Os rapazes estavam deitados na grama enquanto as moças colhiam flores perto deles. Enril estava explicando como eles poderiam fazer suas parceiras felizes.
—Vocês precisam convidá-las para serem suas namoradas— disse-lhes Enril.
—Achei que não fosse necessário, pois eles já sabem que somos suas metades— respondeu Oto. —Será que temos mesmo que passar por tudo isso de novo?
—K, k, k, k…— Enril riu divertido. —Oto, receio que sim. Mesmo que eles saibam que são nossas metades, eles esperam que façamos essa pergunta —disse o Arconte Maior
—Aren está certo, Oto. Temos que fazer isso, mas não se preocupe, faremos do jeito que os humano
Enril, entendendo a frustração de seu amigo, aproxima-se e coloca uma mão reconfortante em seu ombro.—Eu entendo como você se sente, Oto. Mas lembre-se de que estamos aqui para aprender e crescer, tanto como indivíduos quanto para ajudar os humanos em suas lutas e problemas. Mesmo que seja diferente do que conhecemos, essa experiência nos permitirá expandir nossos horizontes e entender melhor o mundo deles.—Além disso, não estaremos sozinhos— diz Gil, demonstrando seu apoio e pegando a mão de Gil. —Estamos juntos nisso e sempre podemos contar uns com os outros. Não importa o tamanho da universidade, somos uma matilha e vamos nos apoiar mutuamente. Sim, meu alfa? Dale, mude essa cara, nós estaremos juntos.&nbs
A secretária acena com a cabeça, ainda um pouco surpresa, mas disposta a ajudar. Ela pega todos os papéis que Enril lhes dá em um envelope de cada um deles e diz, depois de examiná-los—Eu entendo. Bem-vindo à nossa universidade. Aqui estão seus horários e números de salas. Se precisar de mais informações ou ajuda, não hesite em perguntar.—Muito obrigado, Srta. Secretária— disseram todos em uníssono, pegando seus respectivos envelopes com as informações.—Uma última sugestão— diz a secretária, fazendo com que eles parem antes de sair do escritório, —pinte seu cabelo de volta à cor original, pois está muito extravagante.
No apartamento ao lado, Geisi está discutindo acaloradamente com o Arconte Maior, que a observa em silêncio.—Você não precisava fazer isso! Eu quero ter uma vida humana, ter todas as experiências dessa idade. Mas você, com sua possessividade, já disse a eles que sou sua namorada e não sou, não sou! —assedia-a realmente.—Minha Lua...
—tenta explicar-se ao Arconte Maior. Mas ela interrompe-o ainda mais furiosamente.—Não me chame de minha Lua! Aren, se você não aprender a se apaixonar como os humanos, não seremos nada. Viverei aqui com você, mas como colegas de quarto, nada mais —Geisi amanhece fora de controle, determinada a viver como os humanos. O Arconte Maior Aren a ouviu em silêncio, sem contradizê-la. Ele desejava ver aquela que considerava sua Lua feliz, mas entendia que eles não podiam ficar longe dos seus indefinidamente.Aren sentiu a distância com Geisi aumentar. Ela estava se integrando cada vez mais a esse novo mundo, enquanto ele sentia saudades de casa. Ele temia que seus caminhos se separassem irremediavelmente se permanecessem ali. Eles estavam caminhando silenciosamente lado a lado quando ele a viu cumprimentando algumas garotas, ela se virou para se despedir, mas Aren a segurou.—O que é Aren? —perguntou Geisi, soltando o aperto de Aren sobre ela. —Você tem esporte agora e eu vou para a aula de pintura. Deixe-me ir, vejo você mais tarde.—Geisi, o que mais eu preciso 213 MAIS UMA VEZ A MESMA COISA
Oto e Aren olham para o irmão parado na porta, parecendo muito seguro de si, como se tivesse vivido como humano toda a sua vida. Depois olham um para o outro e avançam com uma expressão de derrota. Afinal de contas, Enril é o Beta deles, tem a obrigação de resolver os problemas que surgem para os Alfas.—Enril, você tem que nos ajudar, nossas meninas ainda exigem que as façamos se apaixonar por nós como humanos —diz Oto, caminhando ao encontro dele. — Fizemos tudo o que você disse e elas não estão felizes.—É que vocês são tão frios. Que história é essa de levar as meninas para escolherem suas próprias flores? —Enril explica. —Eu disse a vocês para aprenderem quais flores elas g
Enril toma a palavra, entusiasmado para compartilhar sua ideia, já que não é realmente uma má ideia, pois como Beta da matilha, ele é responsável por organizar tudo:—Ontem à noite assistimos a um documentário sobre matilhas de lobos e ficamos impressionados com a maneira como eles trabalham em equipe. Vimos como eles se organizam, se comunicam e apoiam uns aos outros para atingir seus objetivos. Percebemos que podemos aplicar esses mesmos hábitos em nosso jogo de futebol.Alpha Oto acena com a cabeça, compreendendo o rumo da conversa de Enril, e também acha que é uma boa estratégia, pois se ele ou Aren liderassem uma equipa destas, venceriam sempre os tolos humanos com as suas capacidades e continua:—
A fúria de Alfa Oto é imensa, ele não consegue entender por que eles não vencem a outra equipe quando são claramente superiores em habilidade. A culpa é do capitão da equipe, pensa ele, que não sabe liderar bem. O Arconte Maior, vendo a fúria do lobisomem, avisa seu irmão e a beta Enril pelo link.“Enril, faça alguma coisa— diz Aren pelo link, —você precisa fazer com que eles cooperem.”“Muito bem” — ele sinaliza para o técnico, que pede um intervalo.— O que é o Enril? —pergunta o treinador que pressente que vai perder, como já aconteceu tantas vezes.—Treinador, com sua permissão, acho que você
Os arcontes gémeos Geisi e Gil olham irritados para Leia, que suspira ao ver o seu namorado beta Enril passar a bola a Aren, que marca um golo formidável. Quando o burburinho se acalma, voltam a sentar-se e continuam a conversa.—Talvez eu me deixe apaixonar —contestou Geisi sorrindo com saudade. — Quero experimentar um garoto se apaixonando por mim.—Entendo —Léia diz desapontada e pergunta à outra gémea. — E você, Gil?—Não— Gil responde olhando para a forma como o seu alfa está a jogar. — Eu quero que Oto aprenda, não que outro homem faça com que eu me apaixone.—Não seja covarde, Gil— diz Geisi, desafiando-a. —Ou vo