Enril olha para a atitude desconfiada de sua metade e sorri: ela não mudou, apesar de tê-la aceitado. Ele se aproxima dela com um sorriso no rosto, sem deixar de ver como sua proximidade a faz corar.—Não seja tão desconfiada, Leia, e faça o que estou pedindo, por favor— respondeu Enril em tom de brincadeira. Gil, percebendo o nervosismo de Aren, aproximou-se dele e estendeu-lhe a mão. O Alfa olhou para ela com receio, mas, determinado, colocou em seu pulso um lindo bracelete de pérolas brancas e douradas com um delicado pingente em forma de lua crescente.—Perdoe-me, minha noiva, por não tê-la atendido antes— pediu Aren com uma voz pesarosa. —Gostaria de me acompanhar em um encontro de amantes pela matilha? Gil, animada e cansada de ficar presa, aceitou com entusiasmo o presente e a proposta de Aren.—Sim, eu quero, meu noivo! Mal posso esperar para sair e explorar. E obrigada pelo presente, é lindo— respondeu Gil, admirando a pulseira em seu pulso. —Agora vamos ver a sua, Leia,
Enril soltou uma risada genuína, feliz por receber o gesto de Leia e sentir sua proximidade. Por que ele nunca se deu bem com ela antes? ele se perguntava enquanto ria alegremente.—K,k,k,k...Sim, minha namorada, eu gosto muito dela— respondeu ele, com um sorriso radiante no rosto. —Obrigado por estar ao meu lado, Leia. Você é incrível, desculpe por tudo o que eu a fiz passar antes.—E você para mim, meu namorado, hee, hee, hee..., eu realmente gosto dessa palavra que ninguém sabe o que significa, hee, hee, hee.... Enril olhou para ela com alegria e, com sua confiança renovada, avançou com Leia, permitindo-lhe roçar o braço dela de vez em quando. Ele percebeu que, mesmo que não pudessem fazer o mesmo que o casal de Gil e Aren, eles ainda tinham uma conexão especial. Ele apreciava o amor que compartilhavam como metades, almas gêmeas destinadas, e isso lhe trazia grande alegria.Alpha Aren e Gil caminhavam alegremente de mãos dadas, desfrutando da conexão e do amor que compartilhavam.
A atenção de Enril foi rapidamente desviada para Gil, que estava sorrindo alegremente para a mão do Arconte Maior, que havia assumido o controle do corpo de Aren. Um brilho de ciúme brilhou em seus olhos, ameaçando fazê-lo brilhar intensamente. Gil, sentindo o desconforto de Aren, sussurrou em seu ouvido em um tom suave e reconfortante.—Meu noivo, não se iluda, eu só amo você, sou sua— ela perguntou a ele, tentando acalmar sua reação ao perceber como todos os jovens a olhavam com desejo. Aren assentiu com a cabeça, sentindo-se culpado por sua resposta impulsiva.—Desculpe, minha noiva, mas não gosto do jeito que eles estão olhando para você! Parece que querem devorá-la, e posso ouvir claramente seus corações acelerados. Não sei se consigo me controlar, minha Lua. Se eles continuarem olhando para você desse jeito, temo que não conseguirei me conter e reagirei de forma agressiva— confessou Aren, lutando para manter seu temperamento sob controle. Gil pegou a mão dela gentilmente, transmi
O Arconte Maior também, ao ouvir Gil chamá-lo de marido, sorriu e a abraçou possessivamente pela cintura. O Maior olhou para eles e sorriu, mas estendeu a mão para pegar a mão de Aren com insistência. O Arconte Maior destemidamente estendeu a mão para ele, fez com que seu humano fosse o único no controle, escondendo todo o resto e impedindo que o Maior, que tem o poder de ler almas, visse algo nele.—É verdade o que minha esposa diz, prazer em conhecê-lo, meu nome é Luc. —E ele mantém o olhar dela, fazendo-a ver uma vida simples de lobos.—Luc?—Sim, senhor.—Você nunca veio ao nosso matilha antes? O Maior insistiu, tentando se aprofundar na vida de Aren, mas seu Arconte Maior conectou as memórias humanas de Gil a ele e permitiu que ele as lesse.—Não, é a primeira vez— Enril intervém, fazendo com que eu solte a mão de Aren, —eu o conheci em uma de minhas viagens à cidade, eles me ajudaram muito. Agora vou deixá-lo para continuar com seu treinamento, meu irmão está me esperando.—O
O Maior estreitou os olhos para a pergunta de Enril, pensando que não deveria tê-la elogiado tanto, caso ela se revelasse uma falsa Lua, e respondeu à pergunta de Enril.—Não sei beta Enril, há algo de estranho com essa garota, embora, como eu lhe disse antes, ela pareça ser muito poderosa e estar no mesmo nível do Alfa Aren— ele fez uma pausa duvidosa. —Veja você mesmo, mas somente o Alfa e seu lobo Oto podem dizer se é verdade. Informe-nos se isso for verdade.—Vou deixá-lo, meu irmão precisa de mim. Eles saíram rapidamente do campo de treinamento, procurando um lugar seguro onde pudessem se trocar com privacidade. Encontraram uma espécie de caverna entre os arbustos e, usando sua capacidade de teletransporte, entraram instantaneamente na sala do trono, escondidos atrás das cortinas. Leia foi a primeira a notar a presença da garota misteriosa que estava se passando pela Lua que seria apresentada ao Alfa Aren, ela era da matilha Nanutet. Seu rosto refletiu surpresa e confusão ao re
Eles saíram para encontrar os visitantes, entre eles o Alfa da matilha Nanutet, sua beta, a falsa Lua, convertida à imagem e semelhança de Gil, e a bruxa, entre outros. Todos se viraram ao ouvir passos atrás deles. Enril, mantendo a compostura, cumprimentou-os educadamente.—Bom dia— cumprimentou Enril. —É uma grande surpresa tê-lo aqui. Ele se dirigiu aos assentos Alfa e Beta, mas manteve uma distância respeitosa, evitando qualquer aproximação desnecessária. Ele estendeu a mão em um gesto formal para que eles se sentassem sem apertar a mão deles, transmitindo, assim, sua desaprovação pela presença indesejada deles. O Alfa da matilha Nanutet, ciente da tensão no ar, tentou explicar a situação.—Perdoe-nos por aparecermos inesperadamente, sem pedir uma audiência, mas minha filha terminou seus estudos e, ao retornar, desejou conhecer seu noivo pessoalmente— explicou o Alfa do orgulho Nanutet, tentando justificar sua visita.Enril, com um olhar penetrante e firme, respondeu com calma,
Gil exclama, rindo alegremente, diante do olhar de todos os presentes que a olham incrédulos e se perguntam quem é essa humana que entra na sala do trono com total liberdade. Enril se comunica com Leia e entende o que está acontecendo, por isso não intervém. Gil ri, aproxima-se e abraça Oto pelo pescoço, que afunda o nariz em seu ombro, inalando seu cheiro. Ela o acaricia enquanto o impregna com toda a sua essência de metade. Instantaneamente, ela sente que Oto está prestes a perder o controle e que não há nada que ela possa fazer. Ela coloca a testa sobre a dele e chama o Arconte Maior, que assume o controle. A sala, alheia à tensão que se desenvolve entre eles, continua sua conversa. No entanto, Gil e Oto estão em uma luta interna, mantendo seu vínculo e resistindo à influência da falsa Lua e sua maldição. — Estou aqui, minha Lua, obrigado por me chamar. Ela ouve o Arconte Maior em sua mente e sorri ao responder à pergunta irritada de Lua.—Quem é você e como ousa abraçar meu noi
Oto, ciente da responsabilidade que advém de sua posição, contando com o apoio de seu irmão e sabendo do que o Conselho dos Antigos é capaz, leva um momento para refletir e se conectar com sua verdadeira essência. Após uma pausa significativa, Oto olha Lua diretamente nos olhos e responde com convicção. —Tenho certeza absoluta. Essa garota não é minha Lua. Meu instinto e o vínculo que compartilhamos não me enganam. O conselho dos Maiores pode confirmar isso— diz Oto, confiando na sabedoria e na imparcialidade dos Maiores. Ao mesmo tempo, ele os envolve no assunto. Todos os olhares se voltam para o conselho dos Antigos, que avalia a situação cuidadosamente e leva em consideração as palavras de Oto e Enril. O conselho, com sua experiência e conhecimento, desempenha um papel crucial na tomada de decisões e na manutenção do equilíbrio do rebanho. Entre os lobos antigos presentes, alguns há muito tempo acreditam que o aparecimento da Lua do Alfa poderia liberar o Arconte Maior que sup