PRÓLOGOCARIOCA NARRANDOEu olho para essa cela imunda que eu estou junto de HY e Tenório, para muitos isso aqui é o fim do mundo mas para mim, isso é passageiro.Eu nunca fui preso na minha vida e olha que já são dez anos comandando o morro da Maré na maior responsabilidade, minha identidade nunca tinha vazado porque os moradores já imagina, que se vazarem a minha identidade o negocio ia ferrar para o lado deles, eu não estava nem ai se eles tinha medo de mim, eu queria isso ser temido e respeitado ao mesmo tempo e quando eu voltar para o morro da Maré as coisas vão ficar ainda mais rígida por lá.— Banho de sol – um carcereiro passa batendo com o cassete pelas grades e abrindo elas.A gente se levanta e sai em fila indiana, é nessas horas que eu lembro o que o meu pai sempre me disse.‘’ Escuta seu velho pai Carioca, se um dia você cair na gaiola você vai dar ainda mais valor a tua liberdade e ao teu morro, porque o único que você vai ter liberdade é dentro da Maré, porque fora da
4 anos antes.....Brenda narrandoVitoria está chorando muito e sei que ela está nervosa por causa de mim, o meu leite não está descendo e Carioca está na boca, as coisas estão cada vez mais difícil e se tornando ainda mais complexa.Meu celular toca o tempo todo e era meu pai, ele queria que eu terminasse o plano, que era matar Carioca, mas eu não podia matar o pai da minha filha e o homem que eu amo.Flash black onn— Isso é muito complexo – eu olho para o meu pai.— Não é não Brenda – Kaique fala – escuta o que o Antonio está falando.— Vocês dois estão querendo em jogar na boca do leão, ele vai me matar.— Você vai matar ele primeiro – meu pai fala – Kaique tem razão quando pede para você me escutar, você já está envolvida com ele, agora você só precisa ficar um pouco mais envolvida e na hora certa dar o bote.— E matar ele porque? – eu pergunto – Pai, o senhor está a tanto tempo infiltrado dentro da rocinha.— Por isso mesmo – ele fala – para acabar com cada um deles e agor
Brenda narrandoDois meses depois....Eu não saia de dentro desse morro para nada, o tempo que Kaique e meu pai me deram já tinha passado e eu estava morrendo de medo, de que algo pudesse acontecer do nada, todos os dias eu dormia e acordava com medo, a única coisa que me dava foras aqui dentro era minha filha.— Ei – eu falo balançando Carioca que estava quase dormindo.— Oi – ele fala— Você está acordado?— Agora estou – ele fala — Eu amo você – eu respondo para ele e ele me encara.— Eu também te amo – ele abre os olhos e me encara.O quarto não estava totalmente escuro porque tinha a luz do poste da frente da casa refletindo nele, Carioca me abraça, eu sinto sua respiração cansada e ele acaba adormecendo abraçado em mim, eu passo a minha mão sobre o seu rosto.Eu estava preste a fazer a maior loucura da minha vida e estava com o coração apertado de mais, mas eu não tinha coragem de contar a ele toda a verdade, porque eu sei do que ele é capaz de fazer, eu sei que ele é ca
arioca narrandoEu entro dentro da boca que nem um furacão.— Onde está os filhos da puta? – eu pergunto— Estão rondando a entrada a paisana – Medeiros fala.— Pega o armamento, vamos atirar contra eles.— Mas eles ainda não entraram aqui – Jão fala— Não quero saber, vamos agir o quanto antes, eu tenho minha esposa e minha filha para proteger agora.— Carioca isso pode ser um tiro no próprio pé – Medeiros fala.— Aquii esses filhos da puta não se cria.Eles apenas assente as minhas ordens e começa a organizar o armamento que a gente tinha aqui que era pesado, até porque eu odiava brincar em serviço, eu tinha pavor desses vermes filhos da puta querendo entrar no meu morro, eu comando tudo muito bem comandado e desde que eu estou no comando nunca nenhum filho da puta subiu o meu morro , tentar até tentaram mas não conseguiram.Nos descemos o morro totalmente armados, até que começamos atirar contra eles e eles vão atirando contra a gente, mas os nossos não cai, mas os dele cai.
Perpetua narrandoEu estou esperando Kaique que chegaria hoje, tinha arrumado toda a casa para esperar para ele e tinha me arrumado também, de manhã bem cedo tinha ajudado meus tios a tirar a rede do mar e agora estava tudo organizado para esperar ele.Ele tinha construído uma casa para mim aqui mesmo no vilarejo, então eu estou morando sozinha, meus tios moram ao lado.— Ele chega hoje? – Minha tia pergunta— Sim – eu respondo – deve estar chegando.— Quando ele vai te levar para morar na cidade grande com ele? No Rio de Janeiro.— Eu não quero ir para lá.— Por que não? – minha tia pergunta— O que vou fazer no Rio de Janeiro? – eu pergunto para ela.— Ficar ao lado dele, Kaique é estranho e não sei se deve confiar nele.— Tia, para com isso – eu falo – ele é um homem bom, ele me ama.— Sei – ela fala saindo.Eu fico esperando ele o dia todo e nada dele chegar, era quase meia noite quando escuto o som de um carro se aproximando da casa, eu me levanto, ligo a luz e vejo Kaiq
Brenda narrando4 meses depois.... Meu pai está me mantendo trancada dentro de um quarto a quatro meses, só que agora eu já tinha conseguido pegar as chaves para abrir ele , eu sei que Carioca vai me matar assim que me ver, mas eu vou contar a ele que nossa filha está viva.Eu abro a porta com cuidado e fecho ela, o corredor está vazio, eu tinha conseguido pegar a chave durante uma distração de um dos homens do meu pai que foi elvar comida para mim, eu vou passando lentamente pelo corredor até que escuto uma conversa do meu pai com alguém no telefone.— Sua sobrinha está com o Carioca Marta – ele fala – preciso tirar Heloise de lá. Não interessa, ela precisa ir para as mãos de Kaique o quanto antes.Tinha alguém com Carioca?Eu pego a chave de um carro e saio correndo para fora, eu entro dentro do carro e saio dirigindo o mais rápido possível, os guarda tentam me parar e até mesmo atiram contra o carro mas ele era brindado, eu tinha demorado muito para tomar coragme, eu entro na r
Brenda narrando— Eu não sou uma traidora, eu sou uma vitima em tudo isso.— Uma vitima? – ele pergunta – fala sério.— Se você não fosse o monstro que é, não matasse todos da forma que você mata, nada disso estaria acontecendo.— Agora quer colocar a culpa em mim? Você matou a nossa filha sua vagabunda, você matou a nossa filha e eu jamais vou te perdoar por isso – ele fala e uma moça começa a descer a escada – você é uma vagabunda – ele aponta a arma para mim.— Não Carioca – eu falo e ele atira sem pensar duas vezes, eu caio no chão que nem uma luva.— Carioca – escuto uma voz de mulher – carioca.— Vai a merda Heloise – ele falaA minha boca começa sair sangue, e eu tentava falar mas me afogava com o meu próprio sangue, eu tento mexer as minhas mãos, mas sinto chutes por todo o meu corpo e logo tudo fica preto.A única coisa que passa na minha cabeça era que de alguma forma eu tinha que pedir proteção para Vitoria.Liberdade ao Carioca, [14/03/2023 15:56]Carioca narrandoT
Perpetua narrando3 anos depois...Tanta coisa aconteceu nesses últimos anos e eu só consigo parar para pensar nisso, quando olho para Vitoria dormindo com seus três anos e meio e Liz recém nascida no berço.— Kaique vem quando? – Minha tia pergunta.— Deve vir essa semana – eu falo olhando para ela.— Você precisa fugir com essas crianças – ela fala – você já descobriu tanta coisa.— Se ele é perigoso como todas as coisas que descobrimos, ele vai me achar em qualquer outro lugar, a melhor forma tia é eu ficar calada e ele não perceber que eu sei de nada.— Ele é perigoso e tem inúmeros de inimigos – ela fala – e essa criança que ele trouxe a três anos atrás – ela aponta para Vitoria – vai me dizer se ela não e´problema.— Vitoria não é problema – eu falo me levantando e encaro ela – Vitoria é minha filha, eu amei e cuidei ela como se fosse minha.— Quem trouxe foi ele – ela fala – e a gente já sabe quem ele é.— Esquece esse assunto – eu falo para ela – a gente sabe do que el