POV MAGNOS.Como essa humana é irritante, não para de falar e gritar. Eu carregava ela nos meus ombros. E ela lutava para se libertar. Ordenei que meus soldados arrumassem qualquer bagunça na casa. E que tinha que parecer que Amélia viajou. Eles foram ordenados a fazer uma mala com os pertences dela e pegar documentos, dinheiro e cartões. Ninguém poderia desconfiar que Amélia foi raptada. Me comunicando mentalmente com os meus guerreiros, dei a ordem do que deveriam fazer.— Faça ela se calar. Não estou aguentando mais esses gritos. — Reclamou Cosmo em minha mente. — A única maneira de fazê-la se calar é deixando a inconsciente. — Falei.— E você está esperando o que para fazer isso? Só não a machuque. — Falou Cosmo.Ele estava certo, seus gritos estavam me irritando, e não podia machucá-la, tinha que pensar no meu filhote. Então falei com Amélia que não adiantava gritar, pois ninguém escutaria. E ela me desafiou, o que irritou a mim e a Cosmo. Por um momento, perdi a razão e avancei
POV MAGNOS.Entrei no escritório e eles já estavam me esperando. Todos os cinco se curvaram em sinal de respeito.— Alfa. — Falaram todos.— Chamei vocês aqui para tratar sobre o que viram no aeroporto. Não tenho que dizer que tudo deve ser mantido em segredos. — Falei.— Não falarei nada, Alfa Magnos. — Respondeu Ivan. E os outros também deram a mesma resposta. — Muito bem. Vocês quatro estão liberados e podem sair. — Falei.Eles saíram e ficaram somente eu e Ivan. Olhei para ele e pude sentir sua curiosidade e vontade de perguntar.— Sei que está curioso para saber sobre a humana. Como meu beta, devo te manter informado sobre o que está acontecendo. — Eu disse sério.— Sim, Alfa Magnos, estou curioso. Mas não ouso perguntar. — Disse Ivan.— Fui até a clínica de fertilização humana e descobri que meu sêmen foi colocado no lugar de outra amostra. E foi usado em uma humana. O improvável aconteceu, essa humana ficou grávida com as minhas amostras. — Lhe contei e pude ver sua expressão
POV MAGNOS.O salão de reuniões estava lotado quando cheguei, todos os membros da alcateia estavam presentes.Caminhei pelo local e todos iam se curvando em sinal de respeito. Ivan, meu beta, me segui um pouco atrás. Não gosto de ninguém muito perto de mim. Cheguei ao centro do salão, que era um pouco mais elevado, e subi ficando de frente para todos e me sentei na minha poltrona.Eles voltaram à sua posição normal e se sentaram em seus lugares. Ivan ficou na primeira fileira ao lado da sua companheira e da minha irmã Cecilia. Tenho uma irmã mais nova. Ela é uma boa fêmea lobisomem, leal e obediente. Sem contar que é uma ótima lutadora, Cecilia é astuta e mortal. Aparenta inocência, mas de inocente só tem sua face, ela pode ser cruel e implacável. Eu a treinei para ser assim e não mostrar piedade diante dos inimigos.Cecilia será uma ótima companhia para Amélia, sei que com minha irmã meu filhote estará protegido. E Cecilia saberá lidar melhor que eu com aquela humana irritante.Me le
POV AMÉLIA.Despertei e senti uma forte dor de cabeça, lentamente fui abrindo meus olhos. Senti que estava deitada na cama e estava coberta. Fiquei confusa, pois não me lembrava de ter me deitado para dormir. Quando consegui abrir meus olhos, observei em volta e notei que não estava no meu quarto.— Esse não é meu quarto. Onde eu estou? — Falei e me sentei na cama. De repente, comecei a lembrar da última memória que eu tinha. Foi então que me desesperei. — Aquele maluco me sequestrou e ainda me deixou inconsciente. — Constatei e me levantei da cama. Mas foi uma péssima ideia ter levantado depressa, porque senti uma dor ainda mais forte na cabeça.Aquele infeliz usou clorofórmio em mim. Ele não sabe que essa substância pode causar morte por arritmia cardíaca e insuficiência respiratória? Ele colocou meus filhos em perigo, preciso saber se meus bebês estão bem. Quando encontrar aquele infeliz, acabarei com ele.Fui até a porta e, quando movi a maçaneta, percebi que a porta estava tranc
POV MAGNOS.Após conseguir ficar livre da minha irmã, resolvi alguns problemas urgentes. Quando terminei, decidi verificar como Amélia estava. Quando saí do escritório, fui até a cozinha. Assim que entrei, os ômegas que estavam trabalhando lá se curvaram. Notei que eles estavam surpresos por me encontrar na cozinha. Eu nunca precisei colocar meus pés aqui.— Alfa Magnos. O que precisa? — Perguntou a chefe da cozinha.— Preciso que preparem uma refeição reforçada para a humana. — Respondi. Percebi que ela queria perguntar algo, mas não tinha coragem.— Quer dizer algo? — Lhe perguntei mentalmente. Ela se assustou quando ouviu minha voz em sua cabeça.— Me perdoe Alfa, só queria saber se o senhor gostaria que fizéssemos algo de específico ou deveríamos fazer as comidas que estamos acostumados a fazer para o senhor? — Ela perguntou.— Faça o de sempre. — Respondi e finalizei nossa conversa mental. — Todos podem voltar a seus afazeres. — Falei e saí. Caminhei até o quarto de hóspedes ao
POV MAGNOS.Eu nunca dirigi tão rápido em toda minha existência. Cheguei em sete minutos ao hospital. Sai do carro e peguei Amélia nos meus braços, ela protestou, mas não pode fazer nada a respeito. Eu não estava disposto a discutir naquele momento. Só queria saber se meu filhote estava bem.Entre correndo pela recepção do hospital com Amélia em meus braços. Todos se assustaram com minha presença e com o fato que estava carregando uma humana nos braços.— O médico chefe agora. — Ordenei e continuei caminhando pelo corredor em direção à sala de emergência. — Sim Alfa. Vou chamá-lo agora. — Escutei a recepcionista dizer. Pelo caminho vi as enfermeiras correndo em minha direção e indicar uma sala.— Você é louco. Não pode sair entrando assim, tenho que fazer minha ficha. — Falou Amélia irritada. Eu não a respondi, as enfermeiras ficaram assustadas com o jeito que Amélia falou com seu alfa. Preciso discipliná-la logo. A coloquei na cama.— O que aconteceu, alfa? — Perguntou a enfermeira.
POV AMÉLIA.Essa era minha chance de conseguir escapar desse infeliz. Mas estas pessoas parecem conhecer e respeitar esse homem. O médico o conhece também, mas parece ter medo dele, talvez eu consiga que ele me ajude.Vou me arriscar, não tenho muitas opções. Preciso voltar para minha casa. E, por que essas pessoas ficam chamando esse infeliz de alfa? Será que estão loucas ou será que ele as obriga a lhe chamar assim?Assim que o tal de Magnos saiu da sala de atendimento. A enfermeira também deixou a sala e fechou a porta. Até o nome desse homem é presunçoso, homem arrogante. Doutor Hélio me olhou fixamente.— Você já pode me dizer qual é o seu problema? — Ele me perguntou gentilmente. Era hora de arriscar.— Na verdade, doutor, não tem nada de errado com minhas partes íntimas. Eu só precisava conversar com o senhor sozinha. — Falei. Hélio arqueou a sobrancelha.— O que gostaria de conversar comigo? — Perguntou.— Preciso de ajuda. Esse homem que me trouxe, ele me sequestrou. Estou se
POV AMÉLIA. Eu me emocionava todas às vezes que escutava os corações de meus filhos. Doutor Hélio, continuou passando o aparelho na minha barriga. Eu não entendia porque de sua emoção. Hélio então fez uma expressão estranha. — Esse batimento é muito forte para um filhote que está sendo gerado. — Falou o médico. Fiquei preocupada, será que ele já percebeu que tem mais de um coração batendo? Minha obstetra ficou surpresa quando percebeu que os corações dos quatro bebês batiam em perfeita sintonia, que parecia apenas um coração batendo. — Significa que meu filhote é muito forte. — Falou Magnos com orgulho dos meus filhos. Quando conseguirei me livrar desse ser? — Pode ser. — Disse Hélio. Percebi que Magnos lhe direcionou um olhar questionador. — Tem algo errado com os batimentos do meu filhote? O clorofórmio prejudicou meu filhote? — Perguntou Magnos. Eu também fiquei preocupada quando ele falou. — O que há de errado com meu filho? — Perguntei impaciente. — Se acalmem. Aparentemen