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19. A Rainha Enganada

Os olhos se abriram, mas ela não conseguia perceber se estavam mesmo abertos. O breu a rodeava. Apesar de conseguir ficar em pé, preferiu engatinhar. Foi tateando com as mãos o chão, que parecia terra ou areia. Podia cavar com as mãos, mas não o fez. Seus pulmões inspiravam e expiravam, respirava, portanto sua estrutura era de genética básica. Apalpou a si própria, cada pedaço de seu corpo e tinha um corpo humanoide parecido com o anterior. Seus cabelos continuavam compridos. Estava vestida e acreditava que era com uma roupa muito parecida com a que tinha morrido, mas sem alguns detalhes, acessórios. Sua coroa, por exemplo, estava ausente. Ela ouvia somente o som do próprio movimento, nada mais, nem perto, nem distante.

Seus olhos pareciam começar a se acostumar com a escuridão e perceber levemente algum contorno de alguma coisa. Ela sentia que estava em um ambiente aberto, sentia uma leve brisa, sentia o cheiro de natureza. Um pequeno ponto no céu surgiu. Uma estrela apareceu, c
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