CAPÍTULO 22

Ele foi debaixo do chuveiro para limpar sua cabeça, mas não havia nada para limpar: Marco havia passado quase dois anos pensando naquele momento perfeito em que a tortura da filha de Antonio Lleorant começaria. Ele havia sacrificado sua vida, seu nome, sua posição e o resto de sua família apenas para se vingar, mas valeria a pena.

Era seu mantra. Qualquer coisa valeria a pena para vingar a morte de sua irmã. Sangue por sangue. Dor por dor. Antonio Lleorant pagaria com um sofrimento inimaginável pelo resto de seus dias quando recebeu o corpo de sua filha em um caixão... no mesmo tipo de caixão em que ele havia enviado sua irmã...

O problema era que naquela vingança, naqueles planos, naquela fantasia que o mantinha vivo, a filha de Antonio Lleorant era um corpo sem rosto, sem identidade, sem sentimentos... ele não a conhecia... mas Helena...

Helena era uma mulher, sua mulher. Helena tinha um rosto e lábios e um coração tão grandes que não merecia nada disso. Helena era sua amante e sua
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