Victoria
Minha mente está girando, sim, eu pedi para ele ir até o fim, eu praticamente pedi para ele entrar em mim, para ele fazer sexo de verdade comigo. Nem eu consigo acreditar que fui capaz. A imagem do seu membro impressionante e grande, surge em meu cérebro. O medo toma conta de mim e eu cogito pensar em voltar atrás.
Mas Gross não é um maldito homem comum, ele é um macho Nova Espécie, ele não é Robert.
Não, ele não é Robert. Ele não só não se parece em nada com o desgraçado, como também me mostrou que pode existir uma sensação surpreendente, intensamente prazerosa, e eu quero saber como será senti-lo bem dent
GrossMe afasto de seu corpo, odiando a sensação de estar apenas alguns metros longe dela. Eu estou me acostumando com ela, pior, talvez esteja ficando viciado em seu cheiro e em seu gosto.Eu juro que tentei me controlar e manter o controle, não ser muito áspero e acabar ferindo-a, eu acho que quase consegui, pela primeira vez eu sei o verdadeiro significado de perfeição e paraíso, é estar dentro de Victoria e vê-la sentindo o prazer do meu toque.Eu a marquei com minha semente e com meu cheiro, sinto-me ainda mais possessivo. Tocá-la, compartilhar sexo com ela, foi a melhor sensação que já conheci na vida, é fácil ficar viciado nela.Volto para perto e a pego em meus braços.— Seu ferimento na costela! — ela exclama se preocupando comigo.— Você não é pesada e n&atild
Victoria— Maik. — falo descontente.— Pensou no meu pedido? — me lembro de sua ameaça e sinto raiva invadir meu ser.Eu o ignoro, andando para o outro lado do balcão, retirando duas xícaras de café que dois clientes haviam tomado ali, caminho até a pia e os deposito dentro.— Vai me ignorar mesmo? — o homem fala, alterando um pouco o tom de voz.— Estou trabalhando e não precisei pensar em seu pedido pois a minha resposta sempre será a mesma.— Por que, Victoria?! — exclama, raivoso e eu continuo caminhan
Gross— Eu tenho uma ideia do que fazer para você se sentir melhor. — falo de repente após ter ficado vários minutos pensando em coisas que poderia fazê-la sorrir.— E o que é? — ela me encara com curiosidade.— Você disse que queria me pintar, podemos fazer isso agora. — dou um leve sorriso.— Sim! É uma maravilhosa ideia! Eu vou pegar tudo que preciso. — se levanta animada e eu me sinto satisfeito em ter em poucos segundos atingido meu objetivo, que era ver um sorriso estampado em seu rosto.Algumas horas depois, estou sentado em um banco de madeira na varanda da
Victoria— Vamos entrar. Estarei preparado para lutar se por um acaso não for as pessoas que você disse. — Gross fala, arrumando sua calça.Ele me ajuda a levantar do chão e eu o sigo para dentro, com o medo começando a fluir. Pode ser Maik me seguindo, mas estranhamente ele nunca ousou vir até minha cabana, no entanto, pensando bem, antes ele também não tentava me beijar a força.Alguns minutos se passam e agora eu também consigo ouvir o barulho, parece ser de um helicóptero, o pensamento de que pode ser Homeland fica mais claro para mim.— Fique atrás de mim. — Gross manda, parecendo um pouco alt
VictoriaGross pega minha mão e se dirige para fora da varanda, andando tão rápido que tenho que correr para acompanhá-lo. Nenhum dos nós dois fala nada até estarmos a vários metros da cabana, passamos pelo helicóptero e quando me dou conta, estamos quase no mesmo lugar que o encontrei. Paro alguns segundos e puxo o braço dele para ele parar de andar.— Gross, calma! — exclamo, meio ofegante — Desse jeito vamos parar lá na cidade.Então ele para e solta minha mão, vira-se para me encarar, ainda parecendo bastante irritado.— Aquele macho ficou olhando para você! Ele queria ficar sozinho com voc&ec
VictoriaJá se passaram algumas horas, eles finalmente terminaram os reparos no helicóptero e disseram que irão partir amanhã assim qua o sol nascer. Eu me afasto observando de longe enquanto os quatro Novas Espécies comem com gosto o jantar que eu preparei.Me afasto lentamente e me sento no meu banquinho, aquele que eu sempre sentava para olhar as estrelas e consequentemente chorava, observo a tela com a pintura de Gross quase pronta, ela ainda está no mesmo lugar, meus olhos se enchem de lágrimas mas não sinto mais aquele vazio horrível do início.Ainda sinto muita falta da minha mãe, faz cinco anos que ela se foi, mas a dor não passou. As lembranças de sua morte caus
VictoriaSegundos depois de Timber tê-lo anunciado, um carro em alta velocidade freia bruscamente, deixando um cheiro de pneu queimado no ar. É um carro de polícia, não o que normalmente eu vejo Maik usando, mas lembro-me de que ele é um policial.— Está indo a algum lugar sem mim, puta? — Maik grita no instante em que desce do carro, apontando uma arma em nossa direção, somos todos surpreendidos por sua atitude — Então, você é o maldito que pensa que pode tomar o que é meu. Eu queria muito matar o desgraçado com quem ela disse que estava e fazê-lo na frente dela só torna tudo mais interessante, para que ela saiba que não deve me ignorar.
VictoriaHoras depois...Observo nervosa e trêmula quando Gross é levado as pressas para o médico, depois que descemos do helicóptero já havia uma equipe esperando no local de desembarque. Vê-lo sendo levado para longe de mim me deu uma sensação tão ruim que eu quis entrar em desespero, quero chorar, mas não irei fazê-lo, me deixa ainda mais vulnerável e fraca, não posso me dar ao luxo de ficar assim quando Gross corre risco de morrer.No entanto é inevitável como me sinto, além de me sentir totalmente deslocada sem ele, não sei qual será meu próximo passo, afinal, ele é a única razão para eu estar aqui.