00h22
“Já são mais de meia noite, e bom, todos ainda estão em casa e provavelmente ninguém pensava em ir embora, eu também não queria que eles fossem embora, seria chato se eles fossem”Jake se levanta do sofá e pega uma das batatas que estavam espalhadas pela mesa – Pessoal eu estava pensando aqui, faz tempo que a gente não joga vôlei então, bora jogar ?
Lucas virá pra Jake e diz – Tipo agora? Mano lá é perigoso a essas horas e provavelmente deve tá frio lá fora. Oque é um friozinho pra nós que já fomos trancados na sala fria – digo eu depois de achar a ideia da Jake boa – Então, bora ir ? “Todos concordam de ir embora estivesse tarde, sabíamos que estava frio, mas nós queríamos fazer algo de legal” Mona pega todos os pedaços de pizzas e batatas fritas e joga dentro de uma caixa de pizza – Bora! Vamos Lucas, vai da bom. Jake da um sorriso e diz – Siim! Ae pessoal, eu vou tentar pegar a moto sem acordar meus pais enquanto a Jenny pega a bola de vôlei na casa dela então ae a gente se encontra no parque Ferraz. “então nós fomos pro parque, uma parte no carro do vô do Décio e a Jenny foi com a Jake na moto, nós achávamos que seria só mais um jogo tranquilo em uma noite tranquila, mas eu acho que não dá pra chamar aquela noite de tranquila”. Droga ta trancado com corrente e cadeado o portão – Jenny diz isso enquanto tenta forçar o portão da quadra de vôlei.Jake se aproxima do portão e tira um alicate de corte grande da mochilaLucas com cara de espanto fala – Vo-você não tá pensando em cortar as correntes né? Jake da risada e diz – Não eu não sou burra de tentar cortar as correntes, eu vou cortar o cadeado, é muito mais fácil – Jake corta o cadeado.“Ficamos um bom tempo jogando, foi um bom jogo até, bom, a Jake caiu algumas vezes lá porque...bom, ela é a Jake, até que o Décio percebeu uma silhueta feminina saindo dentre as árvores
– Era ela ? Sim.”Jenny toda cansada olha para o Décio e percebe que ele tá com olhar longe, um olhar fixado pra trás dela então ela fala – Ei mano, oque foi ? Viu um fantasma – Jenny se vira pra também ver oque tinha tinha tirado a atenção do Décio no jogo – Ma-mano é aquela garota.
Décio inspira o ar e fala – Sim – Décio então segue em direção a garota – Ei! Você tá bem?Jenny da um grito – Segura ela, ela vai cair! A garota meio zonza estava prestes a ir de encontro ao chão então...Peguei! – Décio suspira depois de correr um pouco até a garotaPor favor me ajuda – a garota diz isso com uma voz cansada – Ele tá me seguindo, ele ta vindo, por favor me ajudem.Jenny se aproxima do Décio e diz – Mano, sua casa é a mais perto, vamos levar ela pra lá. Oque? Se meus vizinhos me verem levando uma garota pra casa ele vão falar pra minha vó – Décio fala isso enquanto tenta levantar a garota.Jake da risada e fala – cara, você foi com a Jenny e o Vini na sua casa e pegou o carro do seu vô escondido, levar uma drogada lá não vai ser nada comparado a isso.“ Vocês deveriam ter trazido ela aqui!
– A gente ficou meio em choque e também não achamos que isso era necessário Esta bem... Oque aconteceu depois ? – Fomos pra casa do Décio, mas quando entramos na rua dele ela ficou louca e começou a gritar e falar que trabalhávamos pra “Ele” Quem é “Ele” ? O vizinho ? – Não, era alguém bem pior, mas não vamos colocar a carroça na frente dos bois, bom, depois da garota ter ficado histérica a gente deu meia volta e levamos ela pra minha casa...”Bom chegamos – abro o portão da minha casa, todos entram, Décio e Jenny levam a garota pra dentro da casa e a colocam no sofá – Mano, a gente tava tentando te ajudar, por que gritou daquele jeito ? – Lucas diz isso enquanto leva um copo d’água pra ela.
A garota então olha pro Lucas com uma fisionomia cansada e fala – Desculpa, eu olhei pra aquela rua e só consegui pensar que vocês iam fazer algo de ruim pra mim. Décio se senta ao lado da garota e pergunta – Mas oque tem de tão ruim na minha rua ? Eu não sei direito como fui parar lá, eu só acordei em um quarto em uma casa grande naquela rua, a porta do quarto estava aberta, então eu sai, quando eu cheguei perto de uma das escadas eu senti alguém puxando o meu cabelo, era um homem com uma seringa na mão, na hora eu fiquei assustada e dei um soco no saco dele, ele ficou com raiva e dei um soco na minha cara e eu cai da segunda escada, foi assim que eu fiquei machucada, eu fiquei meio zonza, mas consegui correr mancando e pular pela janela da sala e depois o muro já que tinha uma—Escada com flores – Lucas a interrompe e olha assustado pra mim e por Décio – Eu já sei que casa é, lembra Vini ? A gente pulou o muro dessa casa diversas vezes pra pegar a bola de futebol quando ela caia naquela casa, mas garota como você conseguiu pular aquilo nesse estado? A garota olha meio confusa e fala – Eu não sei... acho que foi a adrenalina... Mas por favor, de vocês sabem quem ele é por favor não deixem ele chegar perto de mim. Tudo bem a gente te ajuda – Mona diz isso enquanto entrega um pedaço de pizza pra garota – você tá com fome ? Toma uma pizza, olha garota você foi bem forte, no seu lugar a gente teria morrido, as coisas aconteceram tão rápido assim mesmo ? A garota meio cansada diz – Si-sim. Jake se levanta e enche o peito de ar e fala – Nós vamos te ajudar, mas antes você precisa descansar, deita um pouco ae, a gente não vai deixar nada de ruim acontecer com você, eu já estive em perigo e todos me ajudaram, então pode confiar. Obrigado gente, vocês nem me conhecem mas me ajudaram, obrigado – A garota então fecha os olhos e capota.Jenny com uma garrafa de vinho na mão fala – caraca, a gente nem perguntou o nome dela. Lucas Otaku olha pra Jenny e fala – Mano da onde você tirou essa garrafa de vinho ? Jenny sorri e diz – Do quarto dos pais do Vini.2h“ Ninguém conseguiu dormir naquela noite, só a garota, Jake começou a ter uma crise de ansiedade e a se perguntar se oque aconteceu com aquela garota tem haver com oque aconteceu com ela em abril, todos nós ficamos tensos só de pensar que talvez as coisas poderiam estar interligadas. Aquele mês foi bem complicado, nós poderíamos ter morrido, só de pensar que tudo começou com uma entrevista de emprego faz com que tudo pareça uma grande comédia, e bom, a gente não queria que a teoria da Jake estivesse certa, isso assustava todo mundo. – E as coisas estavam interligadas? Sim”.8h 10
Jenny com cara de sono fala – caraca, a gente não dormiu né – Lucas da risada e fala – Mano, de nois aqui você foi a primeira a dormirA porta do meu quarto começa a se abrir lentamente e todos nós olhamos pra ela – Bom dia... – uma voz feminina ecoa do meu quarto e bom, a gente já sabe quem éJake ajuda a garota a andar já que ela ainda está mancando – Finalmente acordou – Jake diz isso com um sorriso no rosto.A garota da um sorriso e diz – obrigado. Então, qual o seu nome ? Digo enquanto ajudo a Mona a fazer o café da manhã da garota.Ela diz – KálythaJake chega perto da Kálytha e diz – que nome bonito, mas... você conseguiu lembrar de algo ? Tipo, como você foi parar naquela casa ?Kálytha olha pra Jake e começa a falar oque lembra – Tudo oque eu lembro é de mim saindo de casa pra ir na cidade, eu ia comprar uns jogos, depois disso, no caminho de volta eu lembro de uma mulher me parando na rua me oferecendo emprego, ela me disse que me achou bonita, perguntou se eu queria ser recepcionista na loja dela e se eu precisava de um emprego.“ A Jake ficou tensa com isso, oque aconteceu com a garota de um certo modo lembra muito oque aconteceu com ela em abril, ela começou a ficar ansiosa com isso, ela passou mal até, ela tem asma, por sorte a Mona tinha a sua bombinha de ar, se não a gente não ia saber oque fazer.
– Entendi, oque a garota falou depois ? Bom, ae as coisas começaram a ficar estranhas, tipo, muito...”Mona leva a Jake no quarto pra descansar, todos nós não sabíamos oque pensar – como era a mulher? – pergunto eu. – Ela era alta, cabelo liso curto e bem clara – Kálytha fala isso enquanto tenta se lembrar exatamente como ela era. – entendo... – digo eu tentando montar um bom argumento – Bom, primeiramente a gente deveria ir até a polícia e fazer um B.O contra o mano que mora na rua do Décio – digo eu achando que era o melhor a se fazer.
Lucas Otaku pausa o jogo e fala – melhor não, nós não temos provas contra ele, e se fizermos isso ele vai ficar em alerta e provavelmente viria atrás de nós e levaria a Kálytha, vamos ter que juntar provas primeiro e ir atrás dessa mulher e ver oque descobrimos. – É, melhor mesmo, então, aonde é a loja dela ? – pergunto pra Kálytha. Ela toma um gole de café e fala – A loja dela é a G2, sabe, aquele prédio gigante no centro. Mona faz uma expressão de confusa – mas como assim ? Aquele prédio fechou já faz uns dois anos. – Não, ele tá funcionando, e eles estão contratando mesmo sendo véspera de Natal – Kálytha responde.- Jenny se vira ligeiramente pra Kálytha – Jovem, a gente ainda ta em novembro, 15 de novembro de 2020. – N-não, a gente tá em 24 de dezembro de 2018, desculpa mas acho que você tá bêbada – Kálytha responde. Mona abre um pote de paçoca e entrega uma pra Kálytha e diz – Sim, ela tá bêbada mas ta certa, a gente tá em 2020, provavelmente a casa do vizinho estava em um clima natalino e isso mexeu com a sua cabeça.Lucas Otaku vira a tela do celular pra todo mundo e fala – Não, não é isso, eu já entendi oque tá acontecendo, garota, isso vai parecer meio bizarro mas acho que você tá desaparecida a dois anos, sabia que já tinha visto seu rosto em algum lugar, só não lembrava aonde – enquanto mostra um cartaz virtual falando sobre uma garota desaparecida.Todo mundo trava – como assim, eu to desaparecida ? Eu sai de casa ontem, vocês tão me tirando, eu sabia, vocês trabalham pra ele... – Kálytha diz isso com uma cara de assustada. – Não, calma, a gente não trabalha pra ninguém – digo eu tentando amenizar o clima.“ O Lucas então começou a ler a notícia pra todos, e o mais loco que podia acontecer aconteceu, a garota realmente é a Kálytha.
– Ela não se lembrava de nada ? Não, foi como se esses dois anos não tivessem passado pra ela. – Então oque vocês fizeram ? Começamos a investigar”.“ Algumas pessoas relembram de certos acontecimentos que aconteceram em certos lugares quando visitam o mesmo, então pensei se a gente levasse a Kálytha até o prédio ela se lembraria de algo, essa ideia parecia ser boa, fazia bastante sentido na minha cabeça – Bom, isso faz sentido, mas então... isso ajudou em alguma coisa ? Sim, vagamente mas sim”. Décio desce as escadas depois de ter ido pegar o celular dele no carro – Beleza pessoal, mas dessa vez vamos ter que ir de uber, a gente usou uma boa parte da gasolina do carro. – Jenny tira cinco bonoros do bolso – É pessoal, isso é tudo que sobrou... – Diz Jenny com cara de aborrecida. Lucas Otaku tira trinta bonoros do bolso – Temos trinta e cinco, acho que isso da pelo menos pra irmos até lá. – Mona da mais dez – Beleza pessoal! Vai dar certo, bora, vai dar bom. – Mona diz isso de uma maneira estranhamente animada, bom acho que o jeito da Jenn
- Droga! Não achamos muita coisa. - Jenny diz isso enquanto vasculha as gavetas de um armário na sala.- Vocês tiveram sucesso lá em cima ? - Jenny nos pergunta esperando que a resposta seja sim.Lucas se aproxima de Jenny com sua câmera Nikon - Bom, achamos algumas coisas. Se olharmos bem e com calma, depois nós vamos pode descobrir algo. Jenny sorri e diz simplesmente:- Haaeee boaaaa! - Jenny pega a câmera do Lucas na mão - Mano, o vizinho tem um mini laboratório na própria casa, a gente tem que mexer mais lá, talvez tenham coisas mais úteis."Eu podia ver os olhos de Jenny cheios de empolgação naquela hora, bom, nós todos estávamos empolgados naquela noite".Eu respiro fundo e digo - Eu também queria ficar horas procurando lá, mas não podemos deixar na cara que algo foi mexido lá.
“ Já faziam algumas horas que estávamos no porão, e ninguém quis falar sobre o fato da Mona ter sido sequestrada. Todos estavam tensos, ninguém mais sabia o que fazer, a gente tentava pensar o que podíamos fazer naquela semana, ia ser complicado investigar com tantos adultos a nossa volta, e nós precisávamos de um plano”.Kálytha ainda transtornada com o acontecimento começa a andar em círculos e a se perder em seus próprios pensamento. – A gente deveria ir atrás dela. – diz ela. Lucas otaku se vira em direção de Kálytha – Da Mona? – Kálytha responde que sim. – Pessoal, desculpa, isso tudo é culpa minha, vocês estão se ferrando por minha culpa, a gente deveria ir atrás da Mona, ela foi levada por minha causa. Jenny se aproxima de Kálytha com um leve sorriso. – Mano, me desculpa pelo que eu vou dizer, mas isso não é sobre você, é sobre protegermos a cidade de mais crimes como esse, e nós chegamos aqui porque foi escolh
" Sabíamos que não ia ser fácil bater de frente com a Lis, ela é realmente forte e rápida, mas não tínhamos escolha, nós precisávamos lutar até acharmos um jeito de derruba-la". - Muita audácia sua vir até aqui - Diz Décio enquanto olha a Lis comer seus biscoitos- E muita coragem também, ainda mais vindo sozinha - contínua Jenny enquanto destrava a arma Lis da um leve sorriso e pega seu taco de golfe que estava deitado no chão - Ah não, eu não vim sozinha... minha amiga está sempre comigo e olha só... ela deixou uma marca bem fofa na sua testa não é mesmo ? - Lis da risada - Mas dessa vez ela irá deixar uma marca bem maior! - Lis pula pra cima da Jenny com o seu taco de golf, porém Cris consegue puxar a Jenny antes que a mesma sofresse o ataque, então Cris aproveita enquanto Lis estava com sua guarda baixa e a desfere uma série de socos.
[ Ajudo Jenny a se levantar ]– Droga Cri-Cris... – Diz Jenny com falta de ar depois de ter levado um choque – Eu quase morri! Cris começa a pegar os itens da Lis – Ah para Jenny, foi só um choquezinho, sem drama ok? – Diz Cris dando risada.“A Cris não é muito de pensar o que a pessoa vai sentir, o que realmente importa é se o plano vai funcionar, bom, ela não estava errada, mas aquilo foi perigosa, mas no final a Jenny ficou bem e conseguimos sair de lá” [Décio liga pra Policia e saímos da casa][Tem várias pessoas na rua do Décio]– QUE BARULHO FOI ESSE ? O QUE VOCÊS ESTAVAM FAZENDO LA DENTRO ?! – Grita um homem Olho em direção a todos – Tinha um homem e duas mulheres lá dentro! Eles tentaram matar a gente! Mas conseguimos fugir, e sim, já ligamos pra Polícia! – Saímos mancando de lá mal ag
- Obrigado... mas... não precisa apertar tão forte - digo eu tirando a mão da Cris do meu ombro. - Já se acalmou ? - Pergunta ela.- Sim, pode continuar, primeiro nos fale sobre as crianças, estão usando elas pra quais fins ? - pergunto eu.- Desculpa, mas ainda não sabemos, por isso eu não falei muito sobre isso, nós vamos dar um jeito de descobrir. - Cris diz isso lendo o caderno aonde anotaram tudo o que descobriram.- Nossas únicas informações válidas são sobre o soro, ele age como uma "injeção de adrenalina", mas o que o diferencia dos demais soros é que ele muda o corpo das pessoas permanentemente, ou pelo menos na maioria na qual ele foi testado.- Eu não iria reclamar de tomar uma amostra disso, seria bom ficar mais rápida ou forte - diz Jenny com um sorriso no rosto - Talvez eu roube uma dose
São onze horas da manhã em uma quarta-feira fria, o alarme do meu telefone toca, hora de me arrumar pra ir pra escola, mas por eu ter ficado a noite toda jogando Sly cooper eu estou acordando as onze, "Droga" sussurro eu pra mim mesmo por perceber que tinha que ter acordado três horas mais cedo pra fazer o dever de casa, mas penso "tudo bem eu posso fazer na biblioteca da escola é só chegar uns minutinhos mais cedo", então me levanto rápido, tomo meu café da manhã barra almoço, tomo meu remédio pra ansiedade, escovo os dentes, jogo mais um pouco de Sly cooper e troco meu confortável pijama do Steven Universo pelo meu uniforme da escola que tá todo amassado por eu ter só socado ele dentro da gaveta, olho pro meu celular pra ver as horas e... meu Deus! São meio dia e quarenta minutos, to muito atrasado super atrasado, então, bora pro último dia de aula do semestre, e finalmente férias!Uma e vinte, chego pingando de suor na escola...-Aah que calor