Hannah Mond— Oh! Meu Deus. Vamos ter netinho!! — Era nítido a empolgação no tom de voz da nossa Luna. Senti um calor subir pelo meu corpo e não era nada bom, minhas bochechas começaram a esquentar e o meu coração começou a bater mais rápido do que o normal, senti que o chão estava mudando a sua textura e que eu poderia escorregar nele a qualquer momento. Mas eu nem falei alto!?— Hannah lobos tem audições altamente aguçados, ninguém poderia ouvir se você apenas tivesse mexido a boca, mas saiu som. — Ayla falou rindo. Completamente anestesiada pelo sonho dela, estar sendo realizado.— Oh! Só agora você aparece, depois que eu já fiz o rolo. — sibilei com ela.— Olha a Hannah pela primeira vez na nossa história, nos colocando em uma situação... Maldita audição de lobos, suspirei interrompendo a gargalhada da Ayla em minha mente, ouvindo um burburinho atrás de mim e eu podia sentir que Dominik estava sendo parabenizado por todos e sorrindo.— Ai sim em irmão. Achou su
Hannah Mond — O que, pequena? — Dominik me olhou confuso. — Salva, lobo! — Me levantei sorrindo, enquanto calço minhas sandálias, com esperança fluindo pelo meu corpo — É uma mistura de ervas. Um elixir Dominik. Li na biblioteca, dá para fazer e tentar ajudá-lo. — Pequena, mas é difícil até para mim, fazer algumas dessas ervas funcionarem. Imagina essas tão raras. — Dominik suspirou. Então, com um sorriso alegre, o olhei. — Eu não ficava andando pela floresta negra à toa. Consigo fazer algumas dessas misturas. — Franzi minha testa — Só nunca tentei fazer algo tão raro. — A gente consegue Hannah. Sei que consegue. Pelos nossos amigos — Ayla falou animada. — Dominik por favor, podemos tentar! — caminhei e me sentei ao seu lado — Por favor! Ele arqueou uma de suas sobrancelhas e parecia estar em um dilema com o drago. — Tudo bem! Do que você precisa? — Am! É estranho eu lembrar exatamente do que é necessário? — Dominik sorriu — Água cristalina de água nascente de de
Hannah Mond Meu corpo está tremendo agora, vejo meus pais, os pais do Dominik seus Betas e eu deitada em uma cama no hospital ao julgar as paredes brancas e os aparelhos ao meu lado com fios engatados no meu braço e peito. Pisquei algumas vezes, ainda sentindo a voz suave na minha cabeça, mas a Ayla, cadê ela? Não sinto minha loba. O ‘mãe.’ — Pequena, o que aconteceu? — Olhei para Dominik sentado ao meu lado, segurando minha mão e acariciando minha cabeça. — Eu… É... A Sophie, o Félix, a cremação, o que vocês todos fazem aqui? — perguntei com uma certa culpa. Todos deixaram seus afazeres para estarem aqui comigo!? — Tudo bem, meu anjo. Não se preocupe com eles, estão todos bem. Sophie está no quarto ao lado do Félix e daqui a pouco ela vem vê-la, a cremação já aconteceu. Agora quero saber como você está, minha pequena? — Sorri com a ternura em suas palavras. — Eu… É... Senti a dor da Sophie, foi horrível, mas… — fiquei em silêncio, será que a Ayla caiu na parte negra
Hannah Mond Peguei a vasilha e a puxei próxima de mim, minhas mãos estão trêmulas, só tem eu e o Dominik nessa sala, uma mesa com tudo o que pedi e um silêncio, para que eu possa me concentrar, Dominik pediu o livro que eu havia lido na biblioteca, mas por alguma razão ele não estava lá, será que foi apenas eu quem o encontrou naquele lugar? Soltei um suspiro leve e peguei as folhas de sálvia, lavanda e de carvalho, colocando com cuidado no fundo da vasilha, comecei delicadamente a amassá-las e um cheiro maravilhoso subiu em minhas narinas, senti a Ayla se remexer, mas ela ainda não falou comigo. Em seguida, adicionei as cinco gotinhas de óleo de pinho e três pitadas da terra do carvalho. Minha mão ficou fraca e eu soltei o amassador, com ele dando um baque na vasilha, me fazendo engolir em seco.— Hannah? — Dominik segurou no meu braço, com um tom preocupado. Sorri, respirando fundo e olhei para ele.— Tudo bem, eu consigo! — minhas palavras saíram quase como um sussurr
Hannah Mond. Não era a Ayla falando, mas com rapidez peguei os frascos e abri o líquido primeiro, levei até seus lábios e virei o conteúdo com todo o meu cuidado para que ele pudesse ingerir, sem derramar nada. Mesmo estando desacordado, olhei para baixo e as veias pareciam estar com pressa, elas começaram a subir rapidamente tomando partes que ainda não havia infectado, suspirei ao abrir o outro frasco com minhas mãos trêmulas e o despejei sobre sua ferida, sentindo uma gota de suor escorrer por minha testa. Quando estava prestes a espalhá-la, um grunhido de dor exalou dos seus lábios e ele levantou o braço. Tudo pareceu se mover lentamente, arregalei meus olhos ao ver seu braço com um impulso de força se lançando na minha direção, enquanto minha mão parou sobre a sua ferida em espanto. Fechei meus olhos esperando o impacto no meu rosto, com um solavanco que o meu coração deu, mas o impacto não veio. Olhei e vi seu braço sendo agarrado por uma mão de Dominik. Seguido por u
Hannah Mond. Suas patas se lançam para frente uma atrás da outra. Quebrando cada pedacinho de galho. Me fazendo dar um passo para trás com os claques que eles faziam, até que me sentei involuntariamente com um baque no chão, deixei minha cauda balançando, a intensidade do brilho dos seus olhos estava quase me consumindo, mas mesmo assim eu conseguia olhá-lo, fascinada com o meu macho. Ele estava grunhindo baixo e rouco, não era feroz. Era muito gostoso de ouvir. Eu poderia pular sobre ele, mas sua dominância me prendeu no lugar.— Responda. Estava tentando fugir de mim? — drago falou na minha mente com uma voz firme e diferente de todas as que já ouvimos. Ele parecia irritado, mas divertido com a minha reação, e eu mais ainda ao vê-lo assim. Tudo à minha volta sumiu, apenas meus sentidos poderiam se aguçar com algum perigo, como não havia, meu único foco era drago. Aquele lobo gostoso na minha frente, dono de mim. Ele parou olhando para baixo, para mim, enquanto não agu
Hannah Mond. — Hannah! — a voz do Dominik esbravejou atrás de mim. Tudo parou tão lentamente, foi quando abri meus olhos e voltei minha atenção para trás. Dominik veio em sua forma humana tão rápido que seria imperceptível para olhos humanos, ele abraçou aquele lobo negro e o lançou para longe de mim... Me choquei contra uma árvore, a dor inundou o meu corpo e eu gemi dolorosamente, retornando à forma humana, ainda deitada no chão. Apenas usando minhas roupas de baixo. Ainda bem que eu sei sobre essa parte e uso sempre um top e uma cueca box feminina. Assim, meu corpo não seria muito visível, como se eu estivesse usando apenas uma lingerie. Uma benção da nossa ‘mãe’ ela deve ter pensado. ‘Oh, seria horrível para meus metamorfos voltar à forma humana completamente nus’, então apenas as roupas de baixo desaparecem e se ajustam novamente quando retornamos a ser humanos. Sobrenatural. — Pequena! — Dominik parou ao meu lado, me ajudando a me levantar. Eu ainda estava tonta com o i
Hannah Mond. Um segundo rosnado ecoou pela sala e todos nós ficamos ainda mais apreensivos, eu em particular senti um frio percorrer minha espinha, meus olhos rapidamente se voltaram ao nosso alfa, ele Imediatamente se aproximou do filho, lhe colocando uma mão sobre seu ombro em apoio. Enquanto os betas, amigo e irmão também se posicionaram ao seu lado, nós, as fêmeas, estávamos distantes, sei que se Dominik permitir que drago assuma, no seu modo mais predador, ele provavelmente machucaria alguns deles. — A mãe. A mãe Dominik. — Drago rugiu na minha mente, me fazendo fechar meus olhos imediatamente, ele estava tão fora de si, que estava difícil até mesmo para Dominik mantê-lo sobre controle, por isso eu conseguia ouvir, eu conseguia sentir em cada parte do meu corpo, sua fúria. — A mãe nos deu uma companheira e agora ela está tentando tirá-la de nós! Para dar-lhe a um maldito!!! Abri meus olhos, mordendo meu lábio inferior com tanta força que senti o gosto metálico irradiar em mi