CAPÍTULO 21

Marco não rapava a barba há dois dias. Ele não se importava com o seu aspecto, e não se olhava no espelho porque estava certo de que parecia um louco.

Ele havia estado sentado no terceiro degrau da escada, ouvindo Helena gritar até ela ficar rouca. Depois ele tinha ido buscar uma garrafa de uísque ou vodka, ele nem sabia qual havia bebido e adormecido bêbado perto da piscina.

Duas noites haviam se passado desde então.

Ele foi à despensa e tirou um pouco de pão e queijo, fez um sanduíche o melhor que pôde e o colocou em um prato. Ele chegou ao topo da escada e abriu a porta o mais silenciosamente que pôde.

Helena foi enrolada em uma bola pela janela. Seu estômago deu um nó quando a viu, mas ele rangeu os dentes porque não podia se dar ao luxo de deixar sair essas emoções. Qualquer afeto, qualquer sentimento que ele pudesse ter desenvolvido por Helena estava morto e firmemente enterrado no álcool.

Ele levou a palma de uma mão ao seu nariz para cobri-la. Toda a sala cheirava a urina, com
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