Maya Costa
- Théo... – digo sentindo minha garganta seca incomodando – Filho.
- Calma – escuto uma voz estranha pedir – Se acalme e evite fazer esforço.
Abro os olhos vendo que não sei onde estou. Levo as mãos à minha garganta enquanto sinto um incômodo. O homem parece perceber e me dá um copo com água.
Benjamin Padovanne Acordo na manhã seguinte... Quer dizer, abro os olhos na manhã seguinte, pois não consegui dormir direito a noite inteira. A minha ansiedade não me deixou engatar num sono profundo nem por um segundo, por isso já estava de pé muito antes do despertador sonhar em tocar. Deveria estar morrendo de cansaço, mas parecia que meu corpo estava ligado nos 220, pronto para uma maratona. Ela não sai da minha cabeça. O seu rosto delicado, seus cabelos
Maya Costa No dia seguinte, acordo com Théo pulando em minha maca. - Mamãe! Bum diaaa! Tá na hola de acoda! - Bom dia meu pequeno, ainda é cedo – digo vendo que ainda eram 6h da manhã – Por que está tão animado tão cedo? - Puque
Benjamin Padovanne - Então quer dizer que além de ser médico, bem sucedido e cozinhar bem, você também sabe fazer milagres? Eu pensava que teria que insistir muito mais para conseguir convencer Maya – Vicente diz quando tocamos no assunto do emprego de Maya no almoço. - Não fiz nada demais, apenas conversamos e consegui a convencer pela razão das coisas. Falei que era uma boa oportunidade de recomeçar e ainda garantir uma vida boa pra Théo, ela mesma percebeu o s
Maya Costa - Mas você não o acha nem um pouco bonitinho? – depois que Théo tinha falado com Sophie sobre Benjamin e o quanto ele era legal, já era a terceira vez que ela me ligava para falar dele nesses últimos dois dias. - Sophie! – a repreendo – Já te falei que ele é só o meu médico e que não o observo dessa maneira, não estou pensando nisso nesse mome
Benjamin Padovanne Acordo no dia seguinte e vou direto para a casa de minha mãe antes de ir ao hospital. Ainda estava receoso sobre como iria pedir para ela falar com Maya, pois imagino como deve ser complicado falar do assunto. Minha mãe demorou tanto tempo para admitir tudo pra mim, imagina falar com outra pessoa que nem conhece. Chego à minha antiga casa e vou até a porta. As minhas memórias aqui são estranhas: tenho momentos bons e ruins, não sei como me sinto
Benjamin Padovanne - Será que me daria a honra de me acompanhar em um almoço hoje? - digo entrando no quarto de Maya, vendo-a brincar com Théo perto da janela. - Tio Ben! – o pequeno desce da maca do jeito que consegue e corre em minha direção e eu o pego no colo – A gente podi tomá xovete?
Maya Costa - Então quer dizer que hoje, finalmente, eu saio daqui? – digo sorrindo para Amélia, que tinha acabado de me informar que, provavelmente, Benjamin iria assinar os papéis da minha alta hoje. - Acredito que sim, seu fisioterapeuta já te liberou depois dessa sessão de hoje, você só vai ter que continuar a fisioterapia por um tempo em casa e voltar daqui a algumas semanas para fazer exames de revisão.
Maya Costa - Prontinho, vocês estão mais do que liberados – Benjamin diz após ter acabado de fazer os últimos exames de rotina para ver se estava tudo bem comigo e com Théo. - Então, vamos? – Vicente diz segurando Théo no colo, ele estava dormindo após ter passado a tarde inteira gastando todas as suas energias na brinquedoteca.