53. Um Pedido Silencioso
Desde que cheguei a Dublin, ontem pela manhã, me tranquei no quarto do hotel. Até as refeições foram feitas aqui, pois me recusei a descer ao restaurante ou ao bar. O motivo é simples, mas complicado: Henry Blackwood.

A verdade é que, desde aquela noite na boate, quando quase nos beijamos, não sei mais como me comportar perto dele. Não sei como manter a postura fria e indiferente que me esforcei tanto para construir, sem parecer outra coisa. Sem parecer exatamente o que ele imagina: que minhas provocações, na verdade, são um pedido silencioso para sentir seus toques.

— Idiota! Como se eu quisesse isso — resmungo, ajeitando o blazer em frente ao espelho e endireitando os ombros.

Infelizmente, hoje não posso me dar ao luxo de continuar me escondendo. Tenho uma reunião importante, e esse contrato… preciso dele. Sinto um frio na barriga, mas me recuso a deixar isso me abalar. A proposta que viemos apresentar para o Sr. Donovan, dono do charmoso Hotel Whitmore, é exatamente o que preciso pa
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