenaturais o que poderia ser normal? — Ayla ironizou, co
Hannah Mond— Oh! Meu Deus. Vamos ter netinho!! — Era nítido a empolgação no tom de voz da nossa Luna. Senti um calor subir pelo meu corpo e não era nada bom, minhas bochechas começaram a esquentar e o meu coração começou a bater mais rápido do que o normal, senti que o chão estava mudando a sua textura e que eu poderia escorregar nele a qualquer momento. Mas eu nem falei alto!?— Hannah lobos tem audições altamente aguçados, ninguém poderia ouvir se você apenas tivesse mexido a boca, mas saiu som. — Ayla falou rindo. Completamente anestesiada pelo sonho dela, estar sendo realizado.— Oh! Só agora você aparece, depois que eu já fiz o rolo. — sibilei com ela.— Olha a Hannah pela primeira vez na nossa história, nos colocando em uma situação... Maldita audição de lobos, suspirei interrompendo a gargalhada da Ayla em minha mente, ouvindo um burburinho atrás de mim e eu podia sentir que Dominik estava sendo parabenizado por todos e sorrindo.— Ai sim em irmão. Achou su
Hannah Mond — O que, pequena? — Dominik me olhou confuso. — Salva, lobo! — Me levantei sorrindo, enquanto calço minhas sandálias, com esperança fluindo pelo meu corpo — É uma mistura de ervas. Um elixir Dominik. Li na biblioteca, dá para fazer e tentar ajudá-lo. — Pequena, mas é difícil até para mim, fazer algumas dessas ervas funcionarem. Imagina essas tão raras. — Dominik suspirou. Então, com um sorriso alegre, o olhei. — Eu não ficava andando pela floresta negra à toa. Consigo fazer algumas dessas misturas. — Franzi minha testa — Só nunca tentei fazer algo tão raro. — A gente consegue Hannah. Sei que consegue. Pelos nossos amigos — Ayla falou animada. — Dominik por favor, podemos tentar! — caminhei e me sentei ao seu lado — Por favor! Ele arqueou uma de suas sobrancelhas e parecia estar em um dilema com o drago. — Tudo bem! Do que você precisa? — Am! É estranho eu lembrar exatamente do que é necessário? — Dominik sorriu — Água cristalina de água nascente de de
Hannah Mond Meu corpo está tremendo agora, vejo meus pais, os pais do Dominik seus Betas e eu deitada em uma cama no hospital ao julgar as paredes brancas e os aparelhos ao meu lado com fios engatados no meu braço e peito. Pisquei algumas vezes, ainda sentindo a voz suave na minha cabeça, mas a Ayla, cadê ela? Não sinto minha loba. O ‘mãe.’ — Pequena, o que aconteceu? — Olhei para Dominik sentado ao meu lado, segurando minha mão e acariciando minha cabeça. — Eu… É... A Sophie, o Félix, a cremação, o que vocês todos fazem aqui? — perguntei com uma certa culpa. Todos deixaram seus afazeres para estarem aqui comigo!? — Tudo bem, meu anjo. Não se preocupe com eles, estão todos bem. Sophie está no quarto ao lado do Félix e daqui a pouco ela vem vê-la, a cremação já aconteceu. Agora quero saber como você está, minha pequena? — Sorri com a ternura em suas palavras. — Eu… É... Senti a dor da Sophie, foi horrível, mas… — fiquei em silêncio, será que a Ayla caiu na parte negra
Hannah Mond Peguei a vasilha e a puxei próxima de mim, minhas mãos estão trêmulas, só tem eu e o Dominik nessa sala, uma mesa com tudo o que pedi e um silêncio, para que eu possa me concentrar, Dominik pediu o livro que eu havia lido na biblioteca, mas por alguma razão ele não estava lá, será que foi apenas eu quem o encontrou naquele lugar? Soltei um suspiro leve e peguei as folhas de sálvia, lavanda e de carvalho, colocando com cuidado no fundo da vasilha, comecei delicadamente a amassá-las e um cheiro maravilhoso subiu em minhas narinas, senti a Ayla se remexer, mas ela ainda não falou comigo. Em seguida, adicionei as cinco gotinhas de óleo de pinho e três pitadas da terra do carvalho. Minha mão ficou fraca e eu soltei o amassador, com ele dando um baque na vasilha, me fazendo engolir em seco.— Hannah? — Dominik segurou no meu braço, com um tom preocupado. Sorri, respirando fundo e olhei para ele.— Tudo bem, eu consigo! — minhas palavras saíram quase como um sussurr
Hannah Mond. Não era a Ayla falando, mas com rapidez peguei os frascos e abri o líquido primeiro, levei até seus lábios e virei o conteúdo com todo o meu cuidado para que ele pudesse ingerir, sem derramar nada. Mesmo estando desacordado, olhei para baixo e as veias pareciam estar com pressa, elas começaram a subir rapidamente tomando partes que ainda não havia infectado, suspirei ao abrir o outro frasco com minhas mãos trêmulas e o despejei sobre sua ferida, sentindo uma gota de suor escorrer por minha testa. Quando estava prestes a espalhá-la, um grunhido de dor exalou dos seus lábios e ele levantou o braço. Tudo pareceu se mover lentamente, arregalei meus olhos ao ver seu braço com um impulso de força se lançando na minha direção, enquanto minha mão parou sobre a sua ferida em espanto. Fechei meus olhos esperando o impacto no meu rosto, com um solavanco que o meu coração deu, mas o impacto não veio. Olhei e vi seu braço sendo agarrado por uma mão de Dominik. Seguido por u
Hannah Mond. Suas patas se lançam para frente uma atrás da outra. Quebrando cada pedacinho de galho. Me fazendo dar um passo para trás com os claques que eles faziam, até que me sentei involuntariamente com um baque no chão, deixei minha cauda balançando, a intensidade do brilho dos seus olhos estava quase me consumindo, mas mesmo assim eu conseguia olhá-lo, fascinada com o meu macho. Ele estava grunhindo baixo e rouco, não era feroz. Era muito gostoso de ouvir. Eu poderia pular sobre ele, mas sua dominância me prendeu no lugar.— Responda. Estava tentando fugir de mim? — drago falou na minha mente com uma voz firme e diferente de todas as que já ouvimos. Ele parecia irritado, mas divertido com a minha reação, e eu mais ainda ao vê-lo assim. Tudo à minha volta sumiu, apenas meus sentidos poderiam se aguçar com algum perigo, como não havia, meu único foco era drago. Aquele lobo gostoso na minha frente, dono de mim. Ele parou olhando para baixo, para mim, enquanto não agu