Benjamin Padovanne
- Théo – Sophie aparece na varanda – Venha comer algo meu amor, você precisa se alimentar.
- Tá bom – ele levanta os braços e Sophie o pega indo em direção à cozinha. Vejo que Vicente já tinha voltado, então volto para a sala.
- Eu fui pedir as imagens de segurança da portaria.
- Conseguiu ver as imagens?
- Não era Leandro, era um homem aleatório.
- Pode ser um cúmplice.
- Pode até ser, mas Leandro pode só ter feito a encomenda por
Benjamin Padovanne Assim que chegamos à delegacia, somos direcionados para a sala do delegado Lionel Fontana e Sophie prefere ficar esperando do lado de fora com Théo. Contamos toda a história do início: todo o histórico de Maya com Leandro, a flor que ela tinha recebido, o bilhete, a sandália que Vicente e Sophie tinham achado na praia mais cedo e tudo o que Lorena tinha me contado. - Delegado, eu até iria tentar falar com Helena antes de vir, mas não sei se cons
Maya Costa - Acorda! – Leandro diz novamente jogando o balde de água fria sobre mim e eu engasgo com a água. Se eu não morrer com as agressões, certeza que vai ser de hipotermia. Leandro larga o balde de qualquer jeito no canto do quarto e se aproxima até ficar a poucos centímetros de mim, encarando e alisando
Benjamin Padovanne - Conseguiram mais algo? – entro na sala do delegado e vejo Sophie e Vicente ali dentro com os braços cruzados e expressões de indignação. Qual foi a merda da vez? - Existe a possibilidade daquele doente se safar dessa história toda – Sophie diz irritada.
Maya Costa Leandro começa a se mexer do meu lado e meu corpo volta ao estado de alerta, não que ele já não estivesse assim a cada movimento de Leandro durante a noite. Não queria me mexer demais para não acordá-lo e acontecer tudo de novo. No entanto, saber que ele está acordando é pior. Estou exausta. Se consegui dormir por 1h, foi muito. Primeiro que o medo não permitia baixar a guarda com o inimigo ao meu lado. Segundo que a cafeína
Leandro Guerra Estava tudo indo como o planejado. O plano estava perfeitamente arquitetado e seguindo os conformes. Não havia pistas o suficiente para me ligar ao acontecido na Itália, ninguém além do previsto sabia o que realmente estava acontecendo e todos que sabiam estavam sob o meu comando. Foi difícil, mas eu consegui achar as condições perfeitas para executar o plano. Agora é questão de tempo para aqueles idiotas pararem de procurar por ela. 
Maya Costa Abro os olhos sentindo a brisa gostosa batendo em meu rosto e aprecio o belo dia em que estou. Olho ao redor e percebo estar rodeada de girassóis. Que lugar é esse? Olho para o meu corpo e percebo que não possuem machucados e eu estava vestida com um vestido amarelo simples, mas lindo. O que é isso? Tudo aqui parece tão familiar, tão acolhedor... Benjamin Padovanne Um mês, 30 dias, 720 horas desde a última vez que o delegado deu alguma informação sobre o caso de Maya e como estamos? Arrasados não parece uma boa palavra porque é simples demais para representar todo o aperto, dor, frustração e insatisfação que estamos sentindo por não podermos fazer exatamente nada. Vicente foi até o Brasil por cinco dias e não conseguiu nada novo. Não conseguiu encontrar seu investigador e também não descobriu nada seguindoCAPITULO 66
Benjamin Padovanne - Eu não sei te responder isso, meu pequeno – vejo seus olhos marejarem mais uma vez – Não sei te responder porque há dias a gente não temos notícias dela e imagino como você deve estar se sentindo, mas eu te prometo que estamos todos nos esforçando para encontrar ela. - Eu não tina papai, agola