Leandro Guerra
Estava tudo indo como o planejado. O plano estava perfeitamente arquitetado e seguindo os conformes. Não havia pistas o suficiente para me ligar ao acontecido na Itália, ninguém além do previsto sabia o que realmente estava acontecendo e todos que sabiam estavam sob o meu comando. Foi difícil, mas eu consegui achar as condições perfeitas para executar o plano. Agora é questão de tempo para aqueles idiotas pararem de procurar por ela.
 
Maya Costa Abro os olhos sentindo a brisa gostosa batendo em meu rosto e aprecio o belo dia em que estou. Olho ao redor e percebo estar rodeada de girassóis. Que lugar é esse? Olho para o meu corpo e percebo que não possuem machucados e eu estava vestida com um vestido amarelo simples, mas lindo. O que é isso? Tudo aqui parece tão familiar, tão acolhedor... Benjamin Padovanne Um mês, 30 dias, 720 horas desde a última vez que o delegado deu alguma informação sobre o caso de Maya e como estamos? Arrasados não parece uma boa palavra porque é simples demais para representar todo o aperto, dor, frustração e insatisfação que estamos sentindo por não podermos fazer exatamente nada. Vicente foi até o Brasil por cinco dias e não conseguiu nada novo. Não conseguiu encontrar seu investigador e também não descobriu nada seguindoCAPITULO 66
Benjamin Padovanne - Eu não sei te responder isso, meu pequeno – vejo seus olhos marejarem mais uma vez – Não sei te responder porque há dias a gente não temos notícias dela e imagino como você deve estar se sentindo, mas eu te prometo que estamos todos nos esforçando para encontrar ela. - Eu não tina papai, agola
Sophie Suarez Os vinte minutos que antecederam a entrada de Benjamin, Théo e Vicente em casa pareciam durar horas. Quando eles entram, eu estava sentada no sofá um tanto assustada e ainda processando todas as informações. As coisas simplesmente não faziam sentido em minha mente. Se a polícia insistia que o culpado não tinha sido Leandro, por que Maya estava no Brasil de novo? Como esse cara conseguiu isso? Maya Costa A ansiedade me consome, mesmo eu tentando fazer mil coisas para me distrair e esquecer o fato de eles estariam chegando a qualquer momento a partir de agora. Cozinhei, tentei assistir um pouco de televisão, andei pelo jardim, arrumei o meu quarto e agora estou tentando me distrair pintando mais um pouco, mas a sensação dentro de mim é de que o tempo não passa. Ouço a campainha tocar e corro para abrir a porta, mas tenho que esconder o meu desapontamento quando vejo que era Dona Eliana. &nCAPÍTULO 69
Benjamin Padovanne - Então, está tudo certo com ela? Podemos manter a nossa viagem de volta para amanhã sem preocupações? – pergunto ao médico enquanto segurava a mão de Maya, que estava nervosa ao meu lado. Os dias aqui no Brasil passaram bem rápido e, enquanto eu e Vicente atualizamos tudo com José e com o amigo dele na delegacia daqui do Brasil para começar uma investigação
Benjamin Padovanne - E esse foi o nosso último momento que tivemos juntos antes de... Você sabe – pego a foto de nós três sentados na cama do meu apartamento, todos bagunçados de pijama, com uma bela bandeja de café em nossa frente. - Uau! – ela sorri olhando a foto – Essa com certeza é uma das minhas favoritas, olha o sorriso de Théo.&nb
Benjamin Padovanne Vejo José sair da casa e vir em direção ao carro. Ele me chama com os dedos, então saio do carro e ando em direção a ele. - Elas estão supondo que eu vim aqui fazer um papel de “pai” para garantir que você é realmente um bom partido para Maya – rio. - Senhor, eu prometo que minhas intenções com sua filha são as melhore