Olá, tudo bem? Espero que sim. Venho informar que o livro sofreu modificações significativas, então se você leu até aqui e muitos capítulos parecem confusos para você, retire o livro da sua biblioteca e adicione novamente, assim verá todas as modificações, tudo irá se encaixar. Espero que estejam gostando, obrigado!
“Não devo me precipitar apenas porque há histórias sobre estar chovendo no deserto.” olhou para cima, sem realmente observar a estrutura de concreto. “Seria o momento de abrir as portas?” Um sorriso deslizou pelos lábios dele, retirou as mãos dos bolsos, colocando uma no capô do carro atrás dele e outra no queixo, a quase barba ressurgindo perto dos lábios deixou a aparência dele mais jovem e consequentemente, mais belo. — Preso a sua própria fantasia? — ouviu alguém que conhecia bem, perguntar.O sorriso que tinha no rosto, somente cresceu, mirou os olhos da mulher loira se aproximando. — Não diria preso. — diz ele. Margaret previa desde o início os planos de Omar, por isso o observava desde então. — E o que considera? — indagou sem perder a compostura, parando a frente dele. — Libertação dos sonhos. — o sorriso dele só a incomodou ainda mais. — O que pretende fazer? — inquiriu ela. — Peço desculpas, mas não tem haver com a senhora. — Foi um tanto frio. O sorriso finalmente s
— Tenho agradecer a você… Obrigado por me avisar! — diz Omar. — Nós iremos nos ver Omar! — assegurou como uma ameaça.Conhecendo bem Nair, ele sabia que tudo que fosse feito pelo mesmo, seria com ajuda da lei, mas ele não poderia fazer nada ainda. Nair estava quase sendo seu cúmplice em tudo, então não tinha cabeça para lidar direito com a situação, isso dava vantagens e tempo a Omar. — Tenha uma boa noite, amigo. — desejou Omar com ironia. — Desejo exatamente o contrário para você! — esbravejou Nair, antes de desligar enraivecido.Omar havia posto a dignidade de Nair dentro do bolso do terno que o próprio sempre usava. O erro de Nair foi não verificar os documentos a mais em sua bolsa, antes de entregar ao cartório e os tornar válidos. Ele havia estragado a vida de Zahraa e se sentia inteiramente culpado por isso. A jovem tinha confiado nele enquanto assinava tudo, aquele dia. Lembra-se com clareza do olhar dela quando tirava suas dúvidas, pura inocência. Ele tinha falhado com el
"Precisamos conversar." — foi a mensagem que acordou Zahraa.Coçando os olhos ela procurou nas entrelinhas alguma dica do que poderia ser. "Me encontre daqui a sete luas no hotel central, durante a noite." — aquela segunda mensagem fez o estômago de Zahraa revirar. — O que Haidar quer comigo no hotel? — uma sensação ruim a assolou por dentro. Tinha muito medo de ser descoberta agora. Procurou no celular a agenda dos dias que deveria dançar, para sua má-sorte, ela teria a semana completa. — Não acredito que ele saiba sobre a minha agenda… — se interrompeu, recordando-se de Ismael, o dono do hotel.Ismael já tinha prometido algo ao príncipe antes, mas ainda não havia feito da forma que todos esperavam, então era provável que entregasse algo em troca, para provar que era um homem de palavra. Isso poderia ser sua agenda, tendo como retorno as visitas constantes do príncipe, elevando o status do hotel. — Ele é o príncipe, é claro que descobriria tudo que quisesse. — resmungou se leva
Zahraa teve curiosidade, mesmo sentindo um arrepio na espinha, Omar parecia sombrio, apesar do sorriso no rosto, sendo amigável ou não, era um sorriso. Qual Zahraa pensou não ter tanto poder quanto naquele momento, pois seu pai se levantou. Com um olhar um tanto receoso o convidou a se retirar de perto da filha. — Recolha tudo e depois vá para o seu quarto! — ordenou. "Como se eu fosse criança." Resmungou Zahraa em seu íntimo, não levantando a cabeça para os vê-los sumir. "Por que todos parecem saber mais sobre a minha vida que eu mesma?" Incomodou-se com o mistério.Enquanto isso, Omar era guiado até o escritório do médico da família Al-Maktoum. — Entre! — pediu Youssef, depois de abrir a porta do seu espaço pessoal, onde ficava a maior parte do tempo durante suas folgas. Omar adentrou o espaço de tamanho razoável analisando tudo rapidamente. Captou tudo que era do interesse pessoal de si mesmo.Uma estante cheia de livros, atrás de uma cadeira confortável, uma mesa pequena, um
— Espere, Zaya! — ouviu a voz de Margaret a parar na frente do camarim dela. — Boa noite, senhora Saeed! — desejou com um leve aceno que recebeu de volta de forma apressada. — Entre, preciso falar com você! — anunciou a loira.Zahraa concordou confusa, foi instruída a entrar dentro do camarim para falarem a sós. Assim que a dançarina entrou, Margaret tirou a chave do lado de fora, fechou a porta por dentro e caminhou até ela, a pondo sentada para ficar à sua frente. Margaret usava um rabo de cavalo alto, ela não se importava muito com lenço ou julgamentos, colocava um apenas quando fosse surgir no salão. — Ouvir dizer que seu representante foi visitá-la ontem, na sua casa. É verdade? — tinha uma certa apreensão no rosto da loira. — Sim. O senhor Al-Baghdadi foi convidado a tomar um café por meu pai, ontem ele resolveu aceitar o convite. — decidiu explicar.Margaret respirou fundo, tentando buscar uma forma rápida e compreensiva de falar a verdade para Zaya sobre as intenções de
"Estou ansioso para isso." Pensou Omar, devolvendo o copo à mesa.Havia sonhado com ela, planejando tê-la em seus braços…Em seu sonho Zahraa visitou seu quarto durante a noite; Uma noite um pouco fria. Deitado embaixo dos lençóis que costumava cobrir parte do seu corpo nu, estruturado, com músculos destacados em sua pele clara. Tinha os olhos fechados, mas por ser um sonho, via Zahraa claramente, enquanto ela se aproximava da cama.Com passos curtos e leves, vestida em uma saia longa da cor vinho, igual às que usava para dançar, apenas um diferencial era notado em meio a penumbra do quarto, os lados da saia eram pura seda transparente. A seda permitia a visão de suas pernas bonitas, quase tão bem quanto o ventre exposto dela, no lugar do bustiê era um sutiã de rendas, da mesma cor da saia. Para completar, tinha os cabelos soltos e um véu transparente sobre o rosto.Sentiu o peso do corpo dela baixar o colchão. Logo sentiu o corpo dela sobre ele, com os joelhos no colchão, de cada la
Omar procura Zahraa, varrendo o até mesmo o salão a sua procura, então para em uma mesa específica. Apertando a mandíbula, ele funga em raiva, o corpo todo estava sendo coberto pelos sentimento ruins, ciúmes, possessão, raiva.O príncipe não estava mais no meio deles, aparentemente fazia um tempo, pois a taça dele estava vazia, como se não tivesse sido usada ou cheia. O tempo conferia com o momento em que Zahraa abandonou o palco. "Devia ter ficado de olho nele." Reclamou consigo mesmo.Quando pensou em deixar o lugar, alguém se aproximou de Omar, uma das dançarinas: — Boa noite, senhor! — cumprimentou uma das dançarinas vista por ele apenas algumas vezes. — Boa noite. — não tinha vontade alguma de conversar com ela e deixou claro pela face séria. — Vejo que está sozinho desde que chegou. Não deseja companhia? — perguntou ficando a poucos metros dele. — Gosto de ter tempo para observar o que me interessa. — respondeu ele. — Perdão se estou sendo inconveniente… — começou ela, faz
— Adora me insultar com isso, não é? — Margaret o encarou de baixo, a diferença de altura era notável, mesmo com salto alto nos pés. — Então reclame com sua irmã por se apaixonar por um cara viúvo e solitário. — Pareceu insultar mais gente. — Está reclamando de ter sido acolhido na minha família? Você é tão infantil, não é um psicopata como achei que era, só é infantil. — viu os olhos dele escurecendo. — Você conhece bem um psicopata, não é? Já que me tirou dessa lista. — ele se viu mais irritado por ser chamado de infantil que psicopata. — Talvez eu tenha convivido com um. — ela apertou o peito com aquelas palavras, saindo seguras, mas no fundo lhe doía reconhecer que havia se comprometido com alguém bem parecido com Omar. — Então tente ampliar seus horizontes, você não está falando de mim, está falando dele. — disse ainda irritado.Omar passou por ela, Margaret deixou que acontecesse, porque o faria desconfiar dela, então já tinha feito tudo que podia.O loiro caminhou até o cam