184 A ARMADILHA

 A Deusa da Lua se voltou para a Adivinha Celestial, seu rosto refletindo uma tempestade de emoções. Seus olhos, que antes brilhavam com a luz de mil estrelas, agora estavam nublados de confusão e desespero.

—O que aconteceu, madrinha? —perguntou ela, com a voz trêmula. Havia um tom de súplica em suas palavras, como se ela esperasse que a Adivinha celestial pudesse reverter o que acabara de acontecer.

A Adivinha celestial suspirou profundamente, com uma expressão de pesar em seu rosto enrugado. Seus olhos, velhos e sábios, olhavam para a Deusa Luar com uma mistura de compaixão e tristeza.

—Eu a avisei— disse ele suavemente. Suas palavras pairavam no ar, pesadas com uma verdade inegável. —Ele só copul

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